O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 236

“Esse teu sorriso sempre me salva de qualquer dia ruim.”

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— Fico feliz que aceitaram, acho que será mais uma família a quem vamos nos unir em uma amizade sólida. — gostei das palavras ditas, ah que não temos muitos amigos e somente Parisi e Angelina se enquadram nesse título.

— Muito obrigado, sou tímido para essas coisas. — Andrea relatou e fiquei rindo. O homem é um armário e tem vergonha de se declara  para sua mulher em público — para de rir chefe, caramba, não o sou como você.

— Para com isso Andrea. Tenho meu jeito de me declarar, nem sempre é em público, na maioria das vezes faço bilhetes para mia donna, digo, em cada momento especial — confessei abertamente — ela ama esses bilhetes e guarda todos eles.

— Como assim, bilhetes? — Ângelo questionou — desculpa, a pergunta, é que não sei como a agradar a pequena.

— A primeira vez que fiz, quis demonstrar minha confiança por Alessa e escrevi diversos bilhetes e espalhei pelo quarto do hotel enquanto estávamos em Paris, senti que ela gostou bastante disso e venho mantendo. — bebi um gole da bebida quente e voltei a explicar — Nunca tinha feito nada desse tipo, a primeira vez foi para ela e desde então virou uma tradição.

— Que legal, farei isso com minha mulher, assim que voltarmos para Veneza. — Bernardo informou — Sei que vai amar, minha donna como vocês dizem é o tipo de mulher clichê, ama ser mimada.

— Faça, ela vai gostara e você também. Gostei bastante de ver a carinha de felicidade da Alessa, uso esses post-it ou blocos de nota, seja para um convite ousado ou uma singela declaração de amor. — peguei meu telefone e mostrei a eles uma foto de todos os bilhetes que escrevi para ela — Olha o quantos já fiz — orgulho me gabei — Andrea, mais do que ninguém sabe como, eu era antigamente e com a chegada de Alessa, em minha vida mudei consideravelmente.

— Verdade, de todo meu pessoal os únicos que te conhece muito bem somos eu, Tadeu e Giovanne, e temos consciência de como foi difícil a briga com vosso pai. Como tudo te levou a ser rude. — direcionei minha atenção somente a ele — Como seu amigo, pois me considero, é claro, estou muito feliz te de ver assim, e não é só por causa da patroa, toda nossa família unida te trouxe de volta.

Fiquei pensativa após ouvir tudo que Andrea relatou . — Ouvir o ponto de vista de uma pessoa de fora pode fazer mais sentido do que a gente imagina.

— Esse sempre foi você, brincando com a gente, fazendo piada com o Gaetano, que agora só não te bate mais, porque Antônia puxa a orelha dele — soltei uma gargalhada exagerada, visto que é verdade —, você não mudou, só voltou a ser o Domenico de antes.

Andrea finalizou e fiquei digerindo essas palavras. Faz tanto tempo que, não fazia ideia de que já fui assim um dia.

— Talvez, você tenha razão, é claro que com os meus funcionários continuo a mesma coisa... Descobri hoje que sou muito mal visto na Toscana, tipo,  um mal patrão. — compartilhei a fofoca que Carmelita me fez — Todavia, com a minha família, digo, agora que voltamos a nos reunir, tem sido mais divertido. Talvez o Domenico que sempre fui, como você disse.

— Você nunca foi um mal patrão, tem pessoas abusadas de mais na empresa da toscana. E nós que convivemos contigo diariamente, sempre soubemos que é uma boa pessoa, mas acho que a briga que teve com seu pai o tornou um pouco ranzinza. — Andrea testificou.

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