O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 209

“A ORAÇÃO ELIMINA AQUILO QUE A MENTE DIZ NÃO TER MAIS SOLUÇÃO”.

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A volta para casa foi tranquila e nosso assunto inicialmente era a viagem para Sicília que será  amanhã após o almoço.

— Chefe, tenho uma pequena dúvida! — permiti que questionasse — O patrão Enrico ficou bem, digo, não reclamou da nossa viagem?

— Em que sentido, Andrea? — questionei, pois não entendi muito bem a sua curiosidade.

— Só vai casal, o clima será romântico. — concordei, porque esse também é o meu propósito — Ele aceitou que Ângelo e a vossa irmã fossem conosco? Desculpa a pergunta tão particular, só fiquei curiosa, visto que com os últimos acontecimentos não faço ideia de como anda essa situação dos dois. Meu pai me disse que Lexie é minha cunhada, mas o patrão não confirmou nada, só fiquei pensativo com relação a isso.

— Durval sabe o que diz, eles de fato são um casal e todos sabemos disso, mas vou conversar com meu pai, você pontuou uma coisa muito importante, devo me precaver quanto a isso,  — o tranquilizei — Meu pai sabe que nossa ida até lá tem dois propósitos importantes, o primeiro é as uvas. Lexie, tem que ter responsabilidade, não foi ela quem quis criar o vinho! Se foi ideia dela, vai trabalhar nisso e vou dar-lhe o suporte nescessário, e a segunda, é nosso novo restaurante novo, não temos um na Sicilia.

— Entendi, acho muito bonito esse gesto, mesmo ela sendo uma jovem, vocês estão lhe dando oportunidade de criar algo tão importante para toda a família. — Andrea compartilhou.

“Não vou negar, fiquei feliz em ouvir isso.”

— A minha ideia é que Lexie aprenda na prática! Esse vinho terá repercussão mundial, como o Bianca e o L'ssa — esclareci —, pelo que vi nas poucas conversas que tive com a minha irmã, notei que não está nem aí para fama e o dinheiro, seu foco é a safra,  isso é bom, porque tudo que é feito com amor e dedicação da certo, por isso vamos apostar todas as nossas fixas.

Expliquei tranquilo. Sai dos meus devaneios com relação ao vinho porque  mia Bella está toda agitada, sei que fica assim quando me ouve falar dos vinhos e das uvas.

— Acho lindo o jeito que fala das uvas, meu amor, mas tenho um curiosidade! Queria saber o porquê de ser desse magnitude toda, ela não sabe nada e vai dar um poder desses a uma menina de 14 anos?

— Sim! — beijie sua cabeça antes de explicar — Donna, erra e consequências, mas Lexie não está sozinha, meu amor.

— Eu sei que não, só não entendo como vão dar tanta importância, desculpa, mas ela não sabe nada e mal começou a conhecer a vida. — beijie seu lábios com carinho.

— Alessa, não é só porque podemos criar um vinho aparti da idea de uma adolescente ou por termos dinheiro para financiar isso. O vinho da nossa irmã vai entra na categoria especial da família Maceratta, e será o retorno dos Amatto, o Solo Uno e a união de duas dianastias que anteriormente foram rivais nesse ramo, o nome do vinho diz tudo! Somos uma única família, agora! — expliquei calmamente — Lexie não tem experiência, mas tem o dom para isso, e com 14 anos deixou claro o que deseja e qual é o propósito dessa safra, não é só um vinho caro, donna, tem uma representatividade muito grande por trás disso, é a nossa história, nossas famílias e 15 anos de sofrimento até chegar aqui.

Declarei a mais pura verdade, pois o vinho tem como base o início de uma grande história de amor.

— Com relação a sua curiosidade com Ângelo e Lexie, Andrea. Bom, eles são um casal e devem viver esse amor, e como os experientes dessa viagem vamos orientá-los. No nosso jantar em casal pensei que seria bom que ele fosse conosco, no meu ver os dois precisam sair dos olhares do meu pai, não custa nada dar uma forcinha. — compartilhei meu apoio nesse relacionamento.

— Aí que lindo! — Emilia se pronunciar toda chorosa — Que bom que vou ajudar nesse relacionamento. — nós três focamos na mulher manipuladora no banco da frente.

— Amo... — Andrea chamou por ela e tanto eu quanto Alessa ficamos atentos ao que iria dizer —  Você se confessou hoje? — a pergunta gerou um longo silêncio até que Alessa começasse a rir e foi impossível, tirando Emilia que ficou ofendia os demais caímos na gargalhada — olha lá em hein! Veja bem o que vai ensinar a pequena do meu irmã! — ofegante exigiu.

Foi impossível não rir dessa advertência e o resto da viagem foi com a gente pegando no pé da Emilia, Alessa ficou como sua advogada e recebemos a notícia de que iríamos dormi os dois no sofá, por causa das brincadeiras.

— Duvido! A casa está cheio de quartos vazios, vou para um deles! — informei tranquilo — nada de sofá da sala! Andrea, escolha um e tenha uma boa noite de sono meu amigo.

— Muito obrigado chefe! Vou dormi feito um anjo. — nos unimos contrato elas e foi uma discussão bem divertida e cheia de promessas que não vão acontecer, visto que não vou dormi longe da minha mulher e tenho certeza que Andrea também não.

Assim que chegamos em casa, percebemos que fomos os últimos, pois até o carro do Dimitri, e do meu tio vieram pra cá.

— Vamos tomar um banho e ficar prontos para o jantar donna. Patrão! — olhei para Andrea que tem um sorriso no rosto — Vamos juntos novamente?

— Claro! Saímos em uma hora é meio mais ou menos. — informei olhando meu relógio.

— Ótimo! Vem Andrea, da tempo. — foi Emilia a declara saiu arrastando o podre que animado lhe deu um abraço e sussurrou alguma safadeza no ouvido dela.

— Safados! Tenho certeza que Emilia não se confessou! — Alessa Afirmou com um sorriso bobo.

— Claro que não! Se não estaríamos até agora na igreja! — brinquei e nós dois caímos na gargalhada — Vamos tomar um banho e deitar um pouco, vou fazer uma massagem nos seu pés. — Alessa ficou de acordo e juntos fomos para o segundo andar evitando a conversa alta na cozinha.

Para facilitar tomamos um banho juntos e deixamos nossas roupas separadas. Mia Bella foi buscar a refeição da Dália que após te feito a mesma seguiu para debaixo da cama.  Como prometi fiz a massagem e nós deitamos um pouco.

— Estou com medo de não conseguir adotar as meninas... — mia donna desabafou — Promete que faremos o impossível para dar certo?

— Prometo, vou procurar um advogado desse ramo, pois os nossos são empresariais. — esclareci — Vamos ter calma, o padre confirmou que os problemas foram com a Aurora. Tenhamos fé donna, essas três serão nossas filhas e logos estarão fazendo a festa dentro dessa casa.

— Verdade! — confirmou e suspendeu a cabeça para me olhar — será que cabe nós cinco nessa cama grande? — disse que talvez e voltamos a nós abraçar.

A conversar segui e demorou um pouco para começar a ser otimista e durante o tempo que ficamos agarrados, já estávamos fazendo planos para nossa família. Alessa optou que as três dormissem juntas inicialmente, para que depois fizéssemos a divisão colocando cada um em seu devido quarto, fiquei de acordo, elas são pequenas e devem dormir juntas com toda certeza, assim concentramos a atenção em um unico lugar.

Meu telefone tocou com meu pai dizendo que saímos em 15 minutos e fomos nos arrumar. Mesmo as meninas ano tendo vindo conosco o assunto sobre elas era alegra e cheios de planos e quando fizemos a divisão, no caminho até o restaurante tornarmos a falar da viagem.

— Nunca fui a Sicília! Deve ser muito bonito por lá, né? — foi Alessa questionar.

— É sim, nossa mansão fica em um lugar muito bonito, tem uma linda vista do mar andriático! Podemos passear de barco! Ir nas ruínas gregas entre outros lugares. — proponho animado — Temos 5 dias e dois serão nescessário para vermos o projeto do restaurantes, já o vinho, vamos falar do mesmo durante toda viagem e isso dá para fazer durante o turismo.

Todos ficamos de acordo! Chegamos no ADEGA VINO'MACERATTA todos ao mesmo tempos, as risadas vinda de cada carro ao abrir as portas é confortante, pois não somos só nós que estamos felizes.

“Não preciso saber o motivo do riso, bastar ter o conhecimento que todos estamos felizes, e para mim, isso já é o suficiente.”

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