O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 151

No entanto, Anthony sabia muito bem de tudo o que poderia ter acontecido e não fez mais perguntas. De mau humor e sentindo a cabeça girar, conforme a adrenalina abaixava, Anne encostou a cabeça no peito do magnata.

No passado, aquele mesmo homem tinha torturado Anne de todas as maneiras possíveis, apenas porque ela era sobrinha de Sarah. Quando ele descobrisse que, na verdade, ela era filha biológica da mulher. Ele a mataria?

Esse pensamento deixou Anne extremamente assustada e, ainda nos braços de seu algoz, a jovem estremeceu. Acreditando que ela sentia frio. Anthony pegou o paletó preto e cobriu os ombros trêmulos expostos.

Apesar da demonstração de preocupação, ninguém falou mais nenhuma palavra e, no silêncio da viagem de carro, Anne adormeceu um sonho preocupado e inquieto e, quando acordou, estava na Mansão Real.

Confusa, a jovem abriu os olhos e percebeu que estava na cama. Olhando para a cabeceira, percebeu que eram quase dez horas. Ainda sem entender o que acontecia, buscou na memória os acontecimentos do dia anterior. Ela tinha sido resgatada e dormiu no carro de Anthony.

Percebendo que havia uma muda de roupas, Anne se banhou, se vestiu e saiu do quarto, descendo as escadas.

Ao vê-la, Hayden se apressou:

― Bom dia, senhora Vallois. Preparei algo para você. Quer comer agora? ―

― Onde está Anthony? ― Antes de responder, a jovem perguntou de volta, inquieta.

― O senhor Marwood foi à empresa, logo cedo. ― Disse o mordomo.

― Eu não quero comer Hayden, muito obrigada. Mas, quero ir para casa. ― Anne saiu depois de dizer isso, sentindo-se desconfortável.

Hayden a acompanhou, dizendo:

― Vou pedir a alguém para levá-la para casa. ―

Anne agradeceu mais uma vez, aceitando a oferta e, algum tempo depois, estava de volta ao antigo prédio de Cheyenne, destrancando a porta de seu apartamento

Depois de entrar pela porta, ela viu o celular ainda na mesa de centro. As crianças não estavam em casa. Pegando o telefone, ela encontrou o número de Lucas e discou.

― Como vai você? ― A voz de Lucas atendeu prontamente.

Anne sorriu e tocou suas cabecinhas:

― Bem, eles eram bandidos. Mas, já foram capturados pela polícia e não virão nos assediar novamente. ―

― Eba! ― As crianças assentiram vigorosamente, expressando sua aprovação.

Por um tempo, Anne fez companhia às três crianças. Mas, vendo que elas tinham relaxado e estavam se divertindo com as outras crianças, foi embora, mas não deixou a escolinha. Ficando do lado de fora do berçário.

Nem a própria Anne sabia o que estava fazendo. Ela estava procurando por Lucas? Qual o motivo? Queria expressar sua gratidão? De qualquer forma, a jovem hesitou. Tinha medo de se encontrar com o diretor e Anthony acabar descobrindo. Afinal, ela havia prometido não se encontrar mais com Lucas. Mas, o que ela poderia fazer?

Enquanto pensava, sentiu que o telefone, em sua bolsa, vibrava. A jovem pescou o aparelho e ficou surpresa quando viu que era Sarah, no identificador de chamadas. Como ela deveria tratar a mulher? Como sua mãe, ou como sua tia?

Afinal, talvez, aquele homem estivesse apenas blefando.