O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 208

"Deus mostra o destino, mas nunca revela o processo."

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• ALESSA AMATTO •

1H ANTES!

Depois de ouvir tudo que essas três passaram, minha vontade de adotar as três só aumenta, de modo até um pouquinho mais de privacidade com a irmã seguir com ela para o banheiro decidida a questionar algumas coisas.

Assim que entrei em um pequeno cômodo que precisa urgentemente de muita reforma, pois o chão está com pisos quebrados e isso é um grande perigo para os pezinhos das crianças e a fiação do chuveiro está é exposta.

— Sabia! — a irmã murmurou puxando a cortina para o lado me dando privilégio de constatar que é pequena Giulia está dormindo dentro da bacia — Essa menina, merece ser criança, e não a mãe das irmãs.

Pelo tom da sua voz dá para entender que estava chorando, lhe ofertei um afago ganhando sua atenção com os olhos lacrimejando, mas o sorriso sincero estava em seus lábios.

— Quero te fazer uma pergunta. — me deu uma aceno positivo ficando de frente para mim — quais eram as dificuldades para adotar as meninas?

— Ninguém nunca tentou adotar as três juntas, mas somente a Aurora teve diversos problemas dificultando muito a adoção da pequena e com isso os fiéis pararam até mesmo de brincar ou de trazer coisinhas para elas aos domingos, deixando as três isoladas em um canto como você encontrou hoje ao chegar na sala de recreação. Foram três Domingos seguidos que as três ficaram brincando somente comigo e a irmã Eva, Aurora e a Caterina não ligavam, mas essa aqui percebeu a diferença e até comentou que não ligava da irmã ser adotada, dizendo que ficaria muito feliz de ver a irmã em um lar feliz.

Mesmo ouvindo isso, me sinto um pouco temerosa, pois tenho medo de ficar difícil de conseguir adotá-las, porém não vou desistir. — Isso jamais.

— Quero tentar... na verdade, eu desejo adotar as três e não vou desistir tão facilmente. — informo convicta — farei uma pequena viagem para Sicília, pois temos que resolver umas coisa importantes para minha irmã caçula, mas assim que voltar, estarei dando entrada no processo de adoção das três — a irmã agradeceu aos céus e acabei sorrindo, pois o gesto me lembrou muito meu pai Fabrizio — concordo perfeitamente a sua linha de raciocínio, é como você falou, pois é impossível não enxergar as três como uma só, já as tenho como minhas filhas só falta somente assinar os papéis.

— Deus seja louvado! Me permite lhe dar um abraço? Por favor deixe-me te abraçar — chorando consenti e sentir uma paz tão grande como a mesma me envolveu em seus braços finos e me apertando — finalmente essas meninas terão motivos para se alegrar e um lar com uma família muito grande.

Assim que ela se afastou, pude notar que eu também está chorando, sem muita demora a ajudei a secar o corpo da pequena e com um pouco de dificuldade pois a mesma tinha pegado pesado no sono e conseguimos colocar as roupas nela com um pouco de dificuldade. Assim que conseguimos, sai pra chame o Dom, pois é impossível levá-la dormindo. Ele está ao telefone e logo desligou paga buscá-la.

— Me dá ela aqui. — com facilidade a pegou no colo e rapidamente colocou em sua cama e a mesma estalou me deixando preocupada — precisamos tracar essas camas!

Informei que minha mãe já ficou responsável por isso, aproveitei e compartilhei que o banheiro precisa de uma reforma severa.

Após admirarmos um pouco mais as três dormindo a irmã nos informou que elas têm o hábito de tira o sono da tarde até às 3:00 da tarde e que infelizmente quando partimos elas ainda estarão dormindo.

Pedi gentilmente que a irmã, Luci trouxesse o padre até nós para, que pudéssemos conversar com ele em privacidade, porque mesmo que meus pais, digo, minha mãe e meu pai Fabrizio abracem a essa ideia, acho justo que tudo tenha que ser resolvido por mim e Dom.

— Volto já! — saiu rapidamente toda eufórica.

— É isso! Vincenzo ganhou 3 irmãs — Dom afirmou e me puxou para um abraço — você não faz ideia do tamanho peso que conseguiu arrancar dos meus ombros com a certeza de que deseja adotar essas meninas, pois criei na minha cabeça uma negação terrível acreditando que você não estivesse pensando o mesmo que eu.

— E se eu te dissesse que estava pensando isso sobre você, o que  me diria? — questionei

— Por que não iria desejar adotá-las amor, essas meninas são um amor e nós trará muita felicidade. — juntei nossos lábios brevemente.

— Mesmo que não me conte nada, sei que alguma coisa está acontecendo, pois é notável a forma como vocês esconde as coisas de mim. — fui sincera — Não reclamo, pois sei que está fazendo isso para proteger a mim e ao nosso filho — justifiquei —, mas fiquei com um medo terrível de terem motivos sérios para não adotar as meninas, Domenico.

Senti beijar o alto da minha cabeça, e seus braços me apertaram com um pouco mais de força, nada exagerado, mas a forma como me apertou em seus braços foi diferente e se entregou nesse abraço!

— Tenho medo de quê algo aconteça com elas! — fui sincera.

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