O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 312

Será que Anthony estava ali para, mais uma vez, exercer todo o poder e controle que tinha sobre Anne?

Afinal de contas, se Bianca soubesse que Sarah realmente se meteu no relacionamento de seus pais, certamente choraria com Anthony e ele sentiria pena de sua namorada. Mais uma vez, quem sofreria as consequências daquilo, mesmo sem ter participação nenhuma, era Anne.

A pessoa bateu na porta mais uma vez e parecia impaciente:

― Eu sei que você está em casa. Vou abrir a porta com um chute se você não me deixar entrar! ― Tommy esbravejou.

Anne finalmente relaxou. Mas, ao mesmo tempo, começou a se perguntar qual era o problema com o rapaz e, ao mesmo tempo, se aproximou e abriu a porta.

Tommy vestia um elegante terno riscado e mantinha as duas mãos nos bolsos. Assim que a porta se abriu, olhou para Anne de cima a baixo.

― Pela demora, pensei que você estava tomando banho. ―

E, dizendo isso, Tommy entrou, antes mesmo de ser convidado pela dona do apartamento. Então, Anne fechou a porta, irritada e perguntou:

― Por que você está aqui? ―

Era uma sensação terrível ter seu endereço conhecido e a pessoa entrar e sair quando bem entendesse. No entanto, Anne não podia lutar contra aquilo porque sua tábua de salvação estava em suas mãos.

Mais uma vez, sem pedir licença, Tommy se sentou no sofá e cruzou as pernas compridas, enquanto perguntava:

― Você não vai me oferecer uma bebida? ―

O rapaz a estava irritando, mas ainda assim, Anne foi buscar um copo d'água para ele, que colocou na frente de Tommy, enquanto dizia:

― Só tenho água de torneira. Tenha paciência. ―

Tommy olhou para o copo d'água na frente e perguntou:

― É assim que você retribui alguém que a ajudou? ―

Anne ficou confusa e, por um momento, não soube o que responder.

― O quê? Me ajudou? ―

― Por exemplo, em sua guerrinha virtual. Expus a privacidade dos pais de Bianca para salvar você! ― Tommy zombou ― O método de Lucas era muito gentil, gastar dinheiro para reduzir as pesquisas de tendências não resolveria a raiz do problema. É preciso saber como derrotar o mal com o mal. ―

Anne há muito suspeitava que algo estava estranho. Afinal, não era da natureza de Lucas expor o assunto da família de Bianca. No entanto, ela não esperava que a interferência tivesse sido de Tommy.

― Como você sabia daquelas coisas? ―

― Tenho amigos no exterior. Descobri tudo com um pouco de pesquisa. ―

― Eu não sou um contador de histórias ― respondeu Tommy, sem rodeios ― As conquistas da cantora estão relacionadas com esse vai e vêm dela, no relacionamento com Faye. Uma vez, há algum tempo, vi o homem rico por quem ela abandonou Nigel, em um jantar. Ele deu fama a Dorothy mas não quis se casar com ela. Depois que Dorothy se tornou famosa, ela insistiu tanto no casamento que acabou sendo abandonada. Acontece que o negócio de Nigel estava indo bem, então ela imediatamente batalhou para o reconquistar. Ouvi dizer que Faye só a aceitou porque a filha dela, Bianca, estava gravemente doente e quase morreu. ―

Anne ponderou, em silêncio, e perguntou timidamente:

― Então eles se divorciaram porque ela não gostou de como Nigel era pobre? ―

― No geral, Faye era uma ótima pessoa, exceto por estar falido. Ele era um excelente marido e um pai responsável. Todos sabiam que Dorothy o tinha abandonado para seguir sua própria carreira, mas ninguém disse nada sobre o assunto. ―

Anne pensou: ‘Se for esse o caso, como mamãe poderia encontrar a chance de ser a destruidora de lares? Talvez depois que os pais de Bianca se casaram novamente? Mas eles eram originalmente de Luton, então por que eles foram para o exterior? Se ele era um excelente marido, por que encontraria outra mulher, depois de se casar novamente com a mãe de Bianca?’

Anne se sentiu desconfortável.

― O que você pensa sobre isso? ― Tommy interrompeu seus pensamentos quando percebeu que ela estava focada em argumentos internos.

Anne voltou a si e se levantou:

― Eu tenho algo para fazer. Apenas feche a porta para mim quando você sair. ―

Ela não tinha tempo para visitar os filhos, nem para pensar.