O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 496

Anne se aconchegou no colo de Anthony e murmurou com a voz sonolenta:

— Estou cansada, então me acorde quando estivermos lá. —

O magnata apenas olhou para ela com uma expressão indecifrável e não disse nada. Passou a mão pelos cabelos dela suavemente. Gostando do toque, a jovem se sentiu relaxada e logo adormeceu. Mas, antes de dormir, surpreendeu-se por conseguir relaxar em um helicóptero barulhento e balançante. Provavelmente porque não tinha dormido bem na noite anterior.

Depois de meia hora de voo, o helicóptero pousou no último andar do Grupo Arquiduque, onde havia um gigantesco letreiro ‘H’. Anne acordou com o solavanco e esfregou os olhos.

— Chegamos — disse Anthony, ajudando-a a sair.

Anne desceu pelo elevador com ele e assim que a porta do elevador se abriu, viu Bianca saindo de um carro e se assustou. Conseguia sentir o cheiro doce do perfume da pianista e o brilho dos seus acessórios caros. Imediatamente apertou o botão do elevador e subiu para o andar de cima.

— O que foi isso? — perguntou Anthony, confuso.

— Nada, nada — disse Anne, nervosa. Deu um longo suspiro de alívio quando a porta se fechou. Tinha acabado de ameaçar Bianca pedindo seus cinquenta mil emprestados e ela nunca a perdoaria se descobrisse que Anne ainda estava envolvida com Anthony.

No caminho de volta ao apartamento, ficou pensando no acidente de carro em Santa Nila e na pessoa que estava por trás disso. Não achava que era Anthony, pois o magnata se certificaria de não deixar rastros. O evento fora muito mal planejado e, em geral, não muito bem pensado. Não poderia ter sido ele.

Então, quem mais poderia querer machucar Sarah? Dorothy? Bianca? Ou alguém que ela nem conhecia? Com medo de pensar nisso, sentiu um arrepio na espinha e se agarrou ao braço de Anthony que a abraçou e a beijou na testa.

— Não se preocupe, eu estou aqui com você — ele disse.

Podiam ser Dorothy e Bianca, mas não havia como investigar isso, a menos que o motorista confessasse. Se perguntava se ele ainda estava vivo e se tinha alguma ligação com elas.

Enquanto isso, no apartamento de Anne, os trigêmeos brincavam na sala, quando ouviram a porta se abrir. Ficaram surpresos ao ver a mãe entrando com uma mala e um sorriso.

— Mamãe! — Eles gritaram, enquanto corriam em sua direção.

— Espere, cuidado... — Anne tentou avisar, mas foi tarde demais. Foi derrubada no chão e os trigêmeos rastejaram em cima como gatinhos excitados. A jovem sentia o calor dos seus pequenos corpos e o amor nos seus olhos, tão quentes e confortáveis. Estar ali passava a ela uma sensação gostosa de que tudo ficaria bem enquanto estivesse com eles.

—Você finalmente voltou, mamãe! — disse Chloe, beijando-a na bochecha.

— Eu odeio quando você sai em viagem de negócios! Eu odeio! — Charlie disse, abraçando-a pelo pescoço.

Chris concordou com a cabeça.

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