" Sempre que tiver a chance, seja luz na vida de alguém. "
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— Dom, quero comer um pedaço desse bolo — com um sorrisinho arteiro se aproximou, passou o dedo na parte de trás e levou à boca, soltando um longo suspiro, me olhou com a cara toda suja — tão delicioso! O que me diz de arrancarmos um pedacinho dessa parte aqui? Ninguém descobrirá.
A abracei por trás e expliquei que em poucas horas poderia comer quantas fatias desejasse, mas que esperasse os parabéns depois da missa.
— Tudo bem! Cadê o que Emilia preparou para mim? — fui até a geladeira e puxei um bem menor com algumas fatias faltando — É só para mim?
— Acredito que sim, mas não coma muito, sairemos para jantar fora, mia Bella. — Sem reclamar, tirou uma pequena fatia e a acompanhei, nos sentamos à mesa da cozinha e logo minha irmã juntou-se a nós.
— Oi! Irmã, preciso falar contigo... — Percebi precisarem de privacidade e voltei para o sótão.
Quero tudo pronto para quando chegarmos do jantar. Assim que entrei encontrei meu pai e meu tio Fabrizio.
— Nico, esse lugar é lindo meu filho — concordei com ele — a casa é imensa para vocês dois, planejam ter quantos filhos?
— Não sei, depende da Alessa, com toda certeza teremos mais de um, ela já deixou bem claro.
— Planejo gerar mais um filho e espero que venha um menino — Antônia anunciou enquanto limpava o chão.
— Antônia, descanse um pouco e podem descer tranquilas que damos conta do que falta. — Às duas pararam o que estavam fazendo e se retiraram.
Alisei meu rosto pensando por onde começar. Mesmo que falte pouco, me sinto perdido.
— Está nervoso, Nico? — concordei — Não deveria, filho, ficou tudo perfeito. Hmm, queria te fazer uma pergunta.
— Sim! — Permiti enquanto pegava as embalagens das luzinhas espalhadas pelo chão.
— Gostaria de saber se podemos morar aqui, se não for pedir demais Nico, quero ficar próximo de vocês, minha casa é a três quilômetros e mia donna quer ajudar a raio de sol com meu netinho.
— Claro que pode pai, a casa é imensa e será ótimo ter vocês por perto já que meu tio mora logo aqui na frente. — Esse pedido realmente me deixou animado, gosto da família unida e a casa cheia de alegria.
— Que bom, todos próximos, como diz minha sobrinha "Solo uno!"
— Por falar nisso, o que faremos do vinho Solo Uno? — questionei sabendo que meu pai já abraçou a ideia. — Lexie está focada nisso, Alessa até comprou um telefone para ela fazer suas pesquisas.
— Primeiramente ela precisa decidir qual será o tipo, comentei com Parisi que ficou animadíssimo com a ideia de um vinho novo, e ansioso como é, deixou por nossa conta transmitir para Lexie sua proposta e aguardar sua decisão.
— Podemos respirar mais aliviados, temos nossa própria enóloga aqui em Cuneo e como ficaremos de vez, a filha do Parisi está vindo para cá. — praticamente me engasguei com o ar que puxei com exagero — Nico! Calma filho, o que foi?
— Merda! Pai... eu, olha ela não pode vir. — Fiz o pedido, na verdade, tentei impedir, contudo, meu pai está com aquela fisionomia de que não mudará de ideia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...