Eva ergueu o quadril, soltando um gemido enquanto se desencaixava de Jonathan e permitia que uma generosa quantidade de sêmen escorresse de dentro de sua vagina, indo se empoçar no banco entre as pernas do rapaz. Seu pênis ainda se encontrava rígido e, àquela visão, Eva sentiu seu corpo se aquecer novamente. Ignorou, então, seus instintos e ia se afastando, quando teve seu pulso firmemente segurado pelos dedos grossos.
— Eu quero mais. – Ele sussurrou, puxando-a, sentada de costas sobre seu colo.
Eva se ajeitou, abraçando a enorme ereção com suas nádegas enquanto Jonathan abarcava o seio ainda exposto com dedos famintos. Quando a mão que lhe havia puxado pelo pulso fez seu caminho através da barriga e em direção à sua vagina, Eva afastou as pernas de maneira involuntária. Seu corpo ainda se encontrava desejoso, implorando-lhe por mais, mas já se haviam demorado demais por ali.
Ela lutou contra sua mente para se levantar. Todas as fibras de seu corpo lhe imploravam por mais e, quando um indicador grosso e gentil passou a lhe pressionar e acariciar o clitóris, ela quase se deu por vencida, atirando a cabeça para trás e mordendo o lóbulo da orelha de Jonathan.
— Jonathan, Anh! Por favor. – Ela implorou em seu ouvido, fazendo com que todos os pelos de sua nuca se eriçassem, mas incapaz de fazer menção de impedi-lo se ele desejasse continuar. – Temos que ir.
Ele a apertou contra si, pressionando seu ânus com a haste do pênis, fazendo-a desejá-lo ainda mais. Ela requebrou seu quadril a tento de gozar de toda a textura que a pele quente do mastro de Jonathan era capaz de oferecer, sentindo as ondas de prazer a guiarem para o limbo.
— Tenho coisas para fazer em casa. – Eva apoiou as mãos contra as coxas do rapaz e se impeliu para a frente.
Ela o observou por cima do ombro, sorrindo e sentindo-se feliz por causar-lhe aquele tipo de desejo.
Jonathan sorriu, e a observou de cima a baixo como se ela fosse a mais bela das mulheres, mesmo que estivesse em completo desalinho, com seus cabelos atirados para todos os lados, a blusa erguida acima do seio e um dos pés descalços. Os olhos verdes se sustentaram sobre ela, como se ele esquecesse do resto do mundo.
— O que foi? – Ela perguntou.
Ele fechou os olhos, erguendo-se do banco.
— Não é nada. – Ele levou a mão à calça para vesti-la. A mão esquerda ainda tinha certa dificuldade de movimento por conta do braço que havia quebrado.
Eva se virou novamente para ele, curiosa.
— Agora me fala. – Ela temeu, por um momento, que ele tivesse ficado chateado por ela ter interrompido seu momento.
— Eu apenas não consigo acreditar em quão sortudo eu sou. – Eva percebeu uma certa vibração naquelas palavras.
Ela deixou a cabeça pender, encantando-se por cada frase que ele dizia, mesmo que a voz lhe saísse rouca e sussurrada.
— Digo... – Ele calculou as palavras enquanto afivelava o cinto. – ... as chances de isso ter terminado em eu tendo que aprender a te esquecer eram enormes.
Ela voltou até ele, segurando em seu rosto e capturando-o em seu olhar.
— Do jeito que eu estou apaixonada por você? – Ela sorriu enquanto ele a encarava de cima. – Só havia uma maneira de isso terminar.
— Você ainda parecia indecisa. – A boca tremeu por um milésimo de segundo. – Eu pensei que te havia perdido.
Ela se aproximou, aconchegando o rosto ao peito, tão mais magro do que havia sido há pouco mais de um mês.
— Minha mente estava confusa, Jonathan. – Ela falou, baixinho, ouvindo o coração bater em seu peito. – Por que ela não conseguia acompanhar meu coração que já havia se decidido.
Ele torceu a boca em um sorriso, parecendo estranhamente melancólico.
— Quando eu acordei, no hospital, confuso, com minha garganta obstruída, sem conseguir te pedir desculpas... – Ele beijou o topo da cabeça de Eva. — ... eu achei que era mais um sonho daqueles em que você dizia que me amava tanto quanto eu te amo. Eu desejei muito continuar dormindo, Eva.
— Não diz isso. – Eva pediu. – Faz com que me sinta mal.
Um breve silencio pairou sobre o casal.
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