O PAI DA MINHA AMIGA romance Capítulo 35

Mattia de Luca

Estar com a Alessa em meus braços foi o que precisava, sentir o seu perfume doce e seu jeito meigo e às vezes impulsiva é o que a tornava linda como ela é. Até mesmo essa mudança de humor e estar se sentindo frágil a faz se tornar ainda melhor aos meus olhos.

Não posso negar que conhecer Ruslan pessoalmente, foi a coisa que fez o meu lado paternal gritar em minha mente, afirmando que aquele menininho tão semelhante a Alessa fosse realmente nosso filho. Foi diferente como foi no nascimento da Giulia.

Mas me colocar de joelhos a sua frente e realizar o pedido que sei que ela esperava ansiosamente foi melhor do que imaginei, fiquei tão aflito, com a demora dela a responder, me deixando em dúvidas se havia demorado muito para pedi-la em casamento, mesmo que já houvesse feito aquela mulher minha.

Porque era um fato, Alessa Sullivan se tornará a minha esposa assim que sair daquele quarto de hotel depois que retirar dela cada orgasmo que infelizmente ficamos sem nesse período que estamos separados.

Havia preparado todo um roteiro de surpresas para ela, por isso havia combinado que Giulia estivesse aqui para nos ajudar com Ruslan. Sei que minha filha fará tudo o que puder para deixar o Ruslan em segurança.

— Oi, papà. — Me aproximo dela e deixo um beijo em sua testa.

Erick estava ali e cumprimentava Alessa que olhava para o Ruslan com preocupação e não fazia ideia do motivo.

— Como vai Erick e o voo como foi? — Pergunto para o homem que falava com a minha garota.

— Foi bem tranquilo, dormimos a maioria do voo! — Ele diz tranquilamente.

— Ele dormiu! — Minha filha o dedura. — Precisou tomar uma calmante e por isso ele dormiu.

O vejo corar envergonhado e não consigo resistir a gargalhada, me aproximo do meu filho e pego em sua mão para deixar aquelas duas poderem conversar um pouco.

— Erick, se importa de levar a Giulia e o Ruslan as compras? — Peço a ele.

Enquanto a Alessa ia se arrumar para podermos sair, via as enfermeiras arrumando uma bolsa pequena com duas camisas surradas, uma bermuda e cueca. Havia me esquecido de perguntar da Alessa se precisava me preocupar com roupas para o Ruslan.

— Não, pode deixar que aproveitaremos as oportunidades se houver algum shopping por aqui. — Ele diz.

Graças a Deus que Fabrízia havia feito as reservas do hotel e dos carros, pedi que não houvesse seguranças, mas se algo acontecesse pediria que providenciasse alguns para mim e Giulia. Escolho um dos carros e espero que a Alessa se aproxime

— Giulia, temos uma missão, não é Ruslan? — Erick avisa a minha filha.

Ruslan se empolga novamente ao meu lado.

— Mamãe, posso ir com a sotela… — Começo a rir da forma como ele fala.

— É sorella, e claro que pode ir com a sua irmã meu amor. — Alessa diz ficando na sua altura.

Giulia concorda e me abaixo para falar com Ruslan.

— Campeão, me ouça por um momento. — Digo com a voz firme. — Obedeça a sua sorella e o Erick, não pode pular e nem correr devido a seus machucados.

O vejo concordando e olhando para a Alessa, é possível perceber a conexão que ele já tem com ela. Aquele vínculo que apenas uma mãe tem com o seu filho.

— Vou me comportar papai, prometo. — Ele fala com um sorrisinho traquina no rosto que me deixa preocupado.

— Ruslan, não falarei duas vezes. — Digo com a voz séria.

Ele apenas concorda com a cabeça, acho que dessa vez ele entendeu que precisa ser obediente, ainda mais com a sua cirurgia tão recente e ainda tendo alguns pontos. Me ergo com a Alessa e falo com a Giulia.

— Querida, ele ainda tem alguns pontos, se ficar cansado pare um pouco e o deixe descansar. — Giulia se aproxima do Erick.

— Já entendi! — Ela me dá um sorriso irônico.

Percebo somente agora que a minha filha vai aprontar algo usando o seu fratello, fico preocupado em saber que talvez Ruslan volte para o hotel como um pequeno modelo de alguma casa de moda, estou bem encrencado com isso agora.

— Giulia, cuidado, ele ainda está se recuperando, antes de voltarem para o hotel vá até uma farmácia e compre material para curativos. — Vejo quando a minha filha revira os olhos.

Largo a minha pequena bolsa de viagem no chão e observo quando ela põe a sua mochila no pequeno sofá que ficava próximo à varanda.

A vejo caminhar para a varanda e abrir as cortinas que havia ali, ando um pouco mais devagar atrás dela e espero que ela veja tudo o que deseja. Caminho até as suas costas, passo a mão pela sua barriga e me delicio quando a sua cabeça descansa no meu peito.

— Aqui é lindo Mattia… — Ela sussurra.

A vista do horizonte é algo que não esperava ver, podíamos ver alguns balões coloridos em diferentes alturas, amanhã teremos o mesmo prazer e se a minha filha preparou tudo teremos uma ótima lembrança.

Viro o corpo dela em meus braços e noto que há lágrimas se formando no canto de seus olhos.

— O que houve ragazza? — Pergunto.

— Obrigada Mattia, obrigada por me retirar de lá e me dar esse momento… — Ela diz.

— Essa é a minha função mì cara! — Digo rouco.

Abaixo o meu corpo e a agarro pelas coxas, suas pernas se fecham em meu quadril e tomo os seus lábios em um beijo apaixonado. Caminho com ela até a cama e nos deito sem me preocupar se sou pesado ou se posso machucá-la, preciso demonstrar a mì ragazza que ainda sinto saudades, do seu corpo e da sua presença.

— Alessa, não tem ideia de como estou com saudade de ter você ao meu lado. — Deixo um beijo em sua mandíbula.

A ouço gemer e rir ao mesmo tempo, não consigo mais vê-la tão vestida como estava, coloco minhas mãos por baixo da sua camisa e começo a massagear seus seios por cima do sutiã que usava.

— Me faça a sua mulher, Mattia…

A vejo implorar de olhos fechados, forço a minha ereção que estava começando a me incomodar entre as suas pernas, deixando ela ainda mais cheia de desejo.

— Você já é minha, precisamos apenas oficializar, mì cara. — Digo retirando a sua camisa e beijando o vale entre seus seios.

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