O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 455

— Nigel, você está escondendo algo de mim? Sua esposa e filha estão intimidando Anne e você não quer me contar? — Sarah duvidou.

— Anne também é minha filha, Sarah. Eu a amo muito. Não é o que você pensa. Ela trabalha até tarde da noite e tem que ir trabalhar durante o dia. Sempre se sente cansada. Tenho certeza de que vai te ligar assim que o trabalho extra que anda fazendo terminar.

— Tudo bem, faltam dois dias. Mas, se não ligar nesse meio tempo vou enlouquecer. —

Nigel sabia que ela não aguentaria muito mais, mas agora só podia confortá-la. Ele mesmo se sentia muito ansioso por não saber onde Anne estava, e nem se estava segura. Lembrar disso o fazia se culpar por não cumprir seu papel como pai.

— Ei, você viu a foto de uma paisagem noturna que tirei para você? — Sarah perguntou.

— Eu vi, ficou linda, Sarah. Obrigado. —

— Eu ando tão entediada por aqui, sabe? Não tem ninguém para conversar comigo, ninguém para jogar pôquer... — Sarah suspirou.

— Eu... tenho amigos por aí. Posso pedir para entrem em contato com você — Disse Nigel.

— Na verdade, você pode vir e me acompanhar de vez em quando. Quando você vem? Vamos ver algumas paisagens, à noite, juntos. —

Nigel hesitou.

— Eu... —

Antes que pudesse terminar de falar, houve uma batida na porta, e então Dorothy entrou com o chá que acabara de preparar. Vendo que estava ao telefone, ela colocou a xícara de chá na mesa sem fazer barulho. Sarah, do outro lado da linha, ouviu o barulho que interrompeu a conversa.

— Aquela era sua esposa? — Perguntou.

— Era... —

— Tudo bem. Acho melhor desligar, então. Vou ficar aqui sozinha. — Depois de falar, Sarah desligou o telefone.

Então, Nigel pôs o telefone de lado e sentou-se na cadeira do escritório.

— Por que você ainda não dormiu? — Perguntou para a esposa.

— Quem ligou essa hora? Já é tão tarde. É alguém do trabalho? — Dorothy fingiu indiferença.

— É sobre Anne. — Nigel tomou um gole de chá, franzindo a testa.

Ela caminhou atrás dele, colocou as duas mãos em nos seus ombros e os massageou.

— Não se preocupe, Anne é uma moça de muita sorte. Nada vai acontecer com ela. — Em seu coração, desejava que Anne desaparecesse para sempre.

— Obrigado. —

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