Resumo de Capítulo 12 – Uma virada em Os Irmãos Cavalcanti: Rendida de autorax99
Capítulo 12 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Os Irmãos Cavalcanti: Rendida, escrito por autorax99. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Os dias passaram rápido demais, quando deu por ela, já passavam 2 meses.
Gabi chorava diariamente.
Se dividia entre estudar e ir ao hospital.
Não estava sendo fácil, era doloroso ver seu pai naquela situação.
Tinha a sua amiga do seu lado e sempre a apoiava.
Sua mãe e irmã pouco ligavam para ela e Davi ainda não tinha telefonado.
Ele realmente não lhe queria mais. O que viveram em Nova Iorque ficou em Nova Iorque. Estava mais que claro agora.
Gabriela procurava não pensar no assunto. Sabia onde se metera e que não devia ter alimentado esperanças quando estava claro que não passaria de uma aventura.
Estava ciente disso quando entregou sua virgindade a um estranho e não era agora que ia se fazer de vítima.
Ela está ciente disso. Só não consegue colocar realmente em prática.
- " Não vai comer? " - a voz de sua mãe a tirou do transe. - " Está tão magra, como arranjará um namorado assim? "
A olhou torto
- " Vou ao hospital. " - respondeu se levantando, agora sim realmente perdera a fome.
- " Está perdendo a sua vida naquele hospital, ainda mais por um homem que não é nada para você. " - falou com raiva, o que fez com que a sua filha mais velha virasse para fita-la.
- " Por um homem que não é nada para mim? " - frisou, devolvendo o mesmo tom. - " Devia se envergonhar! Te tirou da lama, hoje ele está numa cama de hospital e você nem se digna a ir vê-lo nem por uma vez!! E para mim? Ele é o meu pai! Me cuidou, educou, me ensinou o que é amar alguém e tudo que sou hoje eu devo a ele, ao contrário de você. " - cuspiu com raiva, pegando nas chaves do carro e se dirigindo a porta.
- " Teria sido outro se não fosse ele, e seu pai morreu faz tempo, não seja burra.. "
Não ouviu tudo que ela disse pois já fechara a porta de casa e se dirigia ao carro.
" Como pode alguém ser tão insensível? " se perguntava.
Decidira esquecer esse episódio e se concentrar em dirigir ao hospital.
——
Por outro lado, Davi se encontrava pensativo outra vez.
- " Davi! " - seu irmão mais novo chamava mais uma vez.
- " Perdão, Gustavo. O que estava dizendo? "
- " Cara, você está sempre aéreo desde que voltou de NY, o que tem? É por causa do papai? " indagou.
- " Sim, perdão. Essa situação toda tem me deixado um pouco instável. " justificou. Embora soubesse que isso não era 100% verdade.
- " Tudo bem, também não era nada demais mesmo. Pode deixar que depois a gente fala irmão. " - o moreno de aparência muito certinha se despediu do irmão.
Davi passou as mãos pelo rosto, desconcentrado mais uma vez.
Não era mentira o que dissera ao seu irmão mais novo. Mas também não constituía toda verdade.
Estava muito abalado com a situação de seu pai e sem contar que com o pai no hospital, ficava apertado de trabalho. Claro, seu irmãos também se esfolam, mas sendo o mais velho e tendo outros negócios, ficava bastante pressionado.
E para completar havia aquela mulher. Que o desconcentrava em demasia.
Ficava duro só de pensar nela. Mas isso não era novidade. É um homem com um apetite sexual descomunal e sexo não é novidade. O que mais lhe desconcentrava, era o palpitar acelerado do coração e as mãos suando. Era o desejo de vê-la não só para sexo, mas para sentir seu cheiro, ouvir sua voz, senti-la ao seu lado.
Estava totalmente de quatro. Mais de mil vezes discava seu contacto mas não chamava.
Estava agindo como um adolescente e tinha noção disso. Mas, preferia ter a mente limpa, pensando com clareza e definitivamente falaria com ela.
Estava impregnada na sua pele, sentia seu cheiro mesmo sem estar por ali e isso o deixava completamente louco.
O barulho do seu aparelho chamando o fez acordar.
- " Otávio. " - cumprimentou, imediatamente em alerta.
- " Davi, eu.. " - ouviu o tom de sua voz e prontamente se levantava, pegava no casaco e na carteira.
- " Estou chegando aí " e desligou a chamada.
" Por favor não " rezava internamente.
Chegava no carro, onde encontrara Ângelo já a sua espera.
Ângelo era filho de um dos jardineiros da casa. Uns quatro anos mais velho que Davi, desde pequenos brincavam juntos. Emílio pagara seus estudos, sempre fora inteligente e tinha altas notas. Seu físico era gigantesco, Davi era grande mas Ângelo era muito maior.
Trabalhou durante muito tempo para entidades do estado Americano, onde aproveitou muito bem sua inteligência e físico. Retornou ao Brasil cerca de 5 anos atrás, quando seu pai veio a falecer e nunca mais saiu. Davi ofereceu um acordo e depois de uma discussão começou a trabalhar como segurança pessoal de Davi e dando formação a milhares de seguranças da empresa secundária de Davi. Era espetacular.
Chegara rapidamente ao hospital, seus irmãos já se encontravam lá.
Era horrível e tentava manter se forte, assim como seus irmãos.
Tratara documentação do hospital junto com seus dois irmãos. Assim que entraram no quarto, foi impossível manter a postura.
Os três irmãos choravam ao redor da cama em que se encontra o já falecido pai.
Otávio deu um tapa amistoso em seus ombros e os abraçou, deixando as lágrimas caírem também.
Tinha sido horrível. Estava sendo.
Davi, Lucas e Gustavo se encontravam sem chão.
Otávio, implorou que fossem para casa e que ele trataria de tudo. Os irmãos se recusavam, mas entenderam. Precisariam se unir e consolar uns aos outros.
Estava abalado demais quando passou pela recepção em direção ao estacionamento e viu longos cabelos castanhos da cor de mel entrarem em um carro.
Gabi. A reconheceria de longe.
Estancou na porta do carro e pensou em como seria bom se jogar nos seus braços e sentir o seu calor.. ser consolado por ela.
Estava passando pela pior dor que conhece, pela segunda vez, e só queria seus braços.
++
Os dias passaram meio arrastados. Faz 3 semanas que retornou a São Paulo. Tinham aproveitado o Rio por 2 dias e regressaram.
Gabi estava melhor, ainda doía claro, mas estava aprendendo a lidar com isso e seguia com a sua vida normalmente.
Faltavam 3 meses para terminar a faculdade e mal via a hora de isso acontecer. Se mudaria para o Rj e lá faria sua vida.
A convivência com sua mãe se tornava cada vez mais pesada e tóxica. Não via a hora de ir embora!
Ao sair da faculdade, entrou na sua mercedes A200 branca que ganhou quando fez 19 anos e dirigiu em direção a casa de Priscilla.
Durante o trajeto recebeu uma chamada de Otávio, explicando que teria que ir ao Rio se apresentar no tribunal para a leitura do testamento de Emílio. Concordou e garantiu que voaria para lá assim que saísse da faculdade. Teria que comparecer no tribunal as 4h da tarde e sairia da faculdade ao meio dia.
Ao chegar a casa de Priscilla, estacionou seu carro e entrou em casa já explicando o que se passava. Pediu que a acompanhasse e Priscilla concordou logo.
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Gabi
Saí da faculdade ligeiramente atrasada, eram quase 2h da tarde e se não fosse por Seu Alexandre não sei o que seria de mim. Porém, era meu dia de azar com certeza.
Nos levou da faculdade para o aeroporto direto e eu achando que consegui chegar a tempo, ha! Ledo engano! Até cheguei a tempo, mas o voo não é a tempo!
Estava atrasado e provavelmente só sairíamos as 3h da tarde.
Minha perna já doía de tanto que eu batia com o pé no chão.
Foi tudo acontecendo, embarcámos quase 3h, tempo depois decolamos e aterrei no Rio as 3:52 da tarde. Queria ter ido à casa tomar banho, me mudar e arrumar mas estava sem tempo então para o meu azar teria que ir assim mesmo.
Usava jeans apertadas e blusa preta. Ténis brancos e o cabelo solto que eu tentava arrumar em um rabo de cavalo. Passei batom nos lábios, peguei o casaco da Priscilla e saí.
Eram 4:22 quando entrei no tribunal.
Procurei pela sala onde seria lido o testamento e chorava por dentro!
Nem sabem que existo, estou no testamento do pai deles e ainda os faço esperar. Droga! Será que posso cavar um buraco para me esconder?
Encontro a sala e bato na porta antes de abrir.
Todos viram-se para a porta e eu me encolhi diante daquela atenção indesejada.
Mas foi aquele par de olhos azuis que me fez desfalecer!
Davi!!
Puta merda, era filho de Emílio? Caralho!
Xingava mentalmente.
Oh meu Deus!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Os Irmãos Cavalcanti: Rendida
Amei o primeiro livro,por favor posta a trilogia. Segundo livro irmãos cavalcanti: Seduzida (Lucas e Priscilla) e terceiro livro os irmãos cavalcanti:Apaixonada (Gustavo e Rafaela) Obrigada!...
Excelente romante. Super erótico, enredo envolvente, cativante. Amei....