O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 168

" Felicidade é um fim de tarde olhando o mar, e a gravidade não te impede de voar! "

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•ALESSA AMATTO •

Assim que terminei de almoçar, resolvi subir somente com Lexie para o terraço.

— Irmã aqui é muito bonito! — Concordei com ela.

— Realmente irmãzinha, e em breve todos estarão aqui para ficarmos juntos em um ótimo clima familiar, esse galão ali no meio será transformado em uma fogueira para nos aquecer à medida que conversamos e damos muitas risadas como da última vez — Deixei a par dos próximos acontecimentos.

— Todo mundo? — balancei a cabeça confirmando — Ângelo também?

— Óbvio que sim! Sabia que sua companhia é importante para você e o quanto gostam de conversar um com o outro, por isso o convidei, ele me fez a mesma pergunta e quando confirmei sua presença garantiu que viria... — sorriu animada deixando minha curiosidade aguçada — Lexie, você acha, que gosta dele? — levantou o ombro como se não soubesse a resposta — Claro que gosta, conheço perfeitamente como é ter esse sorriso no rosto. Tudo bem que ainda seja novinha, mas essa é a idade de se apaixonar.

— Não posso gostar dele, Ângelo já achou o amor. — Inocente explicou.

— Entendo, mas já passou por sua cabeça que ele esteja gostando de você? — Ela é minha irmã, penso que não deve ficar perdida em relação aos seus sentimentos, ao contrário dos demais adultos dessa família devo ensiná-la como enxergar os sinais.

— Acredito que não, ele é muito bonito para gostar de mim Alessa, não mesmo! — Alisei seus longos cabelos.

— Senta aqui, quero fazer duas tranças para ficar ainda mais linda com essa touca. — animada retirou e levou ao nariz para cheirar a peça — Posso saber de quem é?

— Minha, Ângelo me deu. — Esclareceu e tornou a cheirar o tecido grosso.

— Vocês são tão fofos juntos! — afirmei dando início a trança que logo ficou pronta — Me dá.

Pedi e coloquei novamente em sua cabeça.

— Você deveria cortar um pouco esses cabelos, o que acha de irmos até a nossa mãe para fazermos juntas? — Animada concordou.

Fomos para a cozinha onde encontrei minha mãe, Constância e Antônia, compartilhei com elas nosso plano e fiquei sabendo que Antônia sabia como fazer, prontamente seguimos para o quarto da nossa mãe enquanto os rapazes continuam trancados no escritório trabalhando.

Durante toda à tarde nos divertimos em nosso momento de beleza, cortamos os cabelos pouca coisa abaixo dos seios e o meu que já eram ondulados após retirar o peso como disse Antônia, formaram alguns cachos grandes e o cabelo criou mais volume. Tancinha trouxe uma pinça para limpar nossas sobrancelhas e aproveitou para arrumar a de Antônia também.

— Nossa, ficou lindo! — minha mãe afirmou se olhando no espelho — Pareço até mais atraente.

— Para com isso, minha amiga, não precisa se sentir insegura. — Tancinha pronunciou as palavras que estavam circulando em minha boca — Você é linda ao natural, só está magra.

— Exatamente! Logo estará com seu peso normal, já que tem se alimentado melhor e feito suas refeições no horário certo. — afirmei alisando seu rosto — Lexie pegou corpo mais rápido, devido seu metabolismo ser totalmente diferente.

— Verdade, estou fortinha e pelo visto tenho que ficar mais porque Ângelo disse que vai me ensinar como me defender, mas só começará depois que eu estiver com o peso ideal. — Relatou penteando seus cabelos recém cortados toda animada.

— Meu Deus! Essa menina gosta do meu Ângelo! — Tancinha declarou ganhando a atenção de todas que estão cientes desse fato.

— Eu não! Ele já encontrou o amor verdadeiro. — Tranquila, repetiu o mesmo discurso que me contou mais cedo.

O silêncio caiu sobre nós, minha mãe segurou as mãos de Tancinha e murmurou algo em seu ouvido. Fiquei curiosa, porém não vou perguntar, foquei em Antônia distraída alisando a barriguinha que já começa a aparecer. Suponho que os dela devem nascer primeiro que o meu Vincenzo devido sua barriga ser consideravelmente visível.

À noite já havia caído quando Domenico entrou no quarto e viu que estamos de novos visuais.

— Está linda, La mora, na verdade, todas estão! Vamos? O pessoal já foi para o terraço. Emilia e Sandra fizeram um caldo para nos esquentar nesse frio. — comunicou, entrando no closet e pouco tempo depois voltou com nossos agasalhos — Aconselho que se protejam bastante desse frio, apesar da fogueira acesa é bom nos mantermos aquecidos.

Ficamos de acordo e não demorou muito para estarmos no terraço, comendo e bebendo. Olhei mais para frente, avistei Lexie e Ângelo sentados conversando.

— Acredito que o amor chegou para esses dois. — Sussurrei no ouvido do Dom, e tomei um susto com ele pulando eufórico.

— Amor, nem te conto! — como estou sentada em seu colo me abraçou ainda mais para compartilhar a fofoca — Ângelo é virgem!

— Mentira! Ai Dom, que lindo! Será uma linda descoberta para os dois.

— Sim, mas só daqui a 10 anos, como disse meu pai. — sorrindo me comunicou — Sei que Ângelo respeitará sua decisão.

— Como você sabe? — Perguntei tendo minhas dúvidas.

— Suponho que sim, o conheço há bastante tempo. — achei sua resposta vaga e por ora decidi não ir mais a fundo nesse assunto — ... La mora, amanhã tenho que trabalhar, devido os últimos acontecimentos, fiquei atolado de coisas para fazer.

— Combinado e quanto a mim, começarei a pintar. — informei ganhando um beijinho no pescoço — Dom... tenho ótimas dicas para colocarmos em prática no nosso "vamos foder" se prepara!

— Mio amore, não preciso, nasci preparado! — acabei gargalhando da forma como falou balançando as sobrancelhas — Vem quente que estou fervendo!

— Sossega! Hoje não acontecerá nada. — joguei logo um balde com gelo em sua safadeza, visto que foi só comentar dos meus planos para sentir seu ereto duro na minha bunda — Hoje vamos apenas dormir.

— Entendo e aceito tranquilamente, é por uma boa causa! Aguento esperar mais vinte e quatro horas. — Safado sussurrou em meu ouvido.

Ficamos em nossa conversa paralela por um bom tempo, à noite estava uma delícia. Avistei de longe que Lexie havia pegado no sono deitada com a cabeça no colo de Ângelo, que discretamente faz carinho em sua orelha no mesmo tempo em que conversa com meu pai Fabrizio. — Se depender de mim, a minha irmã viverá o seu lindo conto de fadas.

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