O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 838

— Morrer não é tão ruim, pelo menos posso ver Nigel agora... — Sarah usou todas as suas últimas forças e agarrou a mão de Anthony. — Deixe-me pagar pelos erros que cometi, não... não machuque Anne... —

— Mãe! — Anne saiu do carro e correu. No entanto, depois que Sarah disse a última palavra, engoliu em seco, soltou a mão de Anthony e seu braço despencou. — Mãe! — Anne berrou e olhou para Sarah, que estava deitada no chão com os olhos fechados. Suas pernas amoleceram e a jovem se ajoelhou na frente da mulher. — Mãe, estou aqui. Mãe, fale comigo. Vamos levá-la para o hospital. Mãe, fale, Anthony. Por que ela não está falando? Por quê? —

Um policial parado não muito atrás explicou, hesitante:

— Ela perdeu muito sangue e faleceu… — Antes de terminar de falar, ele ficou tão assustado com a expressão sombria de Anthony que se engasgou, abaixou a cabeça e deu alguns passos para trás.

Anne perdeu o controle de suas emoções.

— Quem disse isso? Não! É impossível! Minha mãe não vai morrer! Mãe, olhe para mim! Sou Anne. Fale comigo! Não acredito! Não acredito... —

— Anne... — Anthony puxou Anne de lado, fazendo sinal para levarem o corpo de Sarah embora.

— Me solte! Para onde você a está levando? Minha mãe não está morta! Não toque nela! —

Anthony abraçou o corpo dela com força, não deixando que a moça se soltasse. Os olhos de Anne rolaram e seu corpo ficou mole, ao passo que desmaiou.

— Anne! — Anthony a segurou.

*

Anne acordou e sentou-se. Quando viu Anthony ao lado, não sabia se era realidade ou um sonho.

— Eu... eu sonhei que algo tinha acontecido com minha mãe. Nas... nas montanhas, deitada no chão, por mais que eu falasse com ela, ela me ignorava. Você a encontrou? Você disse que a encontraria! —

Os olhos escuros de Anthony fitaram-na atentamente.

— A falecida teve uma discussão com alguém antes de sua morte, e havia DNA de outra pessoa em suas unhas, o que precisa de mais investigação. A falecida foi primeiro drogada e depois levada de volta para a montanha. Foram oito facadas, nenhuma das quais foi fatal, então ela deve ter sido deixada intencionalmente nas montanhas para sangrar até a morte. Provavelmente foi uma vingança. —

— O que você disse? — Anne deu um passo à frente.

— Sua mãe teve algum inimigo durante a vida? — O perito a viu e perguntou.

— De quem você está falando? — Anne respondeu, balançando a cabeça, as lágrimas se espalharam. — Não é de minha mãe! Como ela poderia morrer? Meu pai acabou de morrer! Ela não me deixaria assim! —

O perito tentou confortá-la, dizendo:

— Minhas condolências, senhorita... A coisa mais importante que devemos fazer agora é prender o criminoso e permitir que sua mãe descanse em paz. —

Anne não quis ouvir nada, apenas se virou e foi para a sala de autópsia ao lado. A jovem viu a mesa de dissecação, o cadáver sobre a mesa estava deitado, coberto com um pano branco, e o rosto não podia ser visto. A moça se aproximou com medo, parou ao lado da mesa e ergueu o pano branco com as mãos trêmulas, então viu o rosto pálido de Sarah e lágrimas caíram de seus olhos.