O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 109

Havia marcas de lágrimas em seu rosto e, ao olhar para Anthony, Anne sentiu tanta fúria que percebeu que além do álcool, havia outra ferramenta capaz de tornar as pessoas corajosas e ela se chamava ‘luto’.

― O que você quer? ―

― Você vai jantar comigo. ―

― Você poderia ter procurado qualquer mulher. Tenho certeza que Michelle adoraria. Por que eu? Por que hoje? Você realmente me odeia tanto assim? ―

― Você está triste? ― Ele questionou friamente, deixando-a sem palavras ― Ela é a sua família? Para ser honesto, não consigo ter empatia nenhuma. ―

― Isso é porque você é frio e cruel... Não apenas com os estranhos, mas também com sua própria família. Estou curiosa, mas há alguém neste mundo que se preocupa com você, apenas por quem você é? Ou as pessoas só tem medo da sua influência ou querem se favorecer com o seu poder? ―

― Diga isso de novo! ― O homem rugiu, sombriamente.

Anne tremeu, com medo. Mas o homem virou o corpo, passando o braço por cima dela e a apertando, enquanto gritava:

― O gato comeu sua língua? ―

Ela lutou para respirar, incapaz de dizer outra palavra, então o homem continuou:

― Você deveria estar feliz que sua mãe morreu! ―

Anne tremeu de raiva e descrença por ele ter dito tal coisa. Como ele podia ser tão frio?

O casal entrou na sala reservada de um restaurante de alto padrão e Anne estava sentada e rígida quando o garçom entrou. Anthony não se incomodou em perguntar nada a Anne e fez o pedido. Ela permaneceu congelada quando a comida chegou, esperando que pudesse ser deixada sozinha.

― Coma. ― Ele disse.

Ela olhou para ele, antes de baixar o olhar e pegar a colher.

Ela tinha alergia a frutos do mar, mas não era exigente com nenhum outro alimento. Mas, considerando o quão miserável Anne se sentia, poderia comer qualquer coisa, incluindo frutos do mar.

Então, um pensamento surgiu dentro de sua cabeça e ela se virou para olhar Anthony, enquanto perguntava:

― Você matou minha mãe? ―

Anthony olhou para ela, sem emoção. Mas, não respondeu sim ou não à sua pergunta.

― Você pode sair do meu caminho? ―

― Anne, você se recusou a me deixar tocá-la porque eu era pobre demais para você, certo? Bem, você finalmente encontrou seu propósito de vida, vendendo seu corpo para quem pode pagar. Que tal isso, posso pagar o dobro do que você cobra por uma noite. ―

Sentindo-se entorpecida, ela simplesmente olhou para ele e disse:

― Lennon, eu não sabia que você queria tanto o meu corpo. O fato de você estar aqui, provavelmente, significa que você arranjou uma namorada rica, certo? Você deveria economizar seu dinheiro, em vez de desperdiçá-lo comigo. ―

― Você está errada. Eu só estou tentando ajudar o seu 'pequeno negócio'. Se o seu serviço não for tão ruim, posso apresentá-lo a outros clientes. ― Ele retrucou.

― Eu não preciso disso. ― Ela o empurrou para o lado e, como o chão estava molhado, o homem patinou por alguns segundos, quase caindo, antes de, com raiva, tentar agarrar Anne pelo braço:

― Ora! Sua pu... ―

Anne sentiu como se seu ombro fosse deslocar e grunhiu de dor, mas quando se virou, percebeu que outra mão havia agarrado o pulso de Lennon e o rosto do homem estava contorcido de dor.

― Você quer morrer? ― Anthony cuspiu, friamente.