O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 349

Anne ficou tão assustada que seu cérebro zumbia. Anthony era imprevisível. Embora tivesse contato com ele, desde criança, ainda não conseguia entender o que ele pensava e como sua cabeça funcionava.

Entretanto, a jovem ainda acreditava que o demônio não sabia que era o pai delas, caso contrário, ele não seria tão legal com ela. Mas, então, por que Anthony teria procurado as crianças?

Anne não fazia ideia de que eram seus filhos quem procuravam Anthony. Afinal, como ela poderia imaginar que eles sabiam o número do celular do magnata? Porém, a jovem continuaria sem saber, pois os pequenos mantiveram segredo e era como se o fatídico telefonema nunca tivesse sido feito.

― Eu não te contei antes de resolver tudo porque tive medo de que você ficasse preocupada ― disse Lucas.

― Eu sei que você está fez isso para o meu bem. Quando você foi buscar as crianças, Anthony não te envergonhou, não é? ―

― Não. Ele aceitou a culpa, sem questionar. ―

― Isso é ótimo. ―

Os dois conversaram sobre as crianças e encerraram a ligação sem dizer mais nada. Mas, assim que ficou sozinha, Anne sentiu um silêncio constrangedor. Era como se ela e Lucas tivessem sentimentos um pelo outro, mas não tinham permissão para dizer nada.

Infelizmente, Anne enfrentava muitas dificuldades em sua vida e não tinha mais tempo para o amor.

O que Anthony quis fazer com esse sequestro?

O telefone tocou novamente, interrompendo seus pensamentos e, depois de ver quem era, Anne atendeu:

― Oi, mãe. Tudo bem? ―

― Oi filha! Tudo sim! Onde você está? Por que você não está em casa? Você não sabe que deveria descansar mais, depois de perder uma gravidez? ― Sarah a repreendeu.

― Você está no meu apartamento? ― Anne saiu do quarto das crianças, no andar de cima, pensando: “Perder uma gravidez? Isso já faz quase um século, por que ela ainda está pensando nisso?”

― Sim! Onde você está? ―

― Eu... eu estava dando uma volta, já estou chegando. ―

― Volte aqui, tenho uma coisa para te dizer. ― Sem esperar resposta Sarah desligou o telefone.

Anne ficou surpresa, afinal, o tom de Sarah era bastante agressivo. O que estava acontecendo?

Com o coração na mão, quase sem aguentar o dia repleto de emoções, a jovem desceu as escadas o mais silenciosamente possível, tentando chamar o mínimo de atenção, então se certificou de que não havia ninguém olhando e entrou.

Assim que abriu a porta, viu Sarah de pé na sala, andando de um lado para o outro, parecendo muito ansiosa.

Vendo Anne entrando, a mãe perguntou:

― Onde você estava? Como não a vi, quando subi? ―

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