O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 50

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― Ah, sim! Eu fui informada. Vou guardar antes do procedimento. ―

― Certo. ― Então, franzindo o cenho, Anne fingiu pensar em algo e comentou ― Posso pegar seu celular emprestado para fazer uma ligação? É que...desculpe, não podemos fazer ligações durante o trabalho, mas tenho algo para dizer à minha família... ―

― Tudo bem, pode usar! ― A cliente gentilmente cedeu o telefone.

― Obrigada! ― Anne pegou o telefone, sorriu e ligou para a Cheyenne ― Mãe, você pode comprar um celular para mim, quando tiver tempo à tarde? Um barato, algo que não custe muito mais que mil dólares. Eu pego quando for aí. ― Após a conversa, ela devolveu o telefone à cliente.

O dia seguiu sem mais nenhum imprevisto, até cerca de onze horas da noite, quando Anne acabou de tomar banho, trocou de roupa e, deixando o celular sobre a mesa de centro, saiu do apartamento, para sair pela porta de serviço do prédio.

Entretanto, ela não percebeu o Rolls Royce escuro estacionado em uma das vagas no meio-fio, onde, através das janelas escuras do carro, os olhos negros e frios de Anthony a fitavam à distância, como uma fera encarando sua presa, em silêncio. Os dedos finos do homem batiam ritmicamente, apoiados no encosto de braço, como se ele tramasse a morte de seu alvo.

Sem saber que era observada e continuamente pensando em seus três filhos, Anne chamou um táxi e partiu para a casa da mãe, onde, chegando no prédio, subiu direto para o apartamento, entrando com sua própria chave e trancando atrás de si.

Assim que entrou, a jovem viu o celular na mesinha de centro, mas, antes de pegá-lo, preferiu ir para o quarto ver as crianças, abraçando-as e beijando suas bochechas carnudas, até que a excitação causada por sua chegada diminuísse.

Só então, voltou para a sala para configurar o telefone. Mas, antes que terminasse de desembalar o aparelho, uma batida seca e única soou na porta. Com os batimentos cardíacos acelerando, instantaneamente, a mente da jovem só podia pensar no pior. “Quem pode ser? Quem bate na porta da casa dos outros, sem avisar, uma hora dessas?”

Com muito medo, guardou o novo aparelho debaixo das almofadas do assento do sofá e arrumou, para que ninguém encontrasse. Só então, foi até a porta e perguntou:

― Quem é? ―

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