O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 53

― Não importa se for perigoso. De qualquer forma, eu vou detê-lo. ―

Anne se sentiu desconfortável e perguntou:

― Você tinha algo para me perguntar, ontem à noite? ―

― Eu liguei para você, mas você não atendeu. Achei que algo estava errado e felizmente fui verificar. Queria te perguntar uma coisa, sim... Seu passaporte ficou pronto? Você realmente não precisa da minha ajuda? ―

― O passaporte foi processado e ficará pronto, em dois dias. ―

― Espero que você saia do controle de Anthony, o mais rápido possível. ―

― Definitivamente, ficarei livre, em breve... ― Anne disse, tentando convencer até a si mesma. Ela precisava fugir com seus filhos, o mais rapidamente possível. Quanto mais longe ela estivesse de Anthony, melhor.

― Quando você quiser ir embora, eu te ajudo a reservar uma passagem aérea, não se preocupe, será muito seguro e ele não vai te encontrar. ―

― Obrigada, Tommy. ―

Depois de desligar o telefone, Anne ficou na expectativa de que Anthony aparecesse para puni-la pela ligação, mas isso não aconteceu e o dia passou sem nenhum imprevisto.

Á tarde, Cheyenne correu para a residência de Anne, enquanto as crianças dormiam, para providenciar a substituição da fechadura por uma de combinação. Depois de resolver essa pendência, escondeu o celular novo e saiu, deixando a combinação nova em um bilhete, na portaria.

Assim que deixou o prédio. Viu um carro bonito e chamativo se aproximar e, por curiosidade, tentou reconhecer quem era a mulher que orientava o motorista a parar em uma vaga.

Cheyenne reconheceu Sarah e, sem querer ser vista, deu um passo para trás, ficando encoberta por arbustos, esperando a tia de Anne descer do carro e, seguida pelo motorista, que carregava um pacote de vegetais, entrar no prédio.

A mãe de Anne se sentiu mal. Não queria encontrar Sarah e ser confrontada por ter abandonado a filha no momento em que ela mais precisou. Por isso, foi embora.

Quando Anne voltou do trabalho e o porteiro informou que a combinação da porta estava com a senhora em seu apartamento, a jovem achou estranho, mas pensou que sua mãe ainda não tinha ido embora, então abriu a porta e imediatamente percebeu que algo estava errado na sala.

Uma lufada de cheiro de comida veio da cozinha e, apesar de ser muito familiar, sabia que Cheyenne não usava aqueles temperos. Então, desconfiada espiou dentro da cozinha e reconheceu Sarah.

― Tia? ― Anne ficou surpresa.

― Você voltou? Acabei de cozinhar! Vá lavar a mão e vamos comer! Vou colocando a mesa. ―

Anne não esperava que sua tia tivesse ido visitá-la, muito menos preparado um jantar. Depois de lavar as mãos, ela saiu e viu a comida preparada na mesa.