Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 6

Gabriela

Senti-me completamente perdida, dividida entre o desejo e o medo. Mas eu sabia que escolheria o desejo.

Seus olhos azuis me encaravam, a espera de uma resposta e sem que pudesse evitar, fui totalmente sincera:

- Tenho medo, não conheço nada disso. - Então pensei nele, no seu beijo, no seu toque, só o seu olhar já me deixava louca. - Mas não vou desistir. - concluí decidida.

- Tem a certeza? - perguntou, me queimando com os olhos.

- Tenho. Eu fico. - respondi timidamente, e completei, involuntariamente: - Seria um tormento para mim me afastar sem ao menos tentar.

Seu semblante mudou, me mostrando que me faria dele de todas maneiras possíveis. O medo ainda me fazia tremer, mas o desejo foi o que me fez arrepiar quando o vi andar em minha direção.

Antes que chegasse perto de mim, falei baixinho:

- Eu sou virgem.

Ele simplesmente parou no meio do caminho, como se tivesse congelado. Não tirava os olhos de mim e eu soube que poderia desistir ao perceber meu medo, então eu completei logo em seguida:

- Me faça sua. Quero que seja o meu primeiro homem, me faça mulher.. Eu quero você. - confessei baixinho e o ouvi praguejar:

- Porra! - se aproximou e me colou a ele.

Meu peito bateu encostado ao seu corpo, senti o seu calor e o cheiro do seu perfume. Seus lábios roçaram os meus, achei que fosse me beijar mas disse:

- Dá para ver que é inexperiente, mas não pensei que fosse virgem.. Eu sou um pervertido, assim que começar não conseguirei parar. É assim que eu gosto das coisas, ao meu jeito, duras, cruas. - rocei os lábios nos dele e sussurrei:

- Comece então. - mal terminei e me beijou com força, me colando ao seu corpo.

Gemi ao sentir seus dedos na minha carne, sobre a minha bunda, apertando.

Sua língua dançava com a minha, seus lábios sugavam os meus e suas mãos passeavam pelo meu corpo.

Esperei que me tomasse ali mesmo, que me fizesse mulher nesse quarto.

Mas então senti a ausência dos seus lábios nos meus e choraminguei em desagrado.

- Vamos. Esta noite seremos baunilha. - explicou enquanto me tirava do quarto, abrindo outro em seguida.

O quarto é bem mais normal do que o outro, mas estando ali com ele, parecia a mesma coisa agora que tinha noção do tipo de homem que era.

Não mentirei dizendo que não queria nada daquilo. Já tinha lido livros eróticos com cenas dessas muitas vezes.. e era um tanto excitante.

Claro, eu tenho medo, mas também desejo e muita vontade de ser dominada por ele.

Apenas esperei, incapaz de me mover ou fazer o que quer que seja.

Por um momento, ele não disse nada, apenas me observou. Da ponta do pé até o último fio do cabelo, depois olhou fixamente para o meu rosto e algo nele parecia se acalmar, suavizar.

Não me tocou, embora seu olhar espelhasse a fome que sentia e a intensidade do seu olhar me fazia estremecer em resposta. E disse baixo, levemente rouco, denunciando o seu estado:

- Quando falou comigo naquele clube, tinha noção do que faria com você?

- Não. - Murmurei.

Não tirou os olhos dos meus e estremeci em antecipação quando tirou o casaco do fato. Largou-o em uma cadeira no quarto e reparei em como a camisa branca marcava seus músculos.

Devagar, desabotoou cada botão e a tirou, largando-a na mesma cadeira. Um punhado de sensações atravessou-me, apreciando sua beleza viril e compenetrante. Me fitou apenas de calças e sapatos, e não pude deixar de notar o quanto era lindo. Bem mais musculoso do que aparentava ser com a roupa, o peito largo e definido, a barriga tanquinho que tinha certeza que poderia lavar a minha roupa ali, braços cheios e bíceps modelados e o V na sua cintura como se indicasse o caminho para o paraíso.

Me babei com a visão do seu corpo, e para completar a sua expressão altamente fodível, como se me dissesse com o olhar que me comeria fortemente. Senti minha boceta palpitar antecipadamente.

Mordi os lábios em seco, pois era lindo e gostoso demais. Ainda mais quando tirou os sapatos e levou as mãos ao cinto, tirando-o, abrindo as calças.

Congelada, acompanhei o movimento da sua mão enquanto descia o ziper e a calça escorregou para baixo, mostrando sua cueca boxer branca.

Nada, nem em mil anos, teria me preparado para a visão desse homem se despindo para mim, o cheiro a sedução pairava no ar. O que sentia era inigualável, incomparável e parecia tão surreal, tão absurdamente sexual.

Minha boceta latejava, eu tremia e respirava mal, ofegante, como se acabasse de participar em uma corrida e esse fosse o meu grande troféu.

Ele saiu das calças assim que caíram e formam uma piscina em seus pés. Me limitei a observa-lo, suas coxas musculosas, diferente dos homens que se parecem com o Johny Bravo, seu corpo era extremamente proporcional.

Fiquei com água na boca e um medo que me fez abrir os olhos em surpresa ao fitar o volume enorme no meio das suas pernas. Claro, tinha sentido que era grande quando me beijou no clube, mas nada que me tivesse preparado para ver o quanto era grande de facto.

Quase desmaiei quando fez o seu caminho até mim. Gritei interiormente, de medo e desejo.

Tocou gentilmente no meu rosto, e quando mordi o lábio saqueou minha boca no mesmo instante.

Sua língua abriu caminho para dentro da minha boca e sugou meus lábios.

Suas mãos percorreram o meu corpo, alisando e apertando minha bunda, minhas coxas, minhas costas e de novo a minha bunda.

Se eu achava que estava excitada ao máximo, agora estava encharcada.

Sem quebrar o beijo, andámos até a cama, onde me colocou deitada e ele veio por cima, depois de tirar meus sapatos.

Suas mãos continuavam me alisando, enquanto seus lábios percorriam o meu pescoço, passaram pela minha clavícula e subiu para a minha orelha e lambeu levemente, me causando arrepios. Arquejei e estremeci, sentindo como o seu acto lançou um raio do meu ventre para a minha boceta, a fazendo latejar a humedecer ainda mais. Gemi e ergui as mãos para o seu cabelo, apertando de leve.

Espalmei as mãos sobre as suas costas e o seu calor e o ondular do corpo só me excitaram ainda mais.

Meus mamilos estavam duros, e roçavam contra seu peito a cada movimento que ele fazia.

Suas mãos passaram para a frente do meu corpo, passando a ponta dos dedos nos meus seios, evitando os mamilos que tanto pediam a sua atenção.

Foi uma tortura e choraminguei baixinho, implorando silenciosamente que me tocasse e tomasse logo.

Suas mãos saíram dos meus seios e circularam a minha cintura, subindo pela lateral do meu corpo, nas costelas e depois voltando para a cintura, onde puxou a barra da minha blusa e no mesmo instante a puxou para fora do meu corpo, expondo os meus seios nus.

Eu tremia e mordia os lábios de vergonha, porém não conseguia tirar os olhos do seu rosto, da expressão carregada e concentrada, o desejo evidente. Fitava meus seios e espalmou os com as mãos, fechando-se em volta deles. Ainda concentrado murmurou:

- São perfeitos. Cabem perfeitamente nas minhas mãos.

Rodeou os mamilos com os dedos e brincou com eles, enquanto eu gemia, implorando que parasse com essa tortura.

Então ele colocou um na boca e chupou, com certa intensidade. Arquejei e tirei as costas da cama, o prazer me varrendo.

Se afastou ligeiramente e sorriu, repetindo o processo com o outro mamilo. Senti rios de excitação escorrerem pela minha boceta, que não aguentava mais a espera.

- Por favor. - supliquei gemendo, querendo algum alívio.

Ignorou as minhas súplicas e continuou a sua tortura. Deslizou a saia para fora do meu corpo e me fitou, apenas de calcinha a sua frente.

Praguejou e voltou ao ataque, ainda mais bruto.

Afastou as minhas coxas e se acomodou bem no meio das minhas pernas. Voltou a brincar com o meus mamilos enquanto esfregava seu pau na minha boceta.

- Oh, por favor. - supliquei mais uma vez, não aguentando a tortura prazerosa.

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