O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 210

"Nada pode parar o homem com a atitude mental correta de conseguir alcançar a sua meta; nada na Terra pode ajudar o homem com a atitude mental equivocada".

— Thomas Jefferson

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• ÂNGELO D'ÂNGELO •

09:00 PM | ADEGA VINO'MACERATTA

O jantar está sendo maravilhosa, as famílias rindo e brincando umas com as outras, Domeninco, deixando Gaetano ou Enrico estressado com suas brincadeiras sobre casamentos futuros é divertido de ser ver, pois em anos mesmo não tendo tanto contato assim, como ultimamente nunca vi meu cunhado tão alegre, antes era notável uma escuridão envolta de si, o que deixava a versão mais velha e masculina da Lexie amargo e ranzinza, mas com a chegada da Alessa sua vida mudou totalmente! Não de uma vez, todavia ele não é mais o mesmo.

Direcionei meus olhos para o seu lado esquedo de modo a continuar minha retrospectiva. Meu futuro sogro e o Fabrizio ambos tem o olhar mais suavizado, vaguei mais adiante e meus olhos pousaram no Gaetano, nunca tinha visto o mesmo dar um sorriso e hoje é só alegria. Minha mãe e meu pai sempre foram felizes dentro de casa, quero dizer, só a gente, pois minha mãe Sandra mesmo com a mão pesada tem o poder de me tirar da escuridão que ultimamente voltou a crescer em meu peito…

Sacudi a cabeça e olhei para meu irmão Andrea, outro que está radiante, meus irmãos Damião e Dimitri não estão com as faces tão ruins, pois mesmo rindo e participando das brincadeiras, mante o trabalho acima de tudo e trocamos olhares sempre que algo chama atenção de um de nós.

Estava disposto a seguir adiante, mas encarei minha mão que recebeu um carinho e direcionei a atenção para minha pequena. Não sei como ou porque me apaixonei por ela, Lexie me dominou como uma injeção de dopamina e tenho que concordar me viciei na sua companhia e Alegria.

Analisei bem seu rosto, que em tão pouco tempo perdeu por completo sua feição infantil e com toda essa maquiagem, é claro,  o corte de cabelo acabou ganhando alguns anos a mais visivelmente. — sorrir por ser o homem mais sortudo, visto que ela me ama! — Retribui o gesto em sua mão e lá está aquele semblante perfeito, toda vez que sorriso ela estreita bem os olhos e posso jurra que mal enxerga quando seu sorriso alcança sua forma completa. O mesmo e verdadeiro e genuíno  desses que tem o poder de conquista todos a sua volta com essa paixão pelas uvas, e agora que sabe parcialmente o que está falando, fica ainda mais linda! E não posso esquecer de grifa em verde neon a parte que vem sendo o motivo da minha alegria; Lexie finalmente parou de falar que quer se apaixonar por algum idiota pisando nas uvas!

Tornei a divagar e analisar toda essa alegria e felicidade que me trás uma sensação boa, porém tenho a impressão que o fim dessa noite não será nada agradável...

— Que cara é essa? — Lexie questionou próximo ao meu ouvido — Estava sorrindo e ficou sério do nada.

— Nada, Petit! — sussurrei a resposta da mesma forma que me foi feita — Me fala o que deseja de sobremesa. — desconversei para que esse assunto caísse no esquecimento.

— Hmmm… — o som longo que fez enquanto preciona o dedo contra o lábio me fez sorrir — Vou pedir pudim de leite, e você? — perguntou enquanto folheia o cardápio —  pede diferente! Assim podemos dividir.

Sorri do seu pedido e me curvei um pouco para o lado de modo a ver as opções junto a ela. Mesmo estando  na companhia de uma grande quantidade de pessoas, não me sinto desconfortável e tomei a iniciativa de colocar meu braço por cima do dela para que pudéssemos juntos escolher a minha sobremesa. — Tenho certeza que deve ser algo que a Petit também queira comer.

— Pode ser essa torna de limão? — perguntei e disse que sim — Já sabemos o que vamos querer, assim fica fácil na hora de pedir.

— Verdade! Na próxima a gente pede esse, olha! — apontou para uma de framboesa com cream cheese — deve ser gostosa.

Concordei enquanto recebo carinhos em minha mão sobre a mesma. Ficamos no nosso assunto paralelo sobre sobremesas futuras enquanto a mesa estava em uma gritaria e risadas sem fim. Domeninco levou uns tapas e cascudos por anunciar meu casamento com Lexie umas três ou quatro vezes em menos de 10 minutos.

— Se nós casarmos pretende morar onde? — sussurrei no ouvido dela.

— Desde sempre ouvia histórias da casa da minha avó em Bari, Lá tem um vinhedo igual a do meu irmão... Sei que meus pais ficaram tristes, porque vou morar longe, mas quero muito morar nessa casa. — Falou baixinho, mas acho que Alessandra escutou — Vou cuidar das uvas e fazer ótimos vinhos.