"O sexo é apenas sexo, mas o amor, ah... o amor é foda."
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•ALESSA AMATTO •
Entramos para nos juntar aos pombinhos, fazendo uma bagunça tremenda, voltamos a falar do novo vinho e mesmo após o jantar ainda me sinto com fome. Fui à geladeira pegar o bolo que Emilia deixou para gente.
— Vou te ajudar — Lexie veio toda animada — que foi? — Questionou com aqueles olhos lindos azuis me encarando.
— Não agora, mas posteriormente eu e você teremos uma longa conversa, tudo bem? — disse que sim — Qualquer dúvida que tiver com relação ao beijo pode me perguntar que terei prazer em esclarecer.
— Ai, que bom! Estou cheia de curiosidades e Ângelo é igualzinho a mim. — ruborizada revelou — Muito obrigada, amanhã, depois da missa conversamos.
— Ótima ideia. — agora mais tranquila, cortei um pedaço de bolo bem generoso para cada um de nós e Lexie me ajudou a colocar na mesa — Acredito que nenhuma comida me satisfaz mais que a da Emilia e Sandra! A gente comeu tanto lá no restaurante e não foi o suficiente.
Desabafei dando uma colherada no bolo na minha frente. — Hmmm, gemi em aprovação — Melhor bolo que já comi!
Enquanto conversávamos sobre o nosso jantar, verifiquei as horas e vi faltar pouco para meia-noite. Senti uma certa tristeza, pois o quadro não ficou pronto.
Depois do "Vamos foder" finalizo e deixo tudo preparado para entregá-lo ao amanhecer.
Saí do meu devaneio com a risada escandalosa de Ângelo por causa dos relatos que Domenico anda compartilhando do passado dele com o Gaetano. Lexie estava horrorizada agarrada no braço de Ângelo com a história do colchão e da babá morta.
— Fiquei dias sem dormir! E Gae só ficou satisfeito quando ateou fogo no colchão. — Chorando por causa da crise de riso que teve, Dom finalizou os relatos admirando a cara de pavor da nossa irmã.
— O Sr. Gaetano é doido! — Ângelo falou se recuperando — Isso, sim, é infância... meu Deus, dois malucos.
Minha mãe e Enrico invadiram à cozinha com olhares curiosos por causa da nossa farra.
— Vejo que estão alegres, significa que a noite foi boa! — Ela declarou com um sorriso enorme no rosto, nos pegando desprevenidos.
" Todo mundo se calou, como se estivéssemos escondendo algo. "
— Claro que foi mamãe! Gostei bastante, o restaurante é lindo e aconchegante, um lugar excelente para uma confraternização em família, podemos ir de novo e vocês dois vão conosco! — para nossa alegria minha irmã quebrou totalmente o silêncio com a sua euforia e animação exagerada — tinha música e muita gente bonita.
Respirei aliviada e tenho certeza que Dom e Ângelo também, pois parecia que o comentário da minha mãe era uma acusação, tipo: peguei vocês na mentira. Creio que a felicidade da Lexie tenha dissipado essa suspeita.
— Vamos, sim, filha. — com um clima mais leve, ficamos ouvindo Lexie falar da comida e de tudo que viu no restaurante — Fico feliz que se divertiu.
— Eu amei! — Sincera declarou e voltou a sentar com Ângelo.
— Estávamos esperando vocês chegarem. — Enrico se aproximou com um sorriso imenso no rosto — Aqui, filho — lhe entregou uma caixinha na cor preta aveludada —, feliz aniversário, meu ragazzo, que Deus e a virgem Maria lhe abençoe grandiosamente.
Animado, Domenico levantou para lhe dar um abraço apertado. Estava admirando a felicidade deles, quando minha mãe se aproximou.
— Aqui, filha, feliz aniversário, meu amor, estou extremamente feliz de passar essa data junto de ti e ainda mais contente de poder comemorar contigo mais um ano de vida. Sinto muito orgulho de você, meu raio de sol. — Me entregou uma bolsa que segurei animada, em seguida lhe dei um abraço de gratidão.
— Obrigada mãe! Não precisava. — Agradeci e voltei a me sentar, devido ao peso do saco, firmei o embrulho na mesa louca para ver o que havia dentro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...