O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 54

Sarah segurou a mão de Anne e a jovem viu uma expressão triste no rosto de sua tia.

― Você não sabe, embora eu tenha me casado com alguém da família Marwood e vivido uma vida que todos invejam, nos bastidores, tive que pagar um preço muito alto. Prometi que não teria filhos. ―

Anne nunca tinha entendido por que sua tia e seu tio, mesmo estando juntos há tantos anos, nunca tinham pensado em ter filhos, mas nunca tinha suspeitado que houvesse algum acordo a esse respeito.

― Então, Anne, por que você não fica? Eu sei que você pensou em um jeito de ir embora, mas não vá. Me faça companhia. Se você for embora, eu realmente não vou ter parentes. ―

Anne ficou muito envergonhada e disse:

― Tia, eu... eu não tenho escolha. Depois que Anthony desistir de me perseguir e humilhar, eu prometo que volto. ―

Não fossem os trigêmeos, Anne estaria disposta a correr o risco que fosse para ficar e fazer companhia para a tia. No entanto, ela era mãe e as crianças vinham em primeiro lugar.

― Eu sei que não devo implorar, afinal, todo seu suplício é por minha causa... ― Sarah se sentiu culpada.

― Tia, a culpa não é sua! Não é! ―

A única pessoa errada, naquela situação, era Anthony e seu comportamento inescrupuloso, aterrorizante e obstinado.

Sarah acariciou os cabelos da sobrinha e disse:

― Não quero pressioná-la, apenas faça o que quiser. Deixe esse demônio para trás e viva uma vida boa. Ficarei contente por você. ―

― Obrigada, tia. ―

Depois que Sarah saiu, Anne pensou no seu novo celular e começou a procurar, pensando onde sua mãe teria escondido. No fim, o aparelho estava na gaveta do banheiro e já possuía um chip inserido. Então, ela poderia usar, assim que escapasse.

No entanto, agora ela tinha outro problema. Se ela levasse as crianças embora, o que aconteceria com sua mãe? Ela continuaria morando sozinha? Sua mãe nunca tinha sido feliz antes, mas nos últimos dias, sorria o tempo todo. Depois da reaproximação, Anne sentia que, como filha, tinha que fazer algo para ajudar a mãe, mesmo sabendo que tinha sido abandonada.

Depois de pensar um pouco, pegou seu novo celular e ligou para a mãe.

Não importa o que Anne dissesse, Cheyenne não concordava em ir embora. Então, a jovem não teria escolha senão levar as crianças embora e deixar a mãe.

À noite, logo após tomar banho e deitar na cama, Tommy ligou.

― Ei! ―

― Anne, quando você vai pegar seu passaporte? Deixe-me pegá-lo para você, para garantir que Anthony não descubra. ―

Anne, que não teria tempo de ir buscar o documento, ficou aliviada e concordou.

― Depois que eu pegar o passaporte, eu venho te buscar, logo em seguida. Assim, compramos as passagens e vocês podem partir, o quanto antes. ―

Anne pensou, que, se isso fosse verdade, ela partiria em pouco mais de 24 horas e isso a fez se sentir incrível.

― Sério? Não vamos ter nenhum problema? ― Anne estava preocupada.