O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 203

FELICIDADE

“É a busca incessante por histórias que façam o seu coração sorrir por dentro”.

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• ALESSA AMATTO •

Aquele sensação de que devo levar essas meninas para casa está me sufocando e com isso fica muito difícil de disfarçar minha cara de aflição.

Respirei fundo e voltei a admirar, Aurora que está passando a mão toda suja de tina rosa no rosto e sorri, porque ficou um risco grosso pouca coisa acima da sobrancelha.

— Vem cá vovó, pinta aqui nesse canto Caterina, Guilia bota mais verde nisso meu amor — apontou o local e rapidamente ela se aprontou em executar o pedido —  aqui mesmo, nossa como você é talentosa meu amor.

— Vó, esse canto aqui é a cor que tá com a Aurora, né? — sorri, pois estão fazendo uma rosa bem grande e minha mãe está toda boba por ser chamada de “vó” — Vem cá Aurora, deixamos essa parte pra você.

Se colocou de pé para ir buscar a irmã que está perto do Ângelo pintando a camisa dele de rosa ao invés do papel. — Cobri minha boca espantada, pois ele nem viu.

— Ângelo! —apontei para a banguça que minha pequena fez.

— Eita, minha mãe vai me bater por isso, ela vive reclamando das minha roupas sujas de sang... — parou e olhou para as crianças — de vermelho, mas talvez ela não brigue por ser essa cor linda.

— Sua mãe? — perguntei, pois não a conheço.

— A mãe dele é a Sandra, meu raio do sol. — minha mãe respondeu e ele confirmou — Fica tranquilo, Ângelo, ela não vai brigar, tenho certeza.

— Também tenho, mas dona Sandra tem uma mão pesada. — sorrindo informou.

Aurora ficou de pé e para se apoia segurou a perna de Lexie deixando sua mãozinha marcada na cor rosa pink bem na calça dela que também nem percebeu

— Quando me casar, quero ter uns cincos filhos! — Ângelo comentou com um sorriso bobo andmirando Aurora toda suja de rosa.

— Que isso! Vai devagar, Ângelo! Nada de filhos. — minha mãe advertiu e todos nós ficamos surpresos — quero dizer… agora não!

O silêncio caiu sobre nós e pelo jeito que minha mãe falou ja aprovou o relacionamento deles. O sorriso grande do Ângelo diz que pensou o mesmo que eu.

— Não é agora mãe, mas daqui uns 10 anos eu acho que podemos tentar o primeiro. — Lexie falou enquanto faz tranças no cabelo do Ângelo que por sua vez ficou pálido — Quero muitos filhos também, olha essa farra! Gostei muito disso.

Achei que minha mãe fosse brigar ou algo do tipo, mas está sorrindo.

—  Terei muitos netos, ganhei três hoje e meu Vincenzo que logo estará entre nós. Tenho os do Gae e Andrea também! Muitos bebês para nina, ne Guilia? — sem entender a pequena a encarou — Você gosta de ouvir histórias antes de dormir?

— Não sei, ninguém nunca contou histórias para eu dormir — dando de ombro afirmou —, mas deve ser legal.

— É sim, tem varias muito bonitas. — afirmei — quem sabe um dia conto uma para vocês.

— Então... — ela ficou em silêncio por um tempo e vi engolir em seco —, vocês voltaram para ver a gente? Nós três ou só a Aurora? — mais uma vez se calou — A gente não liga, se for só ela, né Caterina? — pediu ajuda da irmã para essa triste situação.

— Vovó virá aqui durante muito tempo quase todos os dias e vamos nos ver muito. — minha mãe falou puxando ela para seu colo — Vamos deixar nas mãos de Deus o rumo dessa história, mas se te deixar feliz, nossas visitas aqui é para as três, pois vocês são minhas netinhas, não é só a Aurora.

— Ouviu isso Caterina? — com os olhos brilhando questionou — Muito obrigada vovó... muito obrigada.

— Vovó... — Aurora falou caindo em cima delas— pintar! Cadê?

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