O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 468

Os trigêmeos planejavam encontrar Anthony assim que chegassem à escola. A ideia de acharem o pai levou-os a ansiar ainda mais pela mãe, como se já estivessem prestes a encontrá-la. Mas, sabiam que se ele a estivesse escondendo, uma ligação não seria o suficiente, teriam que agir de forma inesperada.

No entanto, quando os trigêmeos tentaram fugir do edifício, foram bloqueados pelo monitor da creche na porta. Não havia o que pudessem fazer, além do mais ele entrou em contato com o zelador e o fez esperar sentados e quietos como castigo. No final, o monitor teve que ligar para o diretor, já que eles não queriam obedecer.

Enquanto isso, Lucas, que tinha saído para buscar mais pistas sobre Anne, agora voltava para a creche. Ao ouvir a situação sobre as crianças assim que chegou, ficou chocado.

— Sim, eles disseram que encontrariam a mãe deles se pudessem sair e encontrar o tio. Ameaçaram fazer muito barulho se eu os impedisse... — Disse o monitor, preocupado. —

Todas as crianças ali eram privilegiadas, especialmente aquelas três — já que eram filhas do diretor — então o funcionário se sentira de mãos atadas, com medo de perder seu emprego. Os olhos de Lucas, porém, brilhavam por trás dos óculos enquanto pensava no que dizer. Toda aquela situação lhe fez surgir uma ideia:

— Não tem problema... — Disse olhando para cima, desatento ao que falava. — Traga-os de volta para a sala de aula. Se eles tentarem sair de novo, finja que não viu e peça a alguém para segui-los.

— Pode deixar, senhor Newman. —

Então, o funcionário vasculhou a entrada da creche toda à procura daqueles pirralhos mimados, e com sorte os achou perambulando pelos corredores do local, trazendo-os de volta para aula pelo colarinho.

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À tarde, depois do almoço, os trigêmeos fingiram estar dormindo na hora da soneca na creche, aproveitando a oportunidade para tentarem fugir mais uma vez. Não iriam desistir de encontrarem a mãe por si próprios, mesmo que custasse mais uma bronca.

Lucas, por outro lado, estava com o carro por perto nesse momento, do lado de fora da creche. Estava esperando para as crianças no pulo. Tinha uma visão privilegiada; caso saíssem mais uma vez ele poderia as ver, mas elas não. Então, as observou enquanto saíam pela entrada principal, sentindo-se calmo. “Será que eles herdaram a determinação de Anthony?”, pensou.

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Nesse meio tempo, Anthony permanecia na Mansão Real e só resolveu sair no final da tarde. Sentou-se no Rolls Royce e saia da garagem, enquanto Tommy estava escondido em seu carro novo e reluzente na esquina. Quando avistou o primo, começou a segui-lo, mantendo uma distância segura para não ser notado. Não tinha o que temer, com o tráfego intenso de carros indo e vindo, o carro dele não parecia suspeito.

Tommy seguiu o Rolls Royce até o destino. Esperava que o magnata parasse num estacionamento subterrâneo mais a frente, mas parou numa vaga mais perto da entrada do local, e saiu do automóvel. Ele parou seu carro numa distância boa, em que não era facilmente reconhecível, mas conseguia ainda observar Anthony.

Pegou o celular do bolso e ligou para Lilian. A primeira coisa que disse foi:

— É ele? —

Lilian, segurando um binóculo em um prédio alto perto de onde estavam, respondeu:

— Sim, é ele. — Ela podia ver com nitidez o rosto e o corpo de Anthony através do binóculo. —

— Continue observando-o. Anote quando ele entra, quando sai e para onde vai. Entendeu? — disse Tommy.

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