O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 771

O pescoço de Ashlynn estava congelado, ela não ousava se mover e todo o seu corpo tremia involuntariamente. A moça tinha medo de que seus movimentos fossem muito bruscos e que os dedos do homem a cortassem como uma faca. O pavor da jovem diante de Salvatore fazia parece que ele não era humano, mas um tipo de fera. Tudo isso porque ela sabia o quão aterrorizante Salvatore poderia ser.

— Salvatore... — A voz de Ashlynn tremia.

Corentin a carregou com impaciência, ignorando seus apelos. Ashlynn não teve nenhuma capacidade de resistir ao movimento do homem de levá-la, como uma carga, para dentro da mansão, já que se encontrava imobilizada em seus braços. No quarto, outra vez, o crápula a jogou na cama.

— Não! — Ashlynn gritou ao cair sobre o colchão. Seus calcanhares estavam machucados e ela se contorcia um pouco, mas não conseguia se livrar das garras de Corentin. O homem a segurou pelos tornozelos com tanta força que a moça mal conseguia movê-los.

— Que bagunça, não é? — Corentin olhou para as feridas nos pés da moça, os dedos acariciando-os suavemente enquanto dizia isso. Ashlynn olhou para o homem pervertido. Além do medo fugindo na boca do estômago e das lágrimas escorrendo por seu rosto, sentia-se entorpecida. — Está doendo muito? — Ele ergueu os olhos subitamente gentis, então usou a mão para enxugar as lágrimas dela e disse: — Não chore, ouça seu marido, então ele não vai te machucar. —

Em seguida, o homem a carregou e a aproximou de seu corpo. Ashlynn não se atreveu a se mover, só se sentiria mais aterrorizada assim. Suas lágrimas, então, rolaram silenciosamente por seu rosto.

***

O helicóptero pousou no condomínio. Anne desembarcou e olhou para o local, ainda sem conseguir processar o que fazia naquele lugar. Ivan ficou quieto durante toda a viagem e não lhe contou nada, então só lhe restava interrogar Anthony corretamente para saber o que havia com ele. A moça saiu do elevador e viu Oliver na porta, então estranhou.

— Por que você está aqui? —

Oliver a viu e suspirou de alívio, mas não respondeu imediatamente. O homem apenas abriu a porta antes de dizer:

— Vá em frente, o senhor Marwood já está esperando impacientemente. —

— Mas o que diabos você... — Anne ficou atordoada, mas, no segundo seguinte, os lábios de Anthony pressionaram os dela. A mente da moça ficou em branco, reorganizando-se em uma fração de segundos para entender o motivo de ela ter sido chamada às pressas. 'Por que ele não procurou Bianca? Mesmo que Bianca não estivesse disponível, ele deveria procurar outra pessoa!'. Também lhe pareceu estranho que o homem tivesse esperado por tanto tempo por sua chegada. Quando ela finalmente pôde reagir, empurrou o magnata.

— Sai, diabo! Vá procurar outra pessoa... Ah! —

Anne gritou, sua cintura foi puxada para perto, e o contato a fez tremer na base. Anthony percebeu a resistência falha da moça e a agarrou, prendendo-se aos lábios dela, indisposto a soltar. O homem estava ofegante e queimando por dentro.

— Quero você! — Vociferou Anthony, cheio de tesão.

Anne prometeu a si mesma que nunca mais a deixaria ser tocada por ele, mas não conseguiu resistir aos avanços quentes do magnata naquele estado. As últimas aproximações entre os dois, desde a viagem, foram relativamente positivas, o que a fez enxergar algum fervor legítimo por baixo da camada de ego do magnata. Além disso, a moça tinha impressão de que o homem havia perdido completamente o controle e que faria de tudo que pudesse para dominá-la, então não daria para manipular o desejo dele. Ou colocaria um basta de vez, ou cederia, e, naquele momento, a tentação a mandava ceder.