Resumo do capítulo Capítulo 18 - Érina do livro Perigoso (Letal - Vol.2) de Dalla Mendes
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 18 - Érina, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Perigoso (Letal - Vol.2). Com a escrita envolvente de Dalla Mendes, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
— Chorando? — Sore estava dentro do quarto, aconchegada na poltrona de amamentação e casualmente folheando uma revista de artigos infantis. Ela fez um bico ao notar meu desconforto, levantou a revista e a jogou de lado sobre o criado mudo — Tudo muito rosa…
Eu fechei a porta segurando a bebê, ajustei ela em meus braços e tentei limpar as lágrimas de um jeito torto, enquanto a mulher de vestido colado e pérolas no pescoço se colocava de pé e apontava um cabide sobre a cama. Uma proteção plástica acompanhava o detalhe, mostrando alguma peça guardada dentro do plástico preto e um sorriso cuidadoso na face dela.
— Vamos aos clichês do baile. — anunciou.
— Iron foi atacado ainda hoje e você vai fazer um baile? — ela revirou os olhos, bufou impaciente e sorriu debochada.
— Deixa eu te explicar como funciona o processo. Quando você tem aliados, gente forte e um sistema maior que o seu inimigo, você começa a ocupar o seu posto. — explicou, dando passos devagar ao meu redor, ainda sorrindo — Enquanto você brincava de casinha com o soldado laranja, o soldado vermelho levantou muros. Serviço sujo, sabe. Aquela coisa que você vivia reclamando… — respirei fundo e entendi onde ela queria chegar — Enfim, essa é a parte em que a gente sai da correnteza do rio e entra no oceano. Bailes. Negócios. Gente importante…
— Então o baile faz parte do processo?
— Tipo um lance inicial. — complementou — Vai vestir isso. Pray fica sob a supervisão de uma enfermeira e você sobe apenas quando precisar. Sorria, beba e…
— Eu não posso beber.
— Ah, põe suco na taça! — reclamou levantando a mão e ajustando o channel de forma irritada — Vem cá, transar com o ruivo deixa todo mundo idiota desse jeito? Preciso de uma sessão… Coloca o vestido e desce. Duas horas. Sorria, engole o choro e tente parecer menos perdida.
Ela virou as costas, foi até a porta e eu respirei fundo evitando chorar de novo. Eles tinham razão, eu não era a mesma… Não tinha como ser, tinha?
[...]
Quando saí pela porta eu não esperava dar justamente de cara com ele. Não depois daquela conversa, não depois dele ter aberto a porta e… Esquece. Eu simplesmente não conseguia piscar, vendo o topo da gravata borboleta, a camisa branca de tecido grosso com gola de asa, os botões do smoking de cauda curta, vestindo um soldado gigante. Aquilo foi feito sob medida, já que eu não imagino nenhum lugar vendendo um adereço grande como aquele. Nunca vi Iron vestido em trajes de gala. A cicatriz rígida e o corte penteado levemente para o lado, deixava ele durão e… gostoso. Era um triângulo bem vestido de virilha grossa e o social da calça fina demarcava demais, eu estava perdida…
— O que está fazendo aqui na porta? — perguntei, depois de muita análise e seu olhar cuidadoso, pensando em algo que eu não sabia decifrar.
— Esperando. — respondeu dando um passo à frente, passando por mim e adentrando o quarto, fechando a porta como se fosse preciso ver sua filha sem a presença da mãe.
Orgulho ferido? Desprezo? O que eu deveria sentir mesmo…?
[...]
Sore sabia como organizar um baile. Não era muito comum de se ver, já que os convidados tinham uma certa extravagância, com muito exibicionismo, ouro e jóias, dentre outras coisas caras… Eu estava parada no topo da escada, um olhar ou outro me notava até que me encontrei com os olhos de Dom, esperando no baixo da escada e com uma sobrancelha arqueada. Enquanto descia os degraus, notava o terno engravatado no ruivo grosso. Um pinguim vermelho, uma graça. Caia muito bem, mas eu confesso que ainda estava muito mais surpresa com a visão de Iron.
— Você está uma gracinha… — sorriu de lado, me entregou seu braço e eu tentei olhar adiante.
Melhorei meu humor de imediato ao encontrar Sarah vestindo suas curvas num vestido dourado, segurando uma taça e pegando outra no trajeto do garçom, enquanto conseguia me cumprimentar.
— Uau… — ela sorriu — Ser uma das poderosas te fez bem! Achei que ia demorar um pouco mais pra gente se ver. — ela cumprimentou Dom e começou a me puxar sutilmente enquanto Mars e outros rapazes se colocavam a conversar — Como está a Pray?
— Ótima, recebi muita atenção. Ela é um bebê calmo, até. Chora, mas nada que fugisse do que me dizem ser normal. E a Thayla? — perguntei, ainda sem beber a taça que ela me entregou.
— Bem, como toda adolescente reclamona, entrou no mundo dos jogos. Mars é um bom irmão, ela reconhece isso. — ela suspirou, olhou para o topo da escada e levantou as sobrancelhas — Seu ex é muito bonito, cá entre nós aquela cicatriz não é nada. Mars tem um filete nas costas e eu só acho ele mais sexy. Homem gostoso é aquele que bate na parede, quebra ela e ainda sai inteiro.
Eu dei uma risada, tentei não me concentrar na palavra “ex”, subi o olhar e vi ele descer as escadas com a companhia de uma nanica que eu conhecia bem, Brianna. O que ela estaria fazendo com ele? Ela nem faz o tipo dele! A baixinha, que conseguia ser menor que eu, segurava no antebraço dele e caminhava com graça, expondo os cachos armados para cima, num amarelo que expunha demais as curvas dos seios. Iron apertou a mão de muita gente, recebeu um pouco de atenção de pessoas que eu não fazia ideia de quem era, e a baixinha sorriu quando nos viu.
— Olha só, como está linda! — elogiou sorridente — Érina, sua bebê é uma graça! — ela sorriu com sua taça na mão e beijou o rosto de Sarah num cumprimento educado — É uma bonequinha miúda e cheirosa.
— Viu a Pray? — perguntei, tentando esconder minha incomodação.
— Acabei de ver, Pryme é tão babão… Nem parece!
— Não mesmo. — concordou Sarah, enquanto eu só estava olhando, sem reação alguma — Olha o tamanho daquele cara. É mais a cara do Dom sorrir e fazer caretas, enquanto segura uma criança no colo.
— Dominic deve estar babando. — Brianna continuou o assunto — Você é uma mulher de sorte…
— Põe sorte nisso! — respondeu Sarah elevando os risinhos entre as duas.
— Achei que era uma espiã do time adversário, não estava vigiando e passando informação pro inimigo? — cutuque a baixinha, vendo ela se calar e Sara me olhar confusa.
— Ah, entendi. — ela voltou a sorrir depois de um pouco pensar — Eu não trabalho pro Espano, eu trabalho pra irmandade. Pra ele. — ela apontou Iron e aí foi minha vez de ficar confusa — De certa forma estávamos do outro lado, mas pelo menos do lado certo. Sinto muito se atrapalhei alguma coisa entre você e o Dom, mas achei que você sabia.
Ele enfiou a cara na curva do pescoço, tapou a boca com o meu cabelo, segurou meu quadril com a outra mão e deu uma esticada, quando ele voltou, foi até o fim e colou sua virilha no meu traseiro, respirando com a boca aberta, se cuidando pra não gemer alto.
— Mrmmm…! — soltei outro gemido contido, tive a boca liberta, respirei fundo e a mão grande segurando as beiradas da minha cintura.
Eu até me esqueci que com a calcinha de lado, o fio de segurança para puxar o cotton interno que continha meu sangramento estava exposto, mas já era meio tarde para se importar com as aparências, Iron grudou sua testa contra meus cabelos, olhando para baixo, puxou o membro duro de novo, respirou entre os dentes e voltou para dentro. Cerrei a mandibula sentindo que o filho da mãe estava se acomodando na minha abertura, me abrindo antes de realmente me foder até se aliviar. Fiquei na ponta dos pés, encurvei o pescoço, me segurei na parede com uma mão e a outra me agarrei no cabelo curto enquanto ele escondia o rosto na minha curva. Entregue, totalmente entregue pro filho da mãe que arrebentava minha traseira, sem dó. Ele esticou o membro, segurou minha bunda, gemeu um tom mais alto e voltou com força. Eu não me aguentei, segurei o cabelo dele com os dedos fechados, me esqueci que tinha que manter a droga do silêncio e gemi com a investida.
— Arghh…! — perdemos o juízo, ele distanciou o rosto, viu que eu estava entregue e passou a me foder com vontade. Segurou firme na lateral da minha bunda, olhou para baixo, puxou o membro pra fora e voltou batendo na curva branca da bunda contra a virilha semi vestida — Arghh…! — Arghh…! — Arghh…! — ele gostava e assistia, cada centímetro que o pau dele saia e minha bunda o engolia, era o espetáculo dos seus olhos. Satisfação pro filho da mãe gostoso, satisfação pra mim e prazer para nós.
A pressão interna na minha traseira cutucava o baixo ventre por dentro. Iron era grande e grosso, digamos que ele ocupava bastante espaço. Ou era minha falta de vergonha cara, que recebia cada investida com tanto gosto que eu sentia minhas pernas querer amolecer. O feixe de cotton estava se movendo lá dentro, o barulho da virilha investindo contra minha bunda estava fazendo barulho, meu cú estava ficando cada centímetro mais aberto e eu achava que não teria mais ar para suportar o sexo rude.
As pernas bambeou, senti uma fraqueza instantânea, sabia que o cotton interno na minha vagina estava sugando tudo e com certeza contrai o músculo anal apertando o pau dele, enquanto ainda investia duro, avermelhando minha bunda com as duras batidas. Meus seios saltavam com força presos no vestido, meus cabelos estavam chacoalhando, eu já estava com dificuldade para controlar meu ar e sentia a pressão nos braços cada vez que ele batia contra mim. Ele subiu as mãos, enfiou os dedos no meu cabelo, escondeu o rosto e deu uma última fodida dura e tensa, me prensou contra a parede e gozou lá dentro.
O jato quente espirrou com força, senti o pau dele se contrair enquanto cuspia o lote de semem grosso e branco, enquanto ele urrava pressionando a boca contra meu pescoço e cabelo. Recebi a dose de leite quente, gostava dessa parte e sentia que precisava trocar o cotton urgentemente de tanto que me molhei com a sensação do gozo interno. A garganta secou, engoli com dificuldade, os batimentos cardíacos estavam descompassados e eu não acreditei quando o filho da puta sorriu com a cara ainda colada em mim.
— Gozando, cadela? Apertou meu pau duas vezes. — resmungou ofegante.
— Cala a boca. — sussurrei.
— Se cuspir na minha cara de novo, na próxima eu te fodo no seco.
Ele saiu de uma vez, eu respirei assustada sentindo o abandono repentino e ainda levei um tapa na bunda. Me virei, senti as pernas um pouco fracas e ajustei a calcinha, descendo o vestido e vendo que ele não tinha vergonha nenhuma de guardar o pau semi ereto, mexendo nas calças enquanto me olhava.
— Dispensa o caraleo do ruivo. — eu olhei para cima, sem reação nenhuma e ainda controlando o ar do peito.
Ele simplesmente virou as costas e me deixou ali, descalça, descabelada e com o cú fodido. Como assim, dispensa o ruivo? Era uma rapidinha grotesca e rude… Nós devíamos mostrar que estávamos mais calmos e conversar, a partir daqui. Ele aparece no baile com aquela desgraçada da Brianna e quer exclusividade?
— Vai se foder… — resmunguei, sai do meio dos arbustos e me dei exatamente com uma barba ruiva, com as mãos dentro do bolso e um olhar cuidadoso em cima de mim.
— Dom? — o olhei, pagando de trouxa.
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