O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 172

" Sou como a água do rio: ora riacho manso, ora cachoeira desabando. "

• 02:00 AM – CUNEO

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• ALESSANDRA AMATTO •

Definitivamente me sinto ótima e minha libido cada vez mais elevada.

" É muita loucura duvidar que o homem que esperou por tantos anos para estar comigo novamente não me desejasse com tanto fervor... "

E que fervor... Rico é grande e não me refiro apenas na altura, é bem robusto, minhas paredes vaginais estão extremamente doloridas. Esse banho, de fato, aliviou minhas dores.

Respire profundamente relembrando cada momento intenso vivido poucos minutos atrás ao lado do homem da minha vida. — Embora tenha conhecimento que amanhã meu corpo pedirá cama o dia inteiro, não me importo.

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Já faz mais de 30 minutos que estou debaixo da água morna relaxando meu corpo. Mesmo cansada e com sono, aprecio a companhia do meu Rico, com suas mãos grandes e macias alisando meu corpo ainda magro.

— Case-se comigo, Alessandra. — Não sei ao certo se foi um pedido ou afirmação.

— ... Claro que sim, é só dizer o horário que estarei lá meu amor. No entanto, se puder esperar até minha aparência melhorar um pouco mais, ficarei agradecida. — comuniquei sincera — Quero estar linda ao seu lado para festejar o tão sonhado dia do nosso casamento.

— Um mês! Em relação ao comentário de linda, aos meus olhos, nunca deixou de ser, e sei que durante um mês se empenhará ao máximo para melhorar sua aparência como tanto deseja, já que para mim, o que realmente importa é você ao meu lado com uma aliança em seu dedo anelar e meu sobrenome... amo-te demais e vou te amar até o último dia da minha vida.

— ... Você sabe como, na verdade, sempre soube usar as palavras muito bem, senhor Enrico Maceratta — com um sorriso bobo declarei e suas mãos serpentearam por meu corpo, ficamos de namoricos por um bom tempo.

Sentindo seus beijos em minha nuca, pescoço e com suas mãos acariciar os meus pequenos seios..., mas não passamos disso. Fiquei feliz porque se ele quisesse com certeza cederia aos seus encantos, porém, meu corpo precisa de descanso.

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— UMA HORA DEPOIS —

— Amor... — chamei sua atenção de modo a entrar em um assunto que venho percebendo que o tem deixado bastante apreensivo.

— Oi! — coloquei-me de frente para encará-lo, e logo me colocou sentada em seu colo — Diga!

— Nossa menina é curiosa demais Rico, durante o encontro das garotas, Lexie ouviu parcialmente à conversa onde exclusivamente falávamos dela com Ângelo, depois o mesmo assunto tornou a surgir no quarto enquanto estávamos cortando os cabelos... diante de tudo que presenciei, resolvi que tenho obrigação de explicar que se sente assim por estar apaixonada por ele — demonstrei minhas intenções e para minha surpresa ele concordou.

— Faça isso, meu amor, não há ninguém melhor do que você para guiar nossa filha. Não nego que inicialmente foi um grande problema para mim, na verdade, nem posso mais dizer que chegou a ser um, evidentemente Ângelo será um ótimo namorado. — tais palavras me deixaram mortificada, sendo que abordei o assunto somente para explicar sobre seus sentimentos, e ele já está permitindo namorar — Suponho que as piadinhas do Domenico são intencionais.

— Não entendi! — Declarei confusa.

— Mais cedo tive uma conversa reveladora com Ângelo e Nico esteve presente, pois como irmão dela deveria saber do assunto em questão. — respirou fundo antes de continuar — Fiz uma brincadeira dizendo que daqui a trinta anos Ângelo poderia namorar nossa filha, notando seu desespero, brinquei um pouco para descontrair, aí, reduzi para dez, e, nem imagina minha alegria, o rapaz aceitou sem argumentar... nem reclamou, mas garantiu que aguardaria o tempo determinado.

— Isso significa? — o encarei séria antes de continuar — Rico, permitirá que nossa filha, aos 14 anos, namore um homem de 20? É isso que você está querendo me dizer? — À pergunta chocou até mesmo a mim, quando percebi já havia falado.

— Não! É claro que não. Farei da seguinte forma, primeiramente conversaremos com Lexie para saber o que deseja com Ângelo, dependendo de sua resposta, poderemos estipular uma data para o namoro iniciar, porém, pelo pouco que vi da minha filha, ela gosta dele e com base no que você disse mais cedo quando estávamos no terraço se de fato, ela acredita no amor verdadeiro, devemos ser sinceros para não a deixar no escuro sem conhecer os próprios sentimentos. — Fiquei aliviada e completamente de acordo.

— Sabe Rico, hoje conversando com Alessa... observei que minha filha agora é uma mulher! Fiquei tão orgulhosa com as palavras firmes que me deu enquanto cortava meus cabelos, também percebi como admira o relacionamento dos dois, Lexie, coitada, deixou claro que não pode gostar do Ângelo devido ter encontrado outra pessoa, isso me incomodou demais. Por este motivo resolvi conversar contigo porque senti na pele o que é ser impedida de estar com alguém que se ama, me recuso fazer isso com a nossa filha, é claro que não aceitarei esse namoro de imediato, mas se ambos concordarem podemos esperar mais dois ou três anos no máximo.

— Ótima ideia! Domenico compartilha da mesma opinião e como já conversei com o Ângelo, pretendo não tocar mais nesse assunto, pois vejo que embora seja durão, e, trabalhando com o que sabe fazer de melhor, ainda assim é um garoto. Alessandra, quando confessou que ainda era virgem! Fiquei chocado e não nego que... a notícia me deixou bastante aliviado.

— Por quê? — Perguntei sem entender.

— Deixe-me explicar: por ser puro como nossa menina, precisa ser instruindo por alguém que entende do assunto, "eu" e, obviamente, saberá esperar o tempo certo. Se fosse um homem feito, teria diversas experiências com mulheres em sua cama, hum... sendo assim, de fato, esse relacionamento com minha filha não sairia tão cedo, contudo, por ser um rapaz ingênuo, e se acontecer antes do tempo, não vejo problema, nem vou me opor.

— Que bom, fico feliz em compartilhar contigo o que me incomodava meu amor. Então, seguiremos com seu plano, conversemos com ela pela manhã. — afirmei, em seguida fomos para o quarto, coloquei minhas roupas de dormir é claro, e com um pouco de dificuldade o ajudei trocar os lençóis — Essa ideia de matar a saudade refletirá em meus músculos durante dias.

Desabafei em voz alta, e fiquei extremamente corada quando ele riu das minhas palavras. Finalmente nos deitamos, repousei minha cabeça sobre seu braço e logo peguei no sono.