O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 19

Tommy ficou indignado:

― Eu não quero ver você maltratando Anne! Ela é inocente! ―

― Para mim, ninguém é inocente! ― Anthony disse friamente.

No segundo andar do bar, Anne foi empurrada para um quarto e a porta foi trancada por fora. A jovem forçou o trinco, sem sucesso, antes de perceber que havia alguém atrás dela e se virar. Um homem saia do banheiro. Ele não vestia nada além de uma toalha enrolada na cintura, exibindo sua barriga protuberante e seu tórax de peitos caídos.

Percebendo que a jovem tinha finalmente chegado, seus olhos brilharam. O traje de enfermeira que Anne vestia despertou os instintos mais perversos do homem, que comentou:

― Eu não esperava que eles tivessem uma mulher com tanta beleza, no cardápio. Não é de admirar que a assinatura me tenha custado cinco milhões de dólares. ―

Anne ficou chocada, quando se apoiou na porta, ainda forçando a maçaneta:

― Não. Não se aproxime! Eu não trabalho aqui. Fui sequestrada! Estou aqui contra minha vontade, não me toque! ―

― Pare com isso, venha aqui. Deixe-me tocá-la ― o homem estava ansioso, enquanto andava pesadamente em direção a jovem.

Com uma expressão de terror e nojo, Anne se encolheu e se afastou.

O homem viu Anne escondida ao lado da cama e ficou mais animado:

― Não se preocupe. Pagarei o quanto você quiser, desde que me escute. Você terá dinheiro ilimitado. ―

Enquanto falava, o homem caminhou até Anne e a prendeu entre ele e a cama.

― Ahhh! Solte-me! ―

― Nossa! Você é ainda mais bonita, olhando de perto. Não se preocupe. Serei gentil. Não vou machucar uma beldade como você. ― O homem acariciou o rosto de Anne com seus dedos grossos, entretanto, seu toque era gentil.

Anne ficou apavorada e segurou a mão que a tocava. Depois de pensar um instante, a jovem forçou um sorriso e disse:

― Senhor, vou tomar um banho primeiro. Não vai demorar muito. Está bem? ―

― Ahh meu anjo, não se preocupe com isso! Você é uma delícia, mesmo sujinha! ― O homem estava tão ansioso para beijá-la que estava quase babando.

Enojada e desesperada. Anne agarrou o abajur do criado-mudo e acertou a cabeça dele.

― Uhhh! ― O homem grunhiu e desmaiou.

Com dificuldade, Anne afastou corpo pesado, abrindo caminho, e saiu da cama.

Vendo que o homem não se movia, ficou preocupada, pensando que podia tê-lo matado, sem querer e se aproximou para sentir a respiração. Aliviada, descobriu que ele vivia.

Apesar da urgência da situação, Anne não tinha pressa em tentar sair do quarto. Por isso, encostou seu corpo contra a parede e tentou se acalmar, tentando elaborar um plano. Afinal, mesmo que ela saísse, Anthony descobriria o que ela tinha feito e encontraria outro homem para ela.

Enquanto ela bolava um plano, a porta se abriu. Anne ergueu os olhos e seu corpo enrijeceu, enquanto o homem cruel e corpulento entrava. Os olhos afiados de Anthony esquadrinhavam o quarto, olhando primeiro para a cama arrumada, depois para o homem desmaiado, com uma ferida na cabeça e a toalha enrolada na cintura, e, finalmente, para Anne.

Como se tivesse uma mola em suas costas, Anne levantou rapidamente, enquanto o homem se aproximava dela, com seu olhar lento, elegante e perigoso.

Ela se levantou com medo, com as costas apoiadas na parede. Percebendo que estava em apuros, Anne tentou inventar uma desculpa:

― Ele... ele escorregou, bateu a cabeça no abajur e desmaiou... ―

― Você acha que eu acredito nisso? ― Anthony olhou para ela, com uma expressão sombria.

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