O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 110

A dor surgiu no pulso de Lennon e, antes que ele percebesse, subiu até o ombro, como se seu braço estivesse sendo arrancado. A força se esvaiu e o homem foi obrigado a soltar Anne.

Mas, Anthony continuou o movimento de torsão até ouvir o som de ossos estalando. Então empurrou Lennon contra o chão e falou:

― Dê o fora! ―

O homem não esperava encontrar Anthony, mais uma vez, e imediatamente se arrastou para longe.

Então, se virou para olhar o pulso de Anne, mas ela se afastou de seu toque:

― Eu não preciso da sua preocupação! Tudo isso é por sua causa, não é? Você deve estar feliz agora que todos pensam que eu sou uma prostituta e tentam me humilhar sempre que podem! ― A expressão de Anne se tornou sombria ― Bem, deve ser meu destino... ― Ela murmurou sarcasticamente, antes de entrar no banheiro feminino.

Então, olhou para seu reflexo no espelho, lágrimas ameaçavam cair mais uma vez, então ela olhou para cima para tentar controlar suas emoções.

Quando saíram do restaurante, o céu já estava escuro.

Anne olhou pela janela do carro e fez uma careta quando percebeu que não voltavam para seu apartamento:

― Este não é o caminho de volta para minha casa. Aonde você está me levando? ―

Anthony estreitou os olhos e respondeu, sem emoção na voz:

― Para um lugar legal. ―

A jovem mordeu os lábios nervosamente, sabendo perfeitamente bem que o ‘lugar legal’, para os padrões do demônio, não poderia ser nada bom. Ela sabia que poderia tê-lo provocado o suficiente para receber o seu pior e estava tensa, desde que entrou no carro.

Anthony não permitiria que ela desafiasse sua autoridade tantas vezes seguidas e estava claro que ele ficara sem paciência. Além disso, ela tinha perguntado diretamente se ele era responsável pelo assassinato. Anne se arrependeu de todas essas demonstrações de força contra Anthony.

Ela deveria ter sido paciente, mesmo que estivesse arrasada com a morte de sua mãe.

O demônio era impiedoso e cruel e ninguém saberia quais atos horríveis ele seria capaz de cometer. Se ele a levava para o campo para enterrá-la viva, ela não teria ninguém para culpar a não ser sua própria imprudência.

Mas, o carro parou em frente a um bar.

Lembrando-se de todas as coisas que ele havia feito com ela no passado, ela não conseguiu se mexer.