O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 808

Dorothy e Bianca não se sentiam à vontade, embora Nigel estivesse morto. Afinal, Anne permanecia no controle da empresa e elas ainda teriam que lidar com esse ressentimento de qualquer maneira. Então, Dorothy arrastou Bianca para discutir contramedidas para lidar com a situação, dizendo:

— A empresa, mais cedo ou mais tarde, cairá em nossas mãos. O senhor Walker está agora encarregado da expansão do prédio da fábrica. Garantirei que o prédio será mal construído e causará a morte de várias pessoas, então os sócios da empresa certamente não deixarão Anne ficar, mesmo que ela tenha Anthony para suprimir a opinião pública. Então, interviremos, já que a administração certamente ficará uma bagunça, entendeu? É quando vamos aparecer! Não importa o que aconteça, você ainda é filha de Nigel. Tudo ficará bem, desde que os superiores da empresa apoiem você. —

Bianca fez uma careta. Ainda era considerada filha de Nigel? Claro. Enquanto outros não soubessem do escândalo, a pianista ainda era filha do empresário. Assim permaneceria a história, com seu prestígio permanecendo inalterado.

— Como papai morreu, é certo que Anne ficará infeliz demais para trabalhar, e isso será o suficiente. —

— Sarah deve estar se doendo também e... — Assim que Dorothy disse isso, imediatamente voltou a si e percebeu que Bianca falava de forma estranha. No entanto, não se deteve no assunto.

***

No segundo andar da mansão, Ashlynn se sentava na varanda e colocou Chichi na mesa, alimentando o animalzinho com petiscos. Depois de voltar para sua antiga cidade, seu padrão de vida melhorou drasticamente. Até Chichi comia comida requintada, melhor até do que muitas pessoas sequer tinham acesso, evidenciando a desigualdade que imperava na cidade. No entanto, Ashlynn não se sentia diferente de um pássaro enjaulado.

O som do motor de um carro veio de baixo. Como não havia grade de proteção ao lado da varanda, a moça pôde ver que o Bentley preto acabava de chegar. Um subordinado abriu a porta, e Corentin desembarcou, vestido com um luxuoso terno preto. Quando o homem a notou, a jovem desviou o olhar, concentrando-se em Chichi.

Alguns minutos depois, passos soaram atrás de Ashlynn, mas a moça não se virou para trás. De qualquer modo, suas costas ficaram tensas por instinto, como se aquele que se aproximava fosse um monstro. Claro, a mulher sabia que Salvatore era mesmo um monstro.

Corentin sentou-se e seu rosto ficou sombrio quando olhou para a mesa de centro.

— Por que não há frutas na mesa? —

A empregada, não muito longe, abaixou a cabeça nervosamente.

— Vou pegar algumas imediatamente. —

Depois que a empregada saiu, Ashlynn a defendeu:

— É porque eu não quero comer nada. —

Na verdade, ela estava mentindo. As empregadas eram um tanto parecidas com Amy e não a respeitavam de verdade. Independentemente disso, Ashlynn também gostava de como ignoravam sua existência. Afinal, sentia-se deslocada nesta mansão e preferia não ter ninguém em sua cola.

Corentin não disse nada e pegou Chichi no colo. Ashlynn ficou tensa e arriscou:

— Você vai assustá-lo! — Ela estendeu a mão, querendo tomar o cãozinho de volta.

Corentin se esquivou, recusando-se a deixá-la pegar o animal.

— Parece que ele é mais corajoso do que você. — Provocou.

Ashlynn olhava para Chichi em sua mão, o bichinho parecendo tão pequeno e vulnerável. A moça pensava no fato de que Corentin não se importava com uma vida humana, então temia pelo que o homem poderia fazer a um cachorrinho. Só de o homem olhar para o animal, a moça tremia de medo. Por que o cãozinho teria que sofrer naquelas mãos? Nem mesmo a própria Ashlynn sabia o quão hediondo era o monstro à sua frente.

Logo a empregada trouxe uma travessa de frutas. A funcionária até espremeu um copo de suco fresco para combinar com a delicada sobremesa do prato. O tratamento foi completamente, se comparado aos momentos em que o patrão não estava presente. Corentin disse:

— Se eu pegar você sendo negligente de novo, você vai arcar com as consequências. —

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