O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 8

Mattia de Luca

Não tinha intenção de transar com a Alessa na cama da minha filha, além de errado é algo a mais para que a loira ao meu lado tenha para pensar.

Por mais irritado que esteja por ela dizer que não quer repetir, a entendi principalmente por que a sua amizade com Giulia é importante, e isso para mim é o que conta.

Minha filha nunca teve muitos amigos e quando ela me contava sobre a garota que estava dividindo o quarto via os seus olhos brilharem com o entusiasmo de uma amizade que apenas se fortalecia.

Meu luto pela Antonella durou muitos anos e só passei a ter encontro amorosos a menos de dois anos. Via a minha picolla, crescendo sozinha sem amigos ao seu lado para que ela pudesse se libertar do seu luto. Até conhecer a Alessa.

Nunca havia conhecido a moça até hoje, já que ela nunca quis ir passar os feriados em casa com a minha filha e agora conhecendo o corpo dela sou grato por isso, talvez se ela tivesse ido em alguma das oportunidades nada disso estivesse acontecendo.

A veria como filha e não como a mulher que estou vendo agora, não que o que tenha dito não seja verdade. Pelo que ela disse, provavelmente Giulia tenha dito algo sobre os meus planos futuros.

Nas próximas eleições vou concorrer a uma vaga no congresso pelo partido Republicano e talvez tenha sido por isso que ela disse sobre o falatório e agora mais calmo no carro ao lado dela, entendo o que ela esteja falando. Afinal, são vinte e seis anos de diferença e isso seria uma puta dor de cabeça para o comete que está cuidando da minha eleição.

Antes de ir para casa fui procurando por uma farmácia para poder comprar a pílula para que ela tome e mais preservativos, afinal o que ninguém conhece o futuro.

— Quer ir comigo? — Pergunto ao estacionar o carro na frente da farmácia.

Ela me olha de canto de olho e a vejo suspirar. Sorrio quando ela solta o cinto e começa a sair do carro em direção à farmácia.

Paro ao seu lado e via o quanto ela estava com as bochechas vermelhas de vergonha. Caminhamos pelas gôndolas, pego tudo o que preciso e a vejo pegando várias barras de chocolates e bobeiras.

— O que foi? — Ela pergunta enquanto olho para a cestinha que ela tinha nas mãos.

— Nada... — Digo rindo.

Puxo a cesta da mão dela e estreito os olhos antes que ela disse algo mais e pago as nossas compras. Reviro os olhos quando ela vira em direção à saída e fica me esperando ao lado do carro.

O atendente começa a rir e me entrega todas as compras.

— Pipoca, filme e chocolate, vai ajudar com o humor dela, boa sorte. — Olho para ele sem entender e agradeço.

Destravo o carro, ela entra tão rápido que nem sei como o carro ainda tem porta, passo a mão pelo rosto tentando controlar os nervos. Entro no carro tranquilamente e visto a máscara de que tudo estava bem.

Começo a dirigir de volta para o apartamento com ela em silêncio ao meu lado, segurando as bolsas que entreguei para ela. Quando chegamos em casa, não aguento mais o silêncio que ela decidiu colocar entre nós.

Pego uma de suas malas e levo para o meu quarto, já tinha tirado um beijo dela e queria apenas que ela falasse qualquer coisa.

Entro no quarto que dormir essa noite puxando uma das malas dela e retiro o telefone do bolso, tenho que saber o que a Giulia está fazendo.

— Onde você está? — Pergunto de uma vez, depois do quarto, toque o que estranho.

Arranco a camisa por cima da cabeça e me livro dos meus sapatos.

"Papà, mi dispiace" — Ela diz e posso ouvir uma risada ao fundo. "Prometo que chego até o horário do jantar, a Alessa está muito irritada?"

Começo a rir, porque a raiva da amiga dela nada tem a ver com o fato de ter sido abandonada comigo, mas por outros motivos.

— Pode ter certeza que sim, não precisa se preocupar, ela disse que tomará um banho e estudar algo que não entendi. — Minto para a minha filha.

"Depois me desculpo com ela, pai vou desligar meus colegas chegaram, até a noite, te amo e aproveite."

— Aproveite o quê? — Ela desliga antes que pudesse ouvir qualquer coisa.

Bom ainda é cedo, acho que posso atentar um pouco mais a Alessa e tentar tirar algumas palavras dela, abro o botão da calça e saio do quarto.

Quando chego na sala via que não tinha mais nenhuma das malas, olho para a cozinha e ela não estava lá. Coloco a mão no quadril.

"Onde essa mulher se enfiou?"

Volto pelo corredor dos quartos e caminho lentamente para tentar ouvir algum barulho, ela deve estar aqui dentro.

— Ah, mamãe, como pude deixar cair nas artimanhas de uma sedução... — A ouço falando.

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