O Trigêmeos do Magnata romance Capítulo 898

— Vou jantar na casa do velho. Volto para cá depois disso. —

Ela assentiu e o Bentley voltou para a rua.

Assim que Corentin chegou ao castelo da família Lloyd, notou outro carro estacionado ao longe e estreitou os olhos. Então, respirou fundo e, com o paletó na mão e uma expressão neutra no rosto, entrou na mansão e seguiu na direção do barulho de vozes conversando.

Meredith sentava-se perto da mesa de centro com Cory e os dois conversavam. Os olhos da mulher brilharam ao ver Corentin, mas como uma socialite, ela tinha orgulho e não se esqueceu da humilhação que Corentin lhe causara no dia de seu aniversário.

— Você é ótimo em chegar exatamente na hora certa, não é? — Cory disse bruscamente. — É tão difícil trazer você aqui para me fazer companhia. É uma coisa boa que Meredith esteja aqui. —

Corentin jogou o paletó no sofá e sentou-se, antes de puxar a gravata.

— Você sabe que estou sempre ocupado. —

— Seja como for, você não pode negligenciar aqueles que são importantes para você — disse Cory.

Corentin leu as palavras nas entrelinhas e suprimiu sua frustração, antes de decidir entrar no jogo.

— Você deveria ter mencionado que Meredith estava aqui. Eu teria vindo mais cedo. —

Ele deu a Meredith uma desculpa para se juntar à conversa e, naturalmente, ela entendeu a dica, já que ela não tinha decidido ir até ali para fazer birra.

— Estou aqui para fazer companhia ao tio Cory. Não sabia que você vinha. Você deve estar com fome, certo? Tio Cory, vamos começar o jantar. —

Satisfeito com a atmosfera harmoniosa, Cory se levantou e disse:

— Vamos jantar, então. Se eu deixar você passar fome, Meredith vai ficar chateada comigo. —

Depois do jantar, Corentin ficou para conversar um pouco com Cory, principalmente sobre o funcionamento da empresa. Corentin respondeu no início, mas falava somente o necessário. Com Meredith ao lado deles, Cory sabia que não deveria perder a paciência e disse:

— Está ficando tarde. Que tal você acompanhar Meredith à casa dela? —

— Eu pensei que ela tinha vindo com o próprio carro. — Corentin disse.

A expressão de Cory endureceu com o quão teimoso Corentin era. Mas, não querendo demorar mais um minuto, Corentin se levantou e disse:

Quando Corentin voltou para casa, Ashlynn já havia adormecido.

Ele enterrou o rosto na curva do pescoço dela e respirou profundamente como se estivesse viciado em seu cheiro. Então, ela deu um gemido de sono e se virou. Corentin apertou seu corpo mais perto, mas logo ouviu um latido e sentiu algo se movendo debaixo do cobertor.

Antes de levantar o cobertor, ele já havia adivinhado o que era. Então, agarrou o cachorrinho com uma expressão sombria, falando em voz alta:

— Você o deixou dormir na cama? —

Ashlynn acordou assustada e viu seu cachorrinho lutando nas mãos de Corentin.

— Eu devo ter esquecido a porta aberta. Não vi quando ele rastejou até a cama. Vou colocá-lo fora do quarto, agora mesmo. —

Ela tomou o cachorro das mãos de Corentin e saiu correndo da cama, então o deixou fora do quarto. Quando ela voltou para o quarto, entrou em pânico com a expressão no rosto dele e disse:

— Devo chamar a empregada para trocar os lençóis? —