O romance O PAI DA MINHA AMIGA está COMPLETO. Leia Capítulo 32 Alessa Sullivan e os próximos capítulos em booktrk.com. Com detalhes dramáticos e inesperados, o autor Internet nos leva a um novo horizonte em Capítulo 32 Alessa Sullivan. Leia Capítulo 32 Alessa Sullivan da série O PAI DA MINHA AMIGA aqui.
Ou baixe gratuitamente o PDF dos romances de O PAI DA MINHA AMIGA em es.novelebook.com.
Chave de pesquisa: O PAI DA MINHA AMIGA Capítulo 32 Alessa Sullivan
Alessa Sullivan
— Alessa Sullivan, amore mio, accetterai di essere mia moglie, la mia amante e la mia amica?
“Alessa Sullivan, meu amor, você aceita ser a minha esposa, a minha amante e minha amiga?”
Ter o Mattia aqui era o que precisava naquele momento que estava me sentindo tão frágil e insegura, desejava os braços dele em torno de mim.
Mas o que recebo é esse italiano lindo, por quem estou apaixonada. Ele me fazendo o pedido de casamento que sempre sonhei nos últimos dias.
Sentia o meu peito acelerando, apenas por vê-lo ali ao meu lado, ajoelhado me fazendo o pedido que desejei ouvir dele, desde quando me fez dele e declarou que me queria ao seu lado.
Fico emocionada com o seu pedido e sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, via que o Mattia esperava minha resposta, mas não conseguia dizer a ele que sim, que era tudo o que deseja nesse momento.
Que aceitava ser a sua esposa, ser a mulher que vai esperar por ele a cada dia após trabalho, para compartilhar com ele as suas conquistas e suas frustrações, assim como ele tem feito comigo a cada dia depois que saio das tendas hospitalares e vou para os dormitórios.
— Sim, é tudo que desejo nesse momento… — O vejo suspirar.
Acho que demorei um pouco demais para responder a ele o seu pedido, deixando em dúvida se realmente aceitaria ser a sua senhora de Luca.
Pulo em seu colo e deixo que ele me beije, minhas mãos percorrem por seu pescoço e se prendem na gola de seu sobretudo, deixo que toda a minha saudade se esvaia somente naquele beijo cheio de saudades que trocamos, ali no meio da neve, com o frio cortante, com som de sirenes de ambulância, de pequenas explosões ao fundo, mesmo assim não me importo nada.
Quero apenas aproveitar cada minuto que estou agora com ele, aproveitando seu toque e os sentimentos de finalmente estar no lugar certo e com a pessoa certa.
— Vamos nos casar assim que sentir o calor do seu corpo, meu amor. — Ele diz quando nos falta fôlego.
— Pode ter certeza que sim! — Digo ao fazer um carinho em seu rosto.
Sabia que nos últimos dias o Mattia havia conseguido o visto para o Ruslan e com um pouquinho de influência e uma boa quantia de dinheiro, conseguimos a guarda temporária dele. Não fiquei feliz em saber que praticamente o Mattia teve que comprar os documentos para podermos retirá-lo do meio dessa guerra.
Durante a semana ele já havia me dito que pediu uma pequena ajuda de um certo secretário para poder conseguir todas as documentações necessárias para Ruslan, já que não havia nada com ele que comprovasse o seu nome e achamos mais acertado que o registrássemos em nosso nome.
Por sorte Ruslan aceitou fazer parte da família que estava iniciando agora, já que logo serei a esposa do Mattia e mesmo que exista uma diferença de idade enorme entre mim e ele, não me importo com o falatório que sempre haverá sobre nós.
— Que tal agora ir me levar para ver o nosso bambino? — Sinto meus batimentos se acelerando.
— Sim, vamos lá dentro, depois quero saber como conseguiu me enganar assim! — Deito a cabeça em seu peito e ouço os seus batimentos.
A fragrância que estava louca de saudade fica ao meu redor, ele se ergue e me dá a mão para ficar em pé ao seu lado, caminho com ele ao meu lado e entramos nas tendas que servem de hospital para todas as vítimas que estão enfrentando essa guerra.
Consigo notar o olhar do Mattia, via em seu rosto, o terror e a mesma tristeza que sentia sempre que passava pelos corredores das tendas. Seguro firme em sua mão quando mostro para ele onde Ruslan estava.
Já da entrada via como o meu pequeno menino parecia entusiasmado com o seu olhar para a porta, ele não conseguia ficar parado enquanto as enfermeiras tentavam vesti-lo com uma roupa diferente.
— Ele sabia que você viria? — Faço a pergunta obvia.
— Sim, eu e Giulia pedimos segredo… — Sinto o seu perfume e uma risada sem vergonha.
Não consigo acreditar que aquele pequeno ucraniano conseguiu manter segredo assim de mim, principalmente de mim que venho cuidando dele, terei uma conversinha séria com aquele garotinho.
— Vamos lá, quero conversar muito sério com aquele garotinho. — Digo com um sorriso feliz.
Caminho ao lado do Mattia que estava empolgado por finalmente conhecer Ruslan, as enfermeiras percebem a nossa aproximação e começam a se afastar e só então vejo que o meu menino não estava com um pijama hospitalar.
— Oi, campeão! — Mattia fala se abaixando ao lado da sua cama.
— Oi, deu certo? — Ele pergunta olhando para mim.
— Deu, sim, obrigado por manter o segredo. — Olho de um para o outro.
Fico incrédula olhando para os dois que estavam cheios de segredos e não fazia ideia de que eles estavam planejando algo.
— Então agora posso chamar vocês de papai e mamãe? — A pergunta de Ruslan me pega desprevenida.
Durante os últimos dias ele sempre tem me chamado de tia, mesmo que tenha aceitado ser nosso filho adotivo, ainda não havia ouvido ele nos chamar de pais. Sinto meus olhos se enchendo de lágrima e me aproximo ainda mais do meu pequeno.
— Nada me faria mais feliz Ruslan. — Digo segurando as suas bochechas.
— Mãe, estou feliz novamente, não estou mais sozinho no mundo, agora tenho um pai, uma mãe e uma irmã mais velha! — Ouvimos ele dizer alto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O PAI DA MINHA AMIGA
Gente eu simplesmente amei a história autor de parabéns 💘...
continua...
amei o livro, parabéns, continua quero ler mais👏👏...