O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 115

[⚠️ATENÇÃO! Capítulo com conteúdo forte, caso seja sensível pule para o final.⚠️]

" Liberdade, justiça e igualdade, são mais que palavras, são perspectivas

" Liberdade, justiça e igualdade, são mais que palavras, são perspectivas. "

• RÚSSIA – CASA DOS VASSILIEV •

• RÚSSIA – CASA DOS VASSILIEV •

• RÚSSIA – CASA DOS VASSILIEV •

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• CONSTÂNCIA D'ANGELO •

Tive que sair às pressas daquele lugar, não consigo ficar muito tempo perto delas, o cheiro é horrível e mesmo sabendo que tomam banho suponho que não seja o adequado, suas peles estão encardidas e duvido que tenha sabão naquele porão. — Banho não é só de água! Tem que ter sabonete, shampoo são itens básicos para a higiene pessoal de qualquer ser humano.

— Jamais conheci ninguém que conseguiu sobreviver tanto tempo nessas condições! Nunca... — sequei minhas lágrimas e voltei a mexer nas panelas.

" Amaldiçoo esses russos filhos das putas! Ah! Como os abomino! "

Estava presa em meus pensamentos quando escuto passos pela cozinha. — O prazer que sentirei ao matar esse desgraçado será a mais gostosa de todas as mortes que já cometi.

" Que já foram muitas... "

Senti a mão do inútil do irmão do Ivo me alisando. Sorri ao visualizá-las dentro dessa maldita panela.

— Que sorriso é esse aí, Tancinha? Hm, você deve ser gostosa na cama. — sussurrou no meu ouvido me fazendo sentir nojo — Agora me fala, qual a razão desse lindo sorriso, ou melhor, por qual motivo ele se encontra nesse rostinho?

" Vou te matar filho da puta! "

— Nada patrão é que gosto dessas mãos fortes, quando for embora desse lugar arrancarei ambas fora e levarei comigo. — informei pegando minha faca louca para deixar só os pulsos presos aos braços — Quer uma sopinha?

— Quero você! Sei que quer sentar no meu mastro, sua safada, e como Ivo não se encontra podemos foder gostoso — penso que devo deixá-lo duro e cortar essa porra fora e socar nessa boca de merda — que sorriso lindo você tem!

" ... Hm, idiota! Deveria temer o que faço sorrindo... "

— Vem, senta aqui! — o arrastei até a mesa que tem na cozinha — Se comer tudinho vou te dar um presente. — Coloquei da sopa que já dei para todos.

— Cadê os homens dessa casa? — esclareci que todos estão comendo lá atrás — Eles ficam à toa quando meu irmão está ausente. Quando o gato sai, os ratos fazem a festa.

Meus olhos lacrimejaram por sentir sua mão imunda alisar meus seios novamente.

" Segura firme é... por um bem maior, aguenta! "

— ... Podemos brincar na cozinha já que estão de corpo mole, o que me diz? — aceitei controlando minha raiva, no braço ele me arrebenta, tenho que ser esperta — Nem precisa tirar a roupa, como está de saia é só levantar esse monte de pano e enterrar meu mastro grande na sua bunda que deve ser bonitinha.

— Sim! Podemos, e você nem imagina o que farei contigo patrão... o prazer me faz até chorar. Agora coma tudinho — contemplei minha obra-prima quando deu a primeira colherada — Come enquanto deixo esse negócio aí duro patrãozinho, que em breve você vai conhecer o inferno!

Gargalhei alto e reparei sorrir feito maledetto... isso imbecil, continua rindo filho da puta! Peguei a desgraça que chama de pau na mão e logo ficou duro. — Não se faz mais homem de pau grande! Olha essa mixaria aqui!

— O que tem nesse? ... Oh! ... Tancinha! — Passei a mão na faca e sorrindo admirei o veneno de rato começar a fazer efeito.

— Tancinha, é para os íntimos, você é um monte de lixo que assim como seu irmão Ivan, vão esquentar o lugar do Ivo lá no inferno desgraçado! Família doente! Minha senhora Alessandra, está toda machucada por culpa daquele desprezível do seu irmão! — Me abaixei e em um corte rápido com a faca amolada decepei o que chama de mastro.

— AH! ... — deu um berro, em seguida soquei o pau em sua boca.

— Chegará no inferno com o caralho na boca, seu estúpido, carne de porco! Ninguém! Escuta bem o que vou te falar miserável — cuspi em sua cara já desfalecendo —, nem uma pessoa fica viva após molestar uma D'Ângelo. Prefira ver o capeta do que a mim cheia de ódio! — Passei a faca afiada em suas mãos e tive um pouco mais de trabalho para desmembrá-la, assim que consegui, coloquei na panela de sopa.

— Aqui meu trabalho já está quase finalizado... — admirei sangrar e satisfeita com o ótimo trabalho fui ao fundo conferir todos caídos espumando pela boca — É Tancinha! Ótimo trabalho!

Fui ao porão ver se já estavam prontas e o cheiro me fez embrulhar o estômago.

— Mamãe! — A pequena berrou, aí me dei conta do sangue nas minhas roupas.

— Calma menina, vovó Tancinha chegou para te tirar deste lugar. — Declarei retirando minhas roupas no local para me banhar.

" Puta que pariu! Água gelada do caralho... "

Coloquei minhas roupas e olhei para minha senhora, que está bastante machucada e muito magrinha.

— Vamos embora desse lugar patroa... venham comigo!

— Por favor! Nos tire depressa daqui! — Percebi seu rosto bem magro e pude notar que ainda se encontra desacreditada.

— Menina Maceratta por gentileza, feche os olhos e só abra quando eu mandar. — a pequena concordou e logo estávamos fora do casarão dos Vassiliev — Inspira o ar puro minha senhora, sinta o frescor da sua liberdade.

— Eu nem acredito! Obrigada Constância... muito obrigada! — tremendo me agradeceu e pude notar estar bem pior do que imaginei — Aquele ali é o pequeno Ângelo?

— Sim, meu menino cresceu... — falei toda contente devido meu sobrinho ter ficado extremamente bonito e ruinzinho também, igual à titia.

— O que esse desgraçado fez contigo? — a pequena correu e se escondeu atrás da mãe — Calma, sou do bem, pelo menos para vocês, sim... Hm, temos que sair rapidamente deste covil! Nosso voo sai às 04:00.

— Os documentos da menina? — Perguntei, pois, mesmo em um avião particular, precisa de documentação.

— Elas serão embarcadas como carga tia. — Concordei e logo saímos em direção a um hotel fuleiro perto do hangar.

— Agora tomaremos mais um banho minha senhora... — anunciei para ambas que estão com um cheiro forte de suor — lavagem de verdade, se preparem porque esfregarei vocês duas. Ângelo! Cadê as bolsas?

Entregou-me tudo que exigi que comprasse para elas ficarem aparentáveis, já que anos de sujeira não conseguirei remover com tanta facilidade, levará tempo para o mau cheiro sair dessas duas.

— Mamãe! Tomarei outro banho? — segurei o choro ou me desabaria com essa situação — Fala mamãe!

— Vai, sim, filha, vamos juntas... — levei às duas para o banheiro e a animação da pequena é emocionante.

Fui com elas para o chuveiro e a primeira água saiu preta, esfreguei até ver a pele vermelha e nenhuma das duas reclamou.

" Já matei muitos por toda Itália, e morrerei honrando a profissão de mercenário que predomina em minha família e que iniciou com meu tataravô, mas essas mortes de hoje nunca fizeram tanto sentido... "

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