Resumo de Capítulo Dois – O Padrasto 1 por Deane Ramos
Em Capítulo Dois, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico O Padrasto 1, escrito por Deane Ramos, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Padrasto 1.
É que eu preciso dizer que te amo.
Ganhar-te ou perder sem engano
Eu preciso dizer que te amo tanto.
Cazuza
Eu sou despertada pelos raios de sol adentrando o quarto pelas frestas da janela balcão. Eu me sinto satisfeita, amada e desejada como sempre sonhei que seria. Respirando fundo, inalo o misto de perfumes florais que, assim como os raios de sol, invadem o ambiente, deixando-me muito feliz. Eu abro os olhos lentamente para me acostumar com a luz do dia.
Deslizando as mãos ao lado na cama improvisada em que dormimos, constato que ela já está fria, vazia, revelando que faz algum tempo que ele abandonou o lugar, mas o seu perfume está impregnado nos lençóis, não deixando dúvidas de que houve uma intensa noite de amor aqui. Ao me recordar do prazer que Christopher me proporcionou na noite passada, o perfeito momento em que ele me fez sua e me levou à loucura, eu sorrio satisfeita.
Ele despertou em mim muitos sentimentos que nunca imaginei sentir. Meus olhos lacrimejam de emoção, prazer e felicidade. Eu não sei como será a nossa vida quando voltarmos para Nova Iorque, mas aqui irei viver intensamente cada momento ao lado dele.
Eu não controlo o sorriso de satisfação, e mesmo que não tenha um espelho para que eu possa contemplá-lo, sei que ele ilumina o meu rosto. Ele é o motivo de todos os meus sorrisos. Eu o amo, amo tanto que chega a doer. Anseio para que esse momento nunca chegue ao fim.
Percebo que já está na hora de deixar a cama quando sinto minha barriga reclamar. Estou faminta. Eu me levanto e faço uma careta ao sentir uma dor aguda entre as minhas pernas. Enrolo o lençol no meu corpo nu ao sentir o vento frio lambê-lo, deixando-me arrepiada e com os mamilos duros, que estão marcados pelos lábios de Christopher. Ao perceber que as minhas pernas estão trêmulas, eu volto a me sentar. Às vezes penso que nunca vou me acostumar com o tamanho do seu membro, com a sua grossura me invadindo forte, duro, se encaixando nas paredes da minha vulva. Mesmo sentindo o meu corpo dolorido como se tivesse sido atropelado por um caminhão, eu não me canso de senti-lo dentro de mim. Do prazer de ter as suas digitais tatuadas em minha pele. Seu perfume está impregnado em meu corpo, o sabor dos seus lábios ainda está vivo nos meus. Estou marcada por ele. Sou dele. Só para ele.
— Bom dia, minha pequena.
Saio dos meus pensamentos ao ouvir a sua voz levemente rouca. Ergo os meus olhos em sua direção e o vejo se aproximar com uma bandeja com o que eu suponho que seja o nosso café da manhã.
— Bom dia — digo ao mesmo tempo em que sinto as maçãs do meu rosto aquecerem. Eu me sento com as pernas cruzadas em estilo “borboleta” com um pouco de dificuldade por estar com a minha intimidade dolorida, e acabo fazendo uma pequena careta com o leve incômodo, mas disfarço para que ele não perceba.
Ele se aproxima de mim após depositar a bandeja sobre a cama improvisada e me dá um selinho demorado. Amo seus carinhos.
— Que horas são?
— São oito. — Ele coloca um pouco de leite e café em uma xícara de porcelana e me oferece.
— Obrigada — agradeço com um sorriso e beberico a bebida fumegante. Está uma delícia. — Eu quero ir para a cidade com você. — Deposito a xícara na bandeja e volto a minha atenção para ele. — Enquanto você vai para os seus compromissos, eu posso fazer algumas compras, depois almoço e te espero para voltarmos juntos.
Carinhosamente e de um jeito que me emociona, ele me oferece um morango ao colocá-lo em minha boca. Eu o aceito, mordendo e me deleitando com o sabor do fruto percorrendo cada canto dos meus lábios. Satisfeita, solto um gemido e sinto as minhas bochechas aquecerem ao perceber o seu olhar devorador em mim.
— O que foi? — pergunto, baixando os olhos e fitando a farta bandeja à minha frente.
— Você fica ainda mais linda quando acorda. — Envergonhada, eu sorrio. Ele se aproxima, toma o meu queixo em uma de suas mãos e ergue minha cabeça para os nossos olhos se encontrarem. Suavemente, ele beija os meus lábios enquanto o seu perfume amadeirado invade as minhas narinas. — Depois — diz entre selinhos demorados — que eu a alimentar — selinho — nós vamos — selinho — andar a cavalo.
— Mas e o seu trabalho? — Eu o fito, confusa. — Christopher, pode não parecer, mas eu posso me virar sozinha, não precisa ficar dando uma de babá pra mim.
— Primeiro — ele dá um sorriso irônico e revira os olhos —, eu não estou de babá pra você, e, segundo, eu quero passar o dia inteiro com você. Não é sacrifício nenhum. Quando vai entender que eu gosto de você? De estar com você? Posso ser um cretino de vez em quando — eu o fito com os olhos semicerrados —, tudo bem, eu sei que abuso da minha cretinice, mas quero que saiba que você é muito importante para mim. — Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e nossos olhos se cruzam, suas íris azuis revelam o quanto suas palavras são sinceras. — Dizer que vim a trabalho foi a maneira que encontrei de não levantar suspeitas do que realmente viemos fazer aqui.
— E o que nós viemos fazer aqui, Christopher? — Faço a pergunta e respondo antes que ele o faça. — Sexo?
— Amor — ele diz, me pegando de surpresa.
E sim, não vou me fazer de rogada, fico muito feliz ao ouvir as palavras que saíram dos seus lábios. Após tomarmos o nosso café reforçado regado com muitos beijos e carícias, Christopher sai para selar os cavalos, enquanto eu, como uma criança que está a um passo de ganhar o seu tão desejado brinquedo, guardo os cobertores da nossa cama improvisada e limpo a cozinha. Faço tudo isso com um largo sorriso nos lábios. Depois sigo para o quarto e arrumo algumas roupas nossas que ainda estão na mochila que Christopher me ofereceu, sem esquecer o biquíni que Ada havia colocado na mala. Um sorriso de gratidão dança em meus lábios ao pensar em Ada e o carinho com que cuida de mim.
Sempre fomos muito amigas, próximas, mas nos últimos dias temos nos afastado. Eu gostaria de contar tudo o que está acontecendo na minha vida, mas ela não entenderia o que sinto por ele, o quanto estar com ele me faz bem. Talvez um dia eu me sinta segura em contar toda a verdade a ela. Afasto esses pensamentos e vou para o banheiro me vestir. Prendo o meu cabelo em um rabo de cavalo no alto da cabeça, passo protetor solar, visto uma regata branca, um short jeans, calço um par de botas pretas de Larissa, sobrinha dele, que para a minha surpresa calça o mesmo número que o meu.
Após pegar a nossa mochila, vou ao seu encontro. Paro na porta da entrada principal e fico hipnotizada com a imagem dele que mais parece um belo quadro pintado por Picasso. Ele está sem camisa, seus braços e peito musculosos expostos para o deleite do sol que lambe sua pele, dando-lhe um tom levemente avermelhado. Uma bermuda jeans surrada levemente baixa em quadril deixa exposto, para meu deleite agora, o caminho em V que me leva à felicidade.
— Gosta da vista?
Sou pega descaradamente o cobiçando. Ele vira o corpo sobre os calcanhares e me fita com um sorriso malicioso. Nossos olhos se cruzam, e mesmo estando em uma distância considerável, consigo sentir a eletricidade que emana do corpo dele.
— Sim. — Rio, divertida. Lentamente, desço os degraus da escada sob o seu olhar atento. — São lindos — digo, me referindo aos belos cavalos malhados que estão acoplados a uma grande charrete parecendo antiga. Ele sorri lindamente, divertido, entrando na brincadeira.
— São da raça Paint Horse. — Ele bate a mão no pescoço dos dois cavalos com carinho. — Ventania e Trovão, essa é a garota de que eu falei.
— Então estava falando de mim?
— Sim, estava.
— E posso saber qual era o assunto?
— Conversa de meninos. — Ele dá uma piscadela provocativa.
— Está bem. — Dou um pequeno sorriso. — Prazer, Ventania e Trovão, vocês são muito lindos. — Acaricio um e depois o outro.
Christopher me pega de surpresa ao envolver os braços em volta da minha cintura, colando o seu corpo ao meu e me fazendo soltar um riso nervoso.
— Seu sorriso é lindo! — Aproxima os seus lábios dos meus em um selinho demorado. O seu perfume amadeirado misturado ao seu hálito de hortelã e o doce perfume das flores é inebriante, a melhor fragrância que jamais será encontrada nos melhores perfumes de grandes marcas.
— Vamos, temos um longo caminho pela frente — diz ao pararmos o beijo. — A estrada não é asfaltada, o que vai dificultar um pouco o nosso acesso para onde quero levá-la. Só um momento. — Ele vai até o fundo da charrete e retira algo de lá, depois volta trazendo uma almofada. — Eu sei que você está dolorida, portanto acomode-se sobre esta almofada. — Ele toma a minha mão na sua e num impulso subo na charrete. Ele joga a mochila ao lado de um pano branco que parece estar cobrindo algo e, em seguida, toma o seu lugar ao meu lado, segurando as rédeas.
— Eu posso ficar mal-acostumada com tanto cuidado — digo, com sinceridade.
— Não vejo problema algum, eu mesmo estou viciado em você. — Ele sorri, seu sorriso é sexy.
Não consigo controlar o sorriso de satisfação ao ouvir a sua declaração.
Intencionalmente, eu mordo o lábio inferior e seu olhar percorre meu rosto e morre em meus lábios. Seus olhos adquirem um tom acinzentado, então sinto uma fisgada se concentrando entre as minhas pernas e se misturando com a pulsação que se formou ali.
— Porra, Julha. — Ele fecha os olhos, buscando em cada canto dentro de si um vestígio de controle que seja. Engulo em seco. — Não repita isso. — Sua voz soa rouca. Com o dedo indicador, ele aponta para os meus lábios. — Não morda a porra desse lábio gostoso ou eu vou foder você aqui mesmo, e não me importo se teremos plateia. — Suas palavras me atingem de uma maneira considerável, minha pele aquece, minha respiração se torna ofegante e meu coração falha uma batida. Ser observada enquanto Christopher me toma para si não seria de todo o mal se fôssemos livres para amar. — Controle-se. Você está dolorida e não quero que se machuque mais. Não estamos em um carro de luxo com que está acostumada, mas a recompensa valerá a pena — diz, dando uma piscadela sedutora ao se referir ao assento duro do nosso meio de locomoção. O que Christopher não sabe é que estar ao lado dele já é a glória para mim. — A propósito, as botas de Lari ficaram perfeitas.
— Sim, ficaram — concordo. — O que tem embaixo deste lençol? — pergunto, enquanto percorro os olhos pela antiga e restaurada, mas ainda bela charrete branca.
— Vamos ficar o dia inteiro fora e você precisa se alimentar.
Levo as mãos para sua nuca e o acaricio, demonstrando todo o carinho que sinto por ele. Ao sentir seus lábios quentes em contato com o meu seio frio pela água gelada, respiro fundo e jogo a minha cabeça para trás, apreciando o momento. Christopher chupa, morde, cheira os meus seios com veemência. Enlouquecida, levo as mãos até seus ombros e o abraço, demonstrando de uma forma silenciosa que estou aqui. Que sou dele, e de alguma forma realmente sou.
Ele solta os meus seios e eu gemo baixo, contrariada, antes de roubar um selinho estalado e terminar de tirar a minha roupa, me fazendo soltar um gritinho com o susto. Christopher se livra do seu short, jogando-o longe, e só então envolve os braços em volta da minha cintura e me puxa para mais perto, colando nossos corpos. Um grunhido de excitação vem do fundo da garganta e escapa dos meus lábios.
— Pronta pra mim.
— Ah! — gemo e deito a cabeça em seu ombro quando dois dedos dele deslizam para dentro da minha carne ensopada.
— Julha. — Sua voz soa rouca.
— Christopher — gemo baixinho, chamando por seu nome.
Completamente nus, ele agarra a minha bunda e me faz sentar em seu pau duro. Eu fico tonta de prazer. Seu corpo tem uma energia que transporta o meu ser para outra dimensão, um calor que me excita e que me leva à loucura.
— Eu vou te possuir, Julha. Irei te marcar com as minhas digitais para que todos saibam que você é minha. — Suas palavras possessivas fazem o meu corpo estremecer.
Em seu colo, com sua carne macia encaixada dentro de mim, caminhamos até a margem. Eu olho à nossa volta, preocupada que alguém possa nos ver.
— Christopher, alguém pode aparecer — digo, ao sentir minhas costas sobre a grama verdinha, revelando o cuidado que a família Cloney tem com suas propriedades.
Ele descansa a cabeça em uma de suas mãos e fita meu corpo e, em seguida, os meus olhos enquanto seu dedo indicador desliza em meu colo, circula um seio, depois outro, em minha barriga e alcança minha boceta molhada e pulsante.
— Não me importo. — Ele acaricia meu clitóris com a ponta do dedo e eu arqueio as costas sobre a grama, que fazem cócegas e me excitam ao mesmo tempo. —Quero que vejam que estou lhe dando prazer.
Christopher traz os lábios para perto dos meus e me beija com calma e carinho, enquanto seus dedos fazem lentos movimentos de entrar e sair. Eu tremo feito uma vara verde, movimentando sobre seus dedos. Sinto seu pau tão duro que parece uma rocha. Ele tira os dedos e o gosto amargo do abandono me golpeia, então os leva aos meus lábios e eu os chupo de bom grado. Estou apreciando o meu gosto salgado nos lábios quando ele coloca a cabeça de seu pau na entrada da minha vulva e me provoca.
— Por favor, Christo... — Engulo em seco e choramingo, rebolando na cabeça do seu membro grosso e pulsante.
Sabendo que está me provocando, um sorriso divertido aparece no canto da sua boca. Posicionando-se na minha abertura, ele o desliza pelo meu suco para o lubrificar e só então segura o seu membro, direcionando o seu mastro com veias pulsantes, quente e melado com seu líquido pré-ejaculatório na minha entrada. A cada segundo que passa, eu anseio mais e mais por senti-lo todo dentro de mim.
— Eu quero sentir seu gosto, Julha. — Ele desliza a língua em meu corpo, fazendo a minha boceta se contrair, doer, palpitar.
— Abra bem as pernas, gostosa. — Christopher segura as minhas pernas pela parte de trás dos joelhos, ergue e me exibe para ele. Eu já não sinto mais o incômodo de antes, como se a água fria do lago tivesse amortecido.
— Hum! Perfeita. — Ele roça a cabeça do seu membro no meu clitóris.
— Ah! — gemo, ofegante.
Com seu corpo deitado sobre o meu, seus lábios iniciam uma excitante tortura em meus seios, chupando e os tornando vermelhos, marcado por seus lábios. Sem conseguir se conter, ele desliza o pau grosso para dentro da minha carne macia e úmida.
— Ohh! — ele solta um gemido enquanto se encaixa perfeitamente dentro da minha boceta pulsante e dá uma estocada mais leve, aumentando a intensidade na segunda, terceira vez. Ele soca loucamente enquanto eu gemo baixinho e estremeço embaixo do seu corpo quando eu o sinto tirar e colocar a sua rola grossa e grande.
— Gostosa — ele geme, os lábios colados em meu pescoço. Faminto, ele saboreia os meus lábios e me puxa pela mão, sentando-se na grama e me tomando em seus braços para me acomodar em seu colo. Eu deslizo sobre o seu membro e quico com a cabeça jogada para trás.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Padrasto 1
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