O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 165

― Você ficou com medo? ― Tommy olhou para ela, usando psicologia reversa. ― Quanto mais ele deseja que você não apareça, mais você deveria aparecer diante dele. Quem sabe ele não fica irritado o suficiente para expulsá-la de Luton? ―

Anne achou o argumento convincente, mas olhou diretamente para ele.

― Se Anthony realmente quiser que eu saia de Luton, realmente poderei sair? ―

Em outras palavras, Tommy ainda tinha o segredo dela nas mãos. Ainda estava sujeita a chantagem e, se não deixasse os termos claros, uma vez que ela fosse embora, Tommy poderia informar Anthony sobre as crianças. Então, Anthony a pegaria, não importa em que lugar do planeta ela estivesse. Seria um ingresso rápido para o céu.

― Você não me entende. Se ele deixar você ir, eu vou deixar você ir também. ― Disse Tommy.

Anne olhou para ele com dúvida. Com base em suas experiências anteriores, isso parecia mais uma armadilha.

― Eu sei que você não acredita em mim, mas estou dizendo a verdade. ― Os olhos de Tommy pareciam extremamente sinceros.

― O que você quer? ― Anne não estava comprando isso ingenuamente. Tommy tinha alguma intenção e ela precisava saber qual era.

― Ainda não sei bem. ― Tommy se inclinou, seu dedo fino caindo na gola da camiseta de Anne. Ele puxou suavemente e revelou sua clavícula. Havia algumas marcas vermelhas que faziam as pessoas imaginarem coisas.

Anne deu um tapa na mão dele, apontou para a porta e disse:

― Saia. ―

Tommy se levantou e ficou na frente de Anne, seu rosto quase grudado no dela.

― Na verdade, você gostou, não é? ―

Seus olhos estavam sorrindo quando ele saiu.

Anne viu que a porta não estava fechada e teve que colocar um peso, para deixá-la fechada.

Ela não podia deixar de sentir que Anthony era um maníaco pervertido. No entanto, a escolha de Anthony de ignorá-la era boa para ela. A questão era que Tommy sabia sobre as crianças, e isso poderia se tornar um grande problema.

Além disso, havia Lilian.

Ela queria assassinar Anthony, isso era quase certo. Mas, se fosse esse o caso, será que ela também tinha algo a ver com a morte de Cheyenne? Afinal, o assassino não havia sido pego até agora.

― Três! ― As crianças gritaram alegres, em uníssono.

Anne sorriu e abriu a porta.

Os três bebês se lançaram sobre ela. Charlie pulou direto na coxa dela e até tentou subir escalando.

Mesmo que Anne sentisse o corpo doer, suprimiu e aproveitou o momento. Eram as crianças que estavam ali, então valeria cada segundo. Todos os problemas ficaram esquecidos enquanto ela desfrutava daquela companhia tão incrível.

No dia seguinte, depois de colocar as crianças no ônibus, Anne foi trabalhar e, na hora do almoço, o grupinho com quem Anne se reunia, se sentou ao redor da mesa para comer enquanto conversava.

Nesse momento, Michelle entrou correndo, como se fosse na própria casa e gritou:

― Anne, preciso falar com você. ―

Anne pensou que ela não parecia estar ali para uma conversa. Tratando-se de quem era, parecia mais que estava lá para uma briga.