Resumo do capítulo • UVAS NEBBIOLO • ⁷² do livro O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ de KiolaFritiz
Descubra os acontecimentos mais importantes de • UVAS NEBBIOLO • ⁷², um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ. Com a escrita envolvente de KiolaFritiz, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
" O amor não mora nas palavras... ele mora nas atitudes! "
• 16:00 PM •
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À tarde estava caindo quando Alessa apontou para o céu.
— Essas são as cores que eu mais amo... olha! — com um sorriso lindo segurou meu rosto para contemplar o céu — O azul, amarelo, olha esse coral e esse tom rosado, perfeito.
— Realmente é lindo filha — meu tio concordou e pude perceber que todos também estão admirando essa maravilha — já tem anos que não paro para olhar o céu.
— Tenho evitado... — com um olhar triste meu pai compartilhou — vejo que você possui mais coisas em comum com à sua mãe do que imaginei.
— Como assim? — essas palavras ganharam a atenção de Alessa que imediatamente sentou no meu colo — Conta mais!
— Alessandra tem uma paixão imensurável pelo céu, porém ama o azul sobre as luzes estreladas. Pelo que você falou, o seu gosto é o cair da tarde, já sua mãe é apaixonada pelo laranja bem no fim do horizonte e as camadas de azul-escuro se desdobrando sobre o preto em uma imensidão repleto de estrelas. — notei lágrimas nos olhos do meu pai — Sinto muito a falta dela.
— Eu também. — beijei os cabelos de Alessa que me abraçou — Como foi essa criação do vinho para ela e minha sogra? Se puder me contar, é claro.
— Evidente que contarei! Vamos do início? — Perguntou ele.
Todos concordamos animados, Antônia veio com um bolo ainda saindo fumaça e Emilia o chá e juntos paramos para escutar as histórias dos amores do meu pai.
— Com o Bianca foi de um jeito e com L'ssa totalmente distinto. — declarou sorridente — O vinho Bianca é robusto, de aroma forte tipo a mãe do Domenico, uma mulher intensa assim como meu filho, que quando coloca algo na cabeça fica cegamente fiel a isso e sua mãe não diferiu, na verdade, a fruta nunca cai longe do pé.
— Está dizendo na minha cara que sou cabeça dura? — Admitiu com um sorriso no rosto.
— Concordo com seu pai Nico, Blanca era intensa e assim como a própria você também é, lembro-me do desengace na Toscana, éramos jovens e seu pai estava noivo dela à sua mãe era rígida com as tradições e garantia aos quatro cantos da vinícola que a melhor coisa do vinho era ver as senhoras nesse processo. — Olhei-lhe com um sorriso bobo nos lábios por pensar da mesma forma.
— Verdade, papai falava que modernizaria com as prensas e nem éramos casados nessa época, porém faltava pouco para isso e ela peitou o velho Maceratta — ambos caíram na gargalhada e foi meu pai a dar mais detalhes — disse: meu sogro, entenda de uma vez por todas será uma fortuna gasta em vão, pois assim que parti dessa vida tacarei fogo em todas as prensas que comprar.
— Nico, você é a cópia da sua mãe, até no tamanho. — sei que meu tio zombou de mim — Papai sorriu da atitude dela e não tocou mais no assunto e a parti daí virou tradição em todas as vitivinícolas Maceratta espalhas pela Itália.
— Sim, eles namoraram mia Bella. — Expliquei devido ficar sabendo por Andrea o que fez com ele.
— Ah! Continua... — A própria pediu e sorrindo meu pai prosseguiu.
— E na época chamei o Parisi para contar-lhe sobre minha opinião e avisei ao meu pai. O velho adorou a ideia de um novo vinho com a bagagem vinda de uma noite de amor sob as Nebbiolo... — o sorriso era fácil no rosto do meu pai e a cara triste habitual havia sumido por completo — fiz tudo às escondidas dela e no dia do nosso jantar de noivado foi firmado com a nossa safra sendo que já tínhamos o vinho descansando e foi só engarrafar.
— Li a dedicação para ela e achei a coisa mais romântica do mundo... e nesse mesmo dia fiquei sabendo que também ganhei um. — Declarou seguido de um beijo em meus lábios.
— Sei disso e a colheita está se aproximando. Isso significa que vamos todos para Bari. — Informou uma coisa que tinha me esquecido.
— É, já foi escolhido a garrafa e o rótulo, falta apenas a minha dedicatória viu, senhor Domenico! — Me deu um olhar de advertência e sorri por conta disso.
— Ainda hoje mandarei ao Parisi. — Novamente beijou meus lábios.
— Acho bom! Agora conta o da minha mãe... por favor! — Concordou e antes de dar início fomos convidados para irmos à sala de jantar onde havia bolos e chá, hoje obviamente jantaremos tarde.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ
O livro esta incompleto, para na metade....
Estou amando o livro! História muito engraçada, envolvente, cheia de mistérios e reviravoltas. Parabéns e estou ansiando pelos demais capítulos...