O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 208

Saindo do prédio de Tommy, a jovem começou a definir suas prioridades para aquele final de semana. Em primeiro lugar, tinha decidido que contrataria um investigador particular e, em seguida, passaria o restante da folga curtindo a companhia dos filhos.

Pela internet do celular, Anne encontrou um profissional com excelentes referências e, depois de um telefonema, decidiu entrar em contato pessoalmente. Na agência, deixou claro que o investigado, de maneira nenhuma, poderia suspeitar que era seguido. O detetive particular aceitou o trabalho sem colocar nenhuma objeção.

Um bom dinheiro seria gasto nessa empreitada, mas para determinar a causa da morte de Cheyenne, Anne estava disposta a fazer de tudo. Afinal, antes de Tommy descobrir sobre os trigêmeos, investigar a morte da mulher era o que a mantinha em Luton.

Na segunda-feira, como se nada tivesse acontecido, Anne foi trabalhar, como de costume. Entretanto, não deixou de se sentir nervosa. Afinal, sabia que, naquele dia, Anthony descobriria que a jovem, não apenas tinha permanecido em Luton, como também tinha se mantido no emprego no Grupo Marwood.

Anthony chegou ao escritório pela manhã e ficou parado ao lado de sua mesa, sua figura alta ligeiramente curvada para olhar para a tela do computador ao lado dele. A tela estava preta, mas, com um comando no teclado, nove câmeras de segurança tomaram conta da tela e, com as sobrancelhas apertadas e uma expressão de leve curiosidade em seu rosto, o homem ampliou uma das imagens, se deparando com a figura de Anne.

Em sua estação de trabalho, Anne e seus colegas elaboravam o relatório mensal para que a diretora do departamento financeiro apresentasse na reunião de acionistas, que aconteceria no dia seguinte.

‘Acionistas...’ Anne pensava, a todo momento, se lembrando de Anthony. ‘Ele já sabe que estou trabalhando aqui? Ele virá, amanhã?’

As emoções de Anne e até mesmo seu corpo eram afetados pelo ataque de pânico. Os dedos no teclado tremiam e as palmas das mãos suavam.

Na tarde seguinte, a diretora foi participar da assembleia de acionistas e Anne ouviu seus colegas fofocando discreta e entusiasticamente sobre a presença do presidente do Grupo Arquiduque.

― Acabei de subir e vi o Anthony Marwood de longe. Uau, ele é tão bonito! Especialmente suas pernas! São longas e esguias! Meu coração estava disparado de tanto olhar para aquilo! ―

― Você realmente se atreve a olhar para as pernas do poderoso magnata? ―

― Claro! Afinal, não ousei olhar para o rosto dele, porque sempre pensei que seus olhos podiam matar. Então, fiquei olhando para suas pernas. E que pernas! Ele foi passando com uma presença tão imponente que todo mundo ia abaixando o olhar. Foi muito louco! ―

― É difícil conhecer alguém como ele. Tanto sua aparência quanto sua capacidade, são poderosas o suficiente para colocar as pessoas em seu lugar. Eu me pergunto que tipo de mulher o teria nas mãos? ―

― Essa mulher definitivamente não sou eu. Minhas pernas ficariam fracas, apesar de apenas dar uma olhada rápida! ―

― Anne, você vai se casar com um membro da família Marwood, então a pressão sobre você será grande, certo? ―

Os dois homens mais velhos trocaram olhares, sem saber exatamente o que acontecia e, estava na cara que não tinha sido nenhum deles. Entretanto, quando Ron estava prestes a responder alguma coisa. Tommy se adiantou:

― Foi ideia minha. ―

Anthony lançou um olhar intimidador e indiferente para Tommy.

Tommy sorriu.

― Anthony, não posso evitar, já que estou apaixonado por ela. Espero que você pegue leve e a deixe ficar, já que não é grande coisa dar a ela uma posição sem importância. Ela não será capaz de puxar nenhum de seus truques da manga, sob minha supervisão. ―

A atmosfera na sala era densa e arrepiante.

Anthony olhou para ele ameaçadoramente, invocando medo.