O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 173

Resumo de • VAMOS CONVERSAR • ¹⁶²: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ

Resumo do capítulo • VAMOS CONVERSAR • ¹⁶² do livro O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ de KiolaFritiz

Descubra os acontecimentos mais importantes de • VAMOS CONVERSAR • ¹⁶², um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ. Com a escrita envolvente de KiolaFritiz, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

" O amor é a única flor que desabrocha sem a ajuda das estações. "

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• ALESSA AMATTO •

Despertei com vontade de ir ao banheiro, quando retornei encontrei Lexie acordada, alisei seu rosto e recebi um sorriso sem graça.

— Desculpa, não queria te acordar — me retratei e ela balançou a cabeça em negação — já havia acordado, é isso?

— Sim, não consegui até agora. Estava cochilando lá no terraço, mas não dormi... eu... irmã, estou confusa. — Estendi minha mão para se apoiar e sentar.

— Vamos lá na cozinha, estou com fome e Emilia deixou meu franguinho na geladeira, o que me diz de dividirmos enquanto conversamos um pouco, hein? — o sorriso cresceu em seus lábios e meu coração ficou quentinho — Vou somente avisar ao Dom, para ele não ficar preocupado.

— Tudo bem, irmã... cadê minha touca? — contei que Ângelo havia colocado no bolso ao descer com ela nos braços evitando que caísse no chão — Ele me deu e tomou!

— Não... — sorri da forma como entendeu, dei a volta na cama para falar com o Domenico — Dom...

Com cuidado o balancei evitando assustá-lo, e assim que seus olhos me encontraram deu um sorriso.

— Me acordando para o vamos fo... — cobri sua boca de forma que visse que não estou sozinha, e mostrei Lexie para que visse nossa irmã parada fitando ele com aqueles grandes olhos azuis — ... O que aconteceu?

— Nada, amor, vamos juntas esquentar o meu franguinho, só te despertei para saber onde estamos e não ficar preocupado, ok? — Confirmou, e lhe dei um beijinho rápido.

— Não demorem, se não vou atrás de vocês! — Informou e voltou a dormir. Segurei a mão da minha irmã e seguimos para à cozinha.

— Por que fingiu estar dormindo? — Perguntei curiosa.

— Não queria que ele me colocasse no chão, embora realmente, naquele momento, sentia sono. Foi devido ao que escutei da conversa de vocês três que me despertou, estou até agora pensando no que estavam conversando... — revelou sentando à mesa.

Liguei a luz da cozinha para não ficarmos no escuro e coloquei o frango no micro-ondas para aquecer, peguei dois pratos, uma jarra de suco e cortei duas fatias grandes de pudim de pão para comermos depois do frango, coloquei sobre a mesa e cobri para não pousar nenhuma mosca, assim que o frango ficou pronto me sentei ao lado dela e segurei sua mão.

— Posso opinar como vejo essa situação? — permitiu, em seguida, levou um pedaço do frango à boca — Para quem está de fora dessa relação entre você e o Ângelo, é mais fácil enxergar que você também gosta dele.

— Eu gosto... estou certa disso, mas, por que ele gosta de mim? — Suponho que devo enumerar as muitas qualidades da minha irmãzinha e, óbvio, contar o que ele nos disse.

— Primeiro, és linda! Você tem noção disso? Que seus lindos olhos azuis gigantes te deixam encantadora?

— Acredito que não! Eu não sou bonita como você, ou Antônia! Aqueles cabelos vermelhos dela realmente são muito bonitos, eu, sou só eu! — Observei seu rostinho triste.

— Como assim? — Respirei fundo de modo a pensar na melhor forma de explicar meu ponto de vista.

— Não sou como você, que embora seja mais nova, tenho certeza que possui mais conhecimento sobre a bebida do que eu, mas julgo que a metáfora que usarei aqui, cairá muito bem com o futuro de vocês dois.

— Ainda não sei tudo, mas em breve saberei, só não entendo como o vinho tem a ver comigo e com Ângelo.

— Digamos que vocês são as uvas... presas no galho da videira... hm, estão verdes e totalmente inapropriadas para o consumo ou degustação. Terão que amadurecer e, após o período estabelecido de colheita, finalmente poderão se misturar, se conhecer melhor, trocar um carinho, um afago, mas para isso acontecer, levará um pouco de tempo.

— Você está querendo dizer que preciso ficar mais velha? Ter mais idade, é isso? — concordei em silêncio — Por quê?

— Ângelo é tão inexperiente quanto você, creio que meu sogro colocou na mente dele que és uma criança e isso é mentira, evidentemente já possui idade para se apaixonar e até de namorar... mesmo aos quatorze, o fato é que ele já é adulto, então, tem essa situação de esperar assim como o vinho. Digamos que esteja em processo de descanso e daqui a um ano ou dois, talvez, seja o ideal para esse namoro. Ângelo pode ter mais idade, contudo não sabe de nada relacionado ao amor e isso é bom, tornando vocês ainda mais conectados, é uma coisa que descobrirão juntos.

— Entendi... tenho que esperar para viver o amor? — Balancei de leve a cabeça concordando.

— Basta compreender que os dois são um vinho que precisa descansar para serem futuramente degustados. Tens um ponto a seu favor... todos nessa casa admiram o amor de vocês, leve o tempo que for, no momento certo se entregarão reciprocamente e será divino.

— Compreendi, e esperarei. — sorrido confirmou e fiquei extremamente feliz de poder ajudar a esclarecer as coisas para ela, afinal de contas! Não é isso que irmãs mais velhas fazem? — Sou sortuda... encontrei o amor tão novinha!

— Sua sorte não tem nada a ver com o fato de ser nova, e, sim, por ser verdadeiro. Quando tiver idade para participar do clube das garotas, acredite em mim, deixará Ângelo de cabelos em pé — falei e depois me arrependi, pois, sua cara de curiosa deixou claro que vai me sufocar com perguntas.

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