O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 72

Resumo de Capítulo 72: O Trigêmeos do Magnata

Resumo do capítulo Capítulo 72 de O Trigêmeos do Magnata

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Trigêmeos do Magnata, Leonor apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

― Ah! ― O corpo de Anne se chocou contra o banco de couro e a jovem se sentiu desorientada.

― Sempre que eu chamar, você vem. Não quero ouvir desculpas. Seus problemas pessoais não me importam. Está claro? ― A sombra apertava seu pulso.

Anne sentiu o leve odor de álcool misturado com os hormônios acentuados do corpo de Anthony, que disparavam em sua cabeça todos os alarmes de perigo.

― O que você está fazendo? ―

― Por que você pergunta, se já sabe a resposta? ―

― Por favor, não... ― Anne sabia que poucas vezes o demônio dirigia e não podia acreditar que Anthony abusaria dela na frente do motorista. Entretanto, parecendo ter lido sua mente, o magnata disse:

― Cleve, nos deixe a sós. ―

Sem dizer nada, o motorista, saiu do carro, fechou a porta e atravessou a rua.

Anne mordeu os lábios e fechou os olhos, sentindo-se humilhada. Ela sabia muito bem o que Anthony faria com o corpo dela, mas não imaginava o quanto tempo duraria e essa era uma de suas preocupações: “As crianças estão sozinhas em casa e se eu disser qualquer coisa ele vai descobrir. Eu só tenho uma opção e é tentar acelerar as coisas.”

Anne abriu os olhos, levantou a parte superior do corpo, subiu nos ombros largos de Anthony e beijou seus lábios finos com força.

Os olhos negros de Anthony ficaram atordoados, mas ele reassumiu o controle da situação. Seus lábios a pressionaram para trás e ele sorriu:

― Alguém está sendo proativa. ―

Anne sabia que o demônio era quase capaz de ler seus pensamentos, então se justificou:

― O que eu fiz de errado? Só estou tentando fazer com que você não me machuque muito. ―

Alguns minutos depois, quando ela saiu do carro, ouviu uma voz baixa e intimidadora escapando pela porta que se fechava:

― Não se esqueça de tomar o remédio. ―

A expressão de Anne congelou e ela perguntou, timidamente:

― E se eu engravidar? ―

― Você morre. ―

Anne não disse nada e entrou no prédio, sem olhar para trás e nem responder ao aceno de cabeça de Cleve, que voltava para o carro, que tinha todas as janelas abertas para dissipar os odores do sexo.

Com um cigarro na mão, Anthony inclinou o rosto e ficou observando a figura esguia sair de seu campo de visão, com um par de olhos negros de águia. Ele não permitiria que ela vivesse uma vida confortável.

Cleve entrou no carro:

― Senhor Marwood, vamos voltar para A Curva? ―

― Sim. ― Anthony jogou o cigarro pela janela.

Enquanto subia as escadas, Anne amaldiçoava o demônio, de todo o seu coração. "Esse homem é muito mais do que doentio! Não existe definição para tamanha escrotidão. Ele me usa e ainda me obriga a comprar meu próprio anticoncepcional. Não importa que eu sinta enxaqueca, ou qualquer outro efeito colateral, desde que não engravide. Homem nojento.”

Entretanto, as palavras de Anthony a aterrorizaram. Se engravidar significava morrer, o que ele faria quando descobrisse que já era pai?

Felizmente, o homem não tinha desconfiado do comportamento incomum de Anne e, de volta para casa, ela viu que as crianças estavam entretidas, observando as ilustrações de um livro infantil, deitadas no chão da sala.

Mas, assim que entrou, Charlie perguntou:

― Mamãe, cadê a vovó? ―

― Mãe, por que você não atendeu minha ligação? Estou tão ansiosa! Onde você está? ―

― Você é filha de Cheyenne? ―

Anne ficou surpresa e perguntou:

― Sim, quem fala? ―

― Eu sou da delegacia. Sua mãe é suspeita de assassinato. Agora que as evidências são conclusivas, vamos prendê-la. Você é filha dela e deveria ter o direito de saber. ―

― O quê... o quê? Você cometeu um erro! Como minha mãe poderia ter matado alguém? ― Anne não podia acreditar. Isso era um absurdo.

― As coisas vão se esclarecer. ―

Anne passou o resto da madrugada roendo as unhas e andando de um lado para o outro, até que, depois de mandar os três filhos para a escola, pegou um táxi para a delegacia, onde se encontrou com o policial encarregado pelo caso.

― Cheyenne se entregou, ontem, dizendo ser responsável pelo assassinato de Francis Vallois. Fomos à cena do crime e encontramos seus ossos em um poço, no sopé da montanha Antipodal. Um teste de DNA foi feito, e está confirmado que o dono dos ossos é a vítima. ―

Os olhos de Anne estavam marejados e ela olhava distraidamente para o policial.

― Você não mantinha contato com seu pai? Você não percebeu o desaparecimento de Francis, ou você encobriu a criminosa? ― O policial começou a interrogá-la.

― Eu... ― Anne estava quase sem palavras.

Ela não havia contatado Francis, desde que ele a tinha deixado com a irmã Sarah. A única coisa que sabia é que, eventualmente, seu pai aparecia para pedir dinheiro para a irmã. Mas, com Anne, ele nunca tentava falar.

― Meu pai era viciado em jogo e álcool e era muito irresponsável. Minha mãe não o suportou e foi embora. Foi minha tia quem me criou e sei que Francis pediu dinheiro, algumas vezes. Mas, comigo, ele nunca tentou falar. Quando saí do país, até tentei falar com ele, uma ou duas vezes, mas sem sucesso... Não sabia o que tinha acontecido e, simplesmente, achei que ele tinha voltado a jogar. ―

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