Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 11

Gabriela

Acordei pela manhã sem Davi no quarto.

Estava em seu quarto e não no quarto onde tínhamos jogado..

Ao meu lado, na cabeceira da cama tinha um bilhete dobrado.

Sorri ao ler o que continha.

“ É um castigo sair da cama e deixar você enquanto a minha maior vontade era de continuar nos seus braços. Maldito seja o meu trabalho!

Estarei de volta até a 1 hora da tarde. “

É, também queria que ele ainda estivesse aqui.. especialmente porque só nos sobram pouco mais de 24 horas, uma vez que Priscilla me espera amanhã pela tarde para que terminemos a nossa viagem e regressemos a casa depois de amanhã logo pela manhã.

O sorriso nos meus lábios logo se desfaz.. poxa, o que eu farei agora?

A intensidade de tudo que vivi com Davi nestes dias é surreal, é tão pouco tempo mas não me imagino mais sem seu toque, sem os seus beijos! Estaria mentindo se dissesse que não o amo! Mas como será daqui para frente?

Me sento na cama e pego a cabeça. Agora que a nossa bolha chegou ao fim, não consigo pensar direito em como será tudo isso.

Falarei com ele..

Assim, me levanto e vou ao banheiro.

Tomo meu banho e faço a minha higiene matinal, escovo meus dentes, penteio o cabelo e tento decidir o que irei vestir.

Opto por um vestido soltinho e chinelos! Então, me dirijo a cozinha, percebendo que estou faminta, afinal, ele acabou comigo ontem!

Faço panquecas e me sirvo delas com mel, banana e morangos.

Me sento a mesa e oiço o toque do meu celular.

/ chamada on /

- Oi, só verificando se ainda está viva. - a voz da minha amiga explode do outro lado da linha, acompanhada por um riso que me faz rir também.

- Ora, porque razão eu não estaria? - pergunto rindo.

- Mulher, sexo em excesso mata também, sabia? - ela ri alto e não posso evitar explodir em uma gargalhada que quase me faz engasgar com a minha comida. - Perdão hein, não queria matar você! O que está comendo? - perguntou.

- Você é louca. Panquecas, mon amour. - respondi.

- Ah tá. Bem, estou ligando para lembrar você de voltar aqui amanhã Gabi.. você não esqueceu, não é? - pergunta a minha amiga, me lembrando mais uma vez que os meus dias nessa bolha terminaram.

- Não esqueci amiga. - retruquei baixo, o que a fez suspirar.

- Já está sofrendo em antecedência não é? Oh Gabi, sem querer ser chata mas eu falei para ter cuidado! Sabe que me preocupa muito ver você nessa situação. O que está pensando em fazer? - disse, exalando empatia. Podia estar parecendo mesmo uma chata, mas conheço a minha amiga e no fundo só está realmente preocupada.

- Eu não sei, amiga. - respondi.

- Olha, fale com ele! Aposto que deve estar tão envolvido quanto você! Não custa nada conversar com ele e colocar os pratos a limpo, sim? - aconselhou.

- Sim Cilla, farei isso. Estou apenas procurando não alimentar muitas esperanças. - respondo honestamente.

- Esperanças de quê? - me viro abruptamente para encontrar Davi encostado a porta da cozinha me olhando.

- Ahh.. - gaguejo primeiro pelo susto, segundo pelo que vou responder.

- Cilla, eu já ligo para você. Te amo. - Não espero resposta e desligo.

/ chamada off /

- Quer me matar de susto? - pergunto rindo. Me levanto e deposito meu prato já vazio na pia da cozinha.

- Não, mas definitivamente gostaria de matar você de outras formas. - se aproximou da pia e encostou seu corpo no meu, respirando na minha nuca e beijando. - De orgasmos por exemplo, seria uma boa forma, você não acha? - beija meu pescoço e acaricia minha bunda.

- Hmm, é tentador! Você chegou mais cedo.

- É, a reunião terminou mais cedo e decidi dar o dia como encerrado. Queria chegar e me enterrar em você. - beijou o meu pescoço, me arrepiando por completo.

- Hmm, você já chegou, falta fazer o resto. - provoquei rebolando devagarinho.

Sua mão acaricia o interior das minhas coxas, sem pressa, apenas tocando, alisando, me excitando.

A ponta dos seus dedos roçou a minha boceta por cima da calcinha e me estimulou devagar.

- Aiii - gemi querendo mais.

O barulho da minha calcinha sendo rasgada ecoou pela cozinha, e logo depois um dedo deslizou para dentro de mim.

- Porra que boceta quente e molhada! Tudo isso para mim? - perguntou lambendo o meu ouvido.

- Aii sim, só para você. - rebolei contra o seu dedo.

- Porraa! - grunhiu e desfez se das suas calças. - Estou doido para entrar em você. Depois a gente brinca! - e procurou caminho para dentro de mim, me enchendo a cada polegada que afundava mais e mais.

- Ahh porra porra porraa!! - gemi empinando mais a bunda para ele.

- Isso, boceta gostosa do caralho! Puta que pariu! - gemia no meu ouvido, aumentando o ritmo e firmeza das suas estocadas, me empurrando para a borda do orgasmo.

Então ele parou e me virou, me deixando sentada na bancada, completamente nua, e me afundou novamente em mim.

Eu gritei seu nome olhando bem nos seus olhos.

- Ahhhhh, mais mais mais, ahhhhh - gemi extasiada, gozando no mesmo instante.

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