O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 805

— Mamãe, nós o chamamos de bisavô? — Chloe perguntou.

— Isso mesmo. — Cedeu Anne.

Apesar da pergunta, os trigêmeos notaram que Anne não pediu que chamassem Cory de 'bisavô', mas não perguntaram mais nada depois de observarem cuidadosamente sua expressão facial.

— Cuide das crianças. Vou voltar para ver minha mãe. — Anne disse a Anthony. Em seguida, a moça confirmou com os trigêmeos que sairia, deixando-os com o pai.

Os três pequenos foram obedientes e seguiram Anthony sem reclamar da falta da mãe. Anne saiu da funerária e viu que as nuvens encobriam um pouco a luz solar lá fora, mas ainda se sentia tonta como se estivesse em um dia de calor intenso. A moça sabia que era porque estava triste com a morte de Nigel, tanto que chorava com frequência desde que recebera a fatídica notícia. Anne se perguntava como ficaria ao visitar sua mãe, e se essa realmente era uma boa opção ou se apenas reforçaria as dores uma da outra.

Antes de chegar ao carro, de repente, a moça sentiu mais leve, porque alguém a deu apoio. Acontece que, em uma vertigem, a jovem nem teve energia para resistir ao braço que a guiava, então já estava no carro antes que percebesse. Bianca, que estava no restaurante, viu a cena e levantou-se ansiosa. Ao pensar em Cory e nos outros à mesa, não teve escolha senão resistir ao impulso.

'Por que Anne está fingindo ser uma fracote? Até nessa situação? Não cansa de receber a simpatia de todo mundo, desgraçada?!', pensou, mas, mesmo assim, ainda ficou secretamente feliz ao ver Anne passar mal. Cory e Corentin notaram a cena, mas não comentaram nada.

Depois que Anne entrou no carro e não viu as crianças, perguntou:

— Onde eles estão? —

— Estão seguros. — Anthony respondeu, sabendo de quem a moça falava. Em seguida, olhou para o brilho opaco nos olhos da jovem e franziu a testa ligeiramente. — Você vai assustar as crianças assim. —

Depois de dizer isso, o coração de Anthony se encheu de angústia. Não era isso que queria dizer...

— As crianças não estão aqui. — Anne estava se forçando a aguentar. — Você pode me levar até a casa da minha mãe? —

— Olhe para você… Acha que pode confortar sua mãe assim? —

— Estou bem. — Anne olhou pela janela do carro.

— Melhor descansar no apartamento um pouco, depois comer alguma coisa. Vou levar você lá à noite. — Anthony decidiu. — Vou pedir a alguém para vigiar a casa, caso sua mãe precise de algum socorro... — Ambos sabiam o que o magnata pensava na possibilidade de Sarah representar algum perigo para si mesma.

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