O 8Ball Music Bar havia sido montado em um sobrado, grande e antigo, em tijolos à vista. Uma estradinha ladrilhada em lajotas quadradas levava quem entrasse pelo portão diretamente à porta de entrada. Havia algumas palmeiras altas decorando o quintal, bem como bancos de madeira chumbados ao chão. A casa era contornada por uma varanda coberta por um telhado de telhas de argila e um jardim a cercava cortado por uma outra estradinha que levava até um coreto em estilo gótico que ficava no quintal. Eva sabia que os donos do local alugavam aquela área para eventos e como cenário fotográfico, mas, sabia, também, que dificilmente alguma coisa acontecia ali durante o dia.
— Anh. — Ela gemeu quando Jonathan introduziu seu dedo até a base em sua vagina.
Eles haviam subido as escadinhas do coreto e, assim que estavam lá em cima, Eva apoiou as mãos a um dos pilares e ergueu o quadril.
Jonathan, incapaz de esperar lhe baixou a calça leve de algodão até os pés com facilidade.
— Alguém pode nos ver, Jonathan. — Ela fingiu censurá-lo, rebolando o quadril de maneira fluida.
— Deixe que vejam. — Ele levou a mão até os cabelos castanho claros que caíam soltos sobre os ombros. — Deixe que invejem.
Jonathan se ajoelhou, com alguma dificuldade. Ele aproximou o rosto da bunda de Eva, levou os dedos, correndo-os pelo pequeno fio dental que lhe cobria o ânus e o puxou para o lado, enterrando, então, seu rosto entre suas nádegas lisas.
Um fiozinho viscoso se esticou entre seu dedo e os grandes lábios quando ele o enfiou, até a base em sua vagina e o puxou de volta.
— Tão molhada. — Ele sussurrou, pondo a língua para fora e percorrendo toda a extensão da vagina e ânus rosados.
Eva contraiu seu esfíncter, sentindo seu corpo tremer ante o toque tão desejado.
— Sua boca me fez tanta falta. — Ela levou a mão para trás, puxando a cabeça de Jonathan contra si. — Você me chupa tão gostoso.
Jonathan a virou, fazendo-a encostar as costas contra o pilar. Ele puxou a calcinha de Eva para baixo, tirando-a pelos pés junto com a calça. Ela o encarou, sorrindo. Sentia seu sexo pulsar, entregando-se completamente ao desejo que crescia.
Os pelos se eriçaram quando a barba cerrada de Jonathan roçou o interior de sua coxa. Ela levantou sua perna, apoiando-a sobre um dos ombros. Seu clitóris foi abocanhado avidamente, o que a obrigou a soltar um longo gemido. O rapaz levou um dedo por entre as nádegas completamente encharcadas de saliva e pressionou a ponta em seu ânus, abrindo caminho com uma certa dificuldade até se enterrar completamente.
Lentamente, ele o puxou de volta, até que estivesse quase que completamente para fora e voltou a enterra-lo ali, de novo e de novo.
— Ahn, Ahn, Ahn. Jonathan... — Ela gemeu e arfou quando o dedo grosso iniciou um movimento de vai-e-vem lento. — Mais... me dá mais. Que saudade.
Ela se sentiu tremer quando o olhar gentil do rapaz foi substituído pelo seu característico olhar de predador.
Com um segundo dedo, ele a invadiu devagar, trazendo-lhe à tona, aquela dorzinha tão desejada. Sua língua, enquanto isso, lhe pincelava o clitóris, besuntada em um oceano de saliva.
— Hmmmm! — Eva se sentia preenchida. Ela levou uma mão por baixo da própria blusa e liberou um dos seios do sutiã, apertando o mamilo entre os dedos. — Isso, me fode.
A língua de Jonathan a lhe separar os grandes lábios, fez com que o corpo de Eva se aquecesse tanto que ela sentiu que poderia derreter. Seu desejo era o de prolongar aquele prazer por toda a tarde, mas, lembrando-se de que Jonathan deveria se cansar com facilidade por conta dos recentes acontecimentos, levou as mãos ao seu rosto e o puxou para cima. Soltou um gemidinho quando a pressão em seu orifício aliviou.
Quando os rostos se emparelharam, as bocas se atraíram em um beijo libidinoso. Eva apreciou a mistura do sabor da boca de Jonathan com o da sua vagina.
Ela o empurrou com gentileza, guiando-o de costas até que ele se sentasse em um banco a um dos lados do coreto. Com sua boca ainda colada na dele, Eva levou as mãos para baixo, desafivelando o cinto, desabotoando e abrindo o zíper.
Ela levou a mão por dentro do elástico da cueca, envolvendo seu objeto de desejo, apreciando sua textura, contornando, às cegas, o desenho das veias, já saltadas e grossas e melando seu dedo na lubrificação da glande que já se encontrava empapada. Um sorriso se abriu, sem que as bocas se separassem.
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