Resumo de Capítulo 11 – Capítulo essencial de O Sheikh e Eu(Completo) por Diana
O capítulo Capítulo 11 é um dos momentos mais intensos da obra O Sheikh e Eu(Completo), escrita por Diana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Depois que a mensagem tinha sido enviada, me senti uma idiota. Não devia ter feito. Mas já era tarde demais. Não dava para apagar a mensagem agora que tinha mandado. Olhei a entrada da mansão. Um carro se aproximava da entrada e parou ali de frente. Um homem foi atrás para manobrar o carro e Seth saiu do carro carregando um monte de folhas novamente, dentre outras coisas. Estava de terno novamente. Ele ficava irresistivelmente lindo.
Céus, eu estava olhando para ele descaradamente.
Apenas tirei meus olhos dele quando percebi que meu celular tinha feito um barulho de que eu tinha recebido uma mensagem. Olhei o celular vendo que Matheus tinha me respondido. Meu coração quase parou no peito.
“Estou indo. A sua ida me deixou um pouco abatido. E você, como está?”
Não sabia o que responder. Diria que estava bem? Mas eu estava bem? Bom, eu não sabia como falar com ele apropriadamente.
“Estou bem. Trabalhando muito, bem cansada. Sabe como é.” Respondi.
Obviamente, me senti uma idiota com o que tinha escrito, mas Matheus estava online agora e estava digitando uma resposta para mim, então não tive muito tempo para me sentir idiota.
“Sinto sua falta.”
Simples assim. Ele tinha mandado aquela mensagem, na verdade, uma única mensagem para simplesmente mexer com meu coração já todo revirado depois daquela semana, com muitos homens, como Matias e Seth por ali.
Mas era Matheus… E ele tinha mandado a mensagem que eu pedia que ele não mandasse, porque no fundo eu sabia que não saberia como responder. Meu coração doía. A verdade é que eu também sentia muita falta dele. Demais.
“Eu também.” Consegui responder.
O silêncio se instaurou não só pelo ambiente, mas como um peso no meu coração. Eu não queria pensar em como tudo parecia água naquele instante para mim. Escorrendo pelos meus dedos, sem que eu conseguisse segurar. Um sentimento tão dolorido.
“Não tem como a gente tentar?” Ele perguntou.
Fiquei tentada a entender do que ele falava. Escrevi rapidamente a pergunta que pesava fundo no meu peito:
“Tentar o que?” Matheus rapidamente respondeu:
“Namorar a distância, você sabe.”
Por um momento meu coração se acendeu como uma das luzes da mansão. Se aqueceu como uma chama pensando naquela hipótese. Eu esperava no fundo que ele dissesse isso. Só não sabia como responder. Fernanda me odiaria se eu aceitasse? Certamente que sim. Contudo, eu sentia falta desse idiota. Muita falta de contar o meu dia para Matheus, de dizer tudo o que acontecia. Eu sentia falta de sua presença.
Eu também sabia que poderia quebrar a cara mais uma vez.
“Não sei. Acho que poderíamos tentar.” Disse.
Era verdade. Eu estava tentada a tentar novamente. Podia ser uma idiotice, mas era uma idiotice que eu estava tentada a fazer. Estava sozinha do outro lado do país, eu lidaria com as consequências depois. Só não queria o vazio, o silêncio de estar sozinha.
– E eu vou deixar a direção da Mansão em suas mãos. Sinta-se à vontade para expulsar todo mundo, se houver necessidade, se estiverem denegrindo muito a visão da mansão. Além do mais, virão fotógrafos também para a festa de Seth e, embora ele seja um menino maravilhoso, eu peço para que você cuide dele Senhorita Agnes. Para que nada o aconteça. Para que não tirem fotos denegrindo o meu filho. Entende? – Ela arqueou uma sobrancelha e eu acredito que tenha entendido mais ou menos.
– Claaaaaro. – Disse tentando não parecer que não entendia muito bem em qual motivo de denegrir a imagem a Senhora Zilena dizia. Ainda assim, concordei com a cabeça. Zilena continuou:
– Faça o que for preciso para manter a mansão bem. Qualquer coisa, você entende Senhorita Agnes? – Concordei balançando bastante a cabeça. Zilena suspirou. – Não queria deixar essa missão suicida contigo, mas é a única que posso contar que vai poder puxar a orelha de Seth. Os outros empregados não o enfrentam quando se trata de manter tudo em ordem como a Senhorita o faz. Além do mais, se eu continuar aqui, vou ter um ataque do coração vendo-o se entregar para coisas proibidas pelo profeta. Já tentei pedir para que ele não faça isso… Mas ele tem péssimos exemplos de outros jovens ricos por aqui… – Minha boca se abriu surpresa com a primeira informação passada. Como ela tinha ficado sabendo do que tinha acontecido? Como ela sabia que eu tinha puxado a orelha de Seth na aula que tivemos juntos? E porque ela não estava me repreendendo por isso? Eu não sabia o que dizer. Minha cabeça estava uma confusão e eu não sabia, simplesmente, o que pensar.
– Eu sei de tudo. – Ela disse e piscou para mim como se tivesse captado por onde andavam os meus pensamentos. Baixei minha cabeça tentando não corar enquanto olhava para o tapete no chão do quarto. – Mas é sério, Srta. Agnes. Eu conto com você nessa. Você pode me ajudar nisso? – Ela perguntou e sua voz falhou um pouco, como se ela estivesse um pouco desesperada que tudo viesse a dar errado agora que Seth estava noivo.
– Sim, Senhora. Pode contar. Quando a Senhora voltar, encontrará a mansão de pé, eu te prometo. – Sra. Zilena riu e, para minha surpresa me abraçou. Fiquei parada sentindo o abraço dela. Não sabia que ela podia me abraçar. Quer dizer, não sabia que Zilena era capaz disso, de abraçar uma governanta. Eu estava um pouco assustada, decerto.
Ainda assim, acabei, lentamente levando minhas mãos para as costas dela enquanto ela me abraçava. Era um abraço aconchegante e eu não pude deixar de lembrar de minha mãe. Senti quando as lágrimas se juntavam próximo do canto dos meus olhos. Ai Meu Deus, eu não posso chorar, não na frente da senhora Zilena.
Ela então me largou calmamente e deu um fraco sorriso. Ela também tinha umas gotas próximo dos cantos dos olhos. Por que estávamos chorando?
– Um dia, quem sabe, poderemos ser amigas. Uma senhora que não é amiga do seu braço direito, é muito angustiante. – Disse Zilena enquanto passava a mão pelos olhos, sem borrar sua maquiagem impecável e saía do quarto me deixando ali, sozinha, sem saber exatamente o que fazer, ou o que pensar. Eu estava paralisada, de certa forma, depois de tudo o que tinha acontecido.
Minha vida, de fato, estava uma avalanche.
E a tendência era só piorar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Sheikh e Eu(Completo)
Não tem final. Não percam seu tempo. É muita enrolação pra nada...
adorei a historia......