O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 888

Ouvindo o rancor na voz de sua gangue, Corentin brincou com o cigarro entre os dedos e sua voz escapou, mortalmente séria:

— Ninguém toca nela. Além disso, vocês acham que ela está aproveitando a vida que tem agora? —

Paul sorriu e recostou-se no sofá.

— Isso é verdade. Acho que nunca sabemos o que o futuro no reserva. Se o chefe não se importa em deixar ela viva, ninguém mais tem motivos para reclamar, afinal ninguém estaria desfrutando dessa riqueza toda, se não fosse por ele. —

Mesmo sem dizer nada, Owen ainda se sentia furioso, mas sabia que não havia nada que pudesse fazer se Corentin quisesse Ashlynn.

Corentin os examinou friamente.

— Aprendam com Paul. Se algum de vocês estiver no meu caminho, farei com que sofram por isso. —

Aqueles homens sempre estiveram a serviço de Salvatore, mesmo quando eram bandidos menores. Agora que viviam no luxo, seriam ainda mais fiéis e obedientes.

Alguns minutos depois, Ashlynn saiu do carro e viu Corentin esperando por ela, parado na calçada e com as duas mãos nos bolsos. Ele se aproximou, passou o braço em volta da cintura dela, antes de abaixar a cabeça para beliscar seus lábios.

— Ugh... você cheira a álcool... — Ela reclamou.

— Melhor isso do que não poder nem sentir meu perfume, não acha? — Ele sussurrou diabolicamente em seu ouvido.

— O que você quer me mostrar? —

— Vamos entrar. — Ele a levou para dentro do bar.

Entrar em lugares como aquele, ao lado de Corentin, era a última coisa que ela queria, mas precisava saber o que ele estava escondendo.

Anne mencionara que a Família Lloyd guardava segredos e Ashlynn sabia que Corentin estava definitivamente envolvido nesses segredos. Por isso, o único caminho para descobrir a verdade era ficar perto de Corentin e observar.

Ela tinha sido cortada de todo o convívio social quando Corentin a trancou em sua mansão, mesmo assim, ainda preferia estar isolada a entrar naquele ambiente onde a música era ensurdecedora e as luzes ofuscantes eram avassaladoras.

Por todos os lados havia homens e mulheres com roupas reveladoras, mas à medida que marchavam para dentro do bar, os ruídos diminuíam. Até que, por fim, a porta da sala privada se abriu, revelando um ambiente mais discreto, mesmo que sinistro.