O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 264

O sinal estava vermelho novamente e eles tiveram que esperar mais um minuto. Exasperado, o passageiro olhou para o motorista e percebeu que o homem estava estranhamente calmo.

Percebendo que era encarado o homem com as mãos no volante, perguntou, fingindo preocupação:

― Ela não está respirando? ―

Imediatamente, o passageiro se virou para trás e colocou o dedo sob as narinas de Anne.

― Acho que não... não consigo mais sentir a respiração dela. O que devemos fazer? É uma emergência. Temos mesmo que respeitar as leis de trânsito? Se ela morrer e fomos acusados de negligência, ainda teremos que arcar com as consequências! ―

O motorista respondeu casualmente:

― O que isso tem a ver conosco? Nós não estamos levando para o hospital? ―

O passageiro estava nervoso.

― A que distância estamos? ―

― Deixe-me ver... ― O motorista pegou seu telefone. ― Com esse trânsito, ainda vai um tempinho, viu. ―

A julgar pelas habilidades de trânsito e pela pouca dedicação do motorista, o passageiro começou acreditar que ‘um tempinho’ queria dizer a vida toda e a condição de Anne não podia esperar.

Aceitando que a jovem não poderia ser salva, o passageiro olhou para o próprio colo e, depois, com os olhos cheios de lágrimas, olhou para a jovem no banco de trás. Ele tinha perdido completamente as esperanças. Ele tinha dado seu melhor e realmente esperava que ela ficasse bem, mas parecia que ela não tinha sorte.

De repente, a porta de trás se abriu pelo lado de fora e motorista e passageiro se assustaram.

― Ei, o que você está fazendo? ― o motorista gritou.

Os olhos de Tommy pareciam maliciosos.

― Seu carro é muito lento. Melhor ir com o meu. ―

― De jeito nenhum. Quem é você? Se você acredita que eu vou deixar... ― O motorista não queria permitir que levassem Anne embora. Quando viu que Tommy carregava Anne, desceu do carro e o seguiu apressadamente, tentando detê-lo.

Mas, o olhar assustador de Tommy passou por ele.

― Se você tentar me impedir, vou garantir que você vá para o inferno. Lembre-se do meu nome, Tommy Marwood, agora volte para seu carro, seu merda! ―

Então, como o motorista ainda estava atordoado, Tommy colocou Anne em seu próprio carro e, entrando na contramão, que estava livre de trânsito, começou a acelerar, enquanto assustados, os carros desviavam dele.

Quando Anne finalmente chegou na Emergência do hospital, não respirava há algum tempo.

Enquanto intubava Anne, o médico estava surpreso, dizendo que a jovem tinha escapado com vida por um triz.

Quando Anne acordou e viu o teto branco, seus olhos ainda estavam inchados e só conseguiam abrir uma frestinha. Ela podia sentir que suas pálpebras estavam pesadas e seu corpo parecia um balão.

― Que bom que você acordou. ―

Anne virou a cabeça, lentamente e com dor e viu Tommy. Ela não pareceu nem um pouco surpresa. Mas, fechou os olhos, cansada.

― Estou muito ruim? ―

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Trigêmeos do Magnata