Depois que o clima pesou, Anthony apenas se afastou para sair. Inconformado, o magnata disse, como se desse uma ordem incontestável:
— Leve as crianças de volta para a Mansão Real antes de ir a Athetin. —
Em seguida, a porta se fechou. Anthony saiu sem sequer tomar uma xícara de café. Anne olhou para a porta fechada e sentiu todos os seus nervos relaxarem, então concluiu que deveria ir com calma com os assuntos envolvendo crianças. A moça não esperava que Anthony rompesse o relacionamento com Bianca, apesar de sugerir isso com cada vez mais frequência. De qualquer maneira, a jovem não se sentia indispensável o suficiente para fazer o homem desistir de sua irmã, ainda mais sabendo que alguém como ele poderia literalmente conseguir qualquer garota que quisesse.
Além disso, Anthony era um homem solitário e manipulador, alguém que gostava de ter tudo sob seu controle, e não o contrário. Mesmo que cedesse em alguns pontos, tinha limites muito bem delimitados do que significaria, para seu ego, abaixar a cabeça para ordens alheias. Se uma sugestão daquela fugisse do tom, talvez não tivesse mais volta, e o homem se tornar irredutível, no futuro. No fim, para Anne, seria muito bom que a postura de Anthony fosse outra, mas, enquanto isso não fosse possível, a importância de toda aquela situação residia nas crianças.
Contanto que as crianças estivessem familiarizadas com ambos os lados, Anne poderia se tranquilizar em relação à possibilidade de perder a influência sobre seus filhos, ou até de ser esquecida pelos três. Ela poderia conviver com uma situação de pouco controle sobre a criação dos trigêmeos, desde que não fosse totalmente isolada de suas vidinhas. O único problema desse cenário, contudo, era o fato de que Anne teria que se sacrificar e ficar em Luton.
A moça se lembrou, contudo, que parecia que mesmo que não fosse pelas crianças, também não poderia ir embora do maldito lugar. O que quer que acontecesse a seguir, a jovem descobriria à medida que avançassem. O andamento das situações se tornava cada vez menos previsível, uma vez que o casamento de sua irmã nunca acontecia e que, de repente, não havia a influência de Nigel para lidar com as duas.
***
Na manhã seguinte, Anne partiu com sua pequena equipe. Em Athetin, Corentin foi buscá-los pessoalmente no aeroporto. Havia dois carros, então o homem passou o olho pela equipe e sugeriu:
— Anne e sua assistente podem prosseguir no meu carro. O resto de vocês pode ir naquele que está logo atrás. —
Não haveria problema com esse acordo, porém Ashlynn recusou, sentindo-se desconfortável em estar no carro com os dois representantes das empresas que fariam o acordo. No fim, a moça se enxergava apenas uma assistente, mesmo com toda a confiança que Anne passou a depositar em seu trabalho.
— Vou seguir o carro atrás também. — A moça avisou, então caminhou até o carro que se encontrava logo atrás.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Trigêmeos do Magnata
Cadê a continuação? Acaba no capitulo 908? Falta capítulos......
Onde está a continuação?...
Nossa, ter uma mãe com a Sarah, é o mesmo que ter o inimigo ao lado. O autor podia matar essa mãedrasta para ela para de prejudicar a Anne....
Gostando do livro...mas as vezes acho o Antony idiota, pois cai nas palavras da Bianca super fácil. O escritor o descreve como forte e inteligente, mas quando sec trata da Bianca é um grande tolo....
Libera mas Capitulos de 908 em diante.....
Estou lendo pela segunda vez, na minha opinião seria melhor se a Anne ficasse em coma e continuasse grávida, assim a criança nascesse e Anthony cuidava da criança, depois que a criança fizesse 1 ano Anne acordava do coma e a criança poderia ter sido uma menina....
Vai demorar muito os novos capítulos?...
O autor esqueceu de terminar o livro?...
Bom dia estou ansiosa para mais capítulos vai demora pra liberar???...
Atualizem por favor .......