Perigoso (Letal - Vol.2) romance Capítulo 21

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Tinha uma parafernalha grande em cima da mesa, o buraco do quarto já estava tampado e eu ia pegar de jeito a desculpa que a gracinha tinha pra dar. Eu estava amarradão na dela, disposto a jogar sujo. Não era do tipo que fazia uma rodada mequetrefe, o plano tinha que ser bem executado de todas formas, depois que eu estiver fora, já era. Uma batida na porta me fez olhar com desconfiança, eu esperei de novo e só me senti seguro depois que ouvi a voz dela.

— Dom, a porta tá trancada e eu não tenho a chave! — reclamou a gracinha e, porra, eu fiquei fodido de feliz!

Eu parecia um mané correndo atrás de doce, abri a porta parecendo o punheteiro da vez e minha atriz pornô estava logo ali. Saudades de dar uma investidas por cima…

— Cadê a Pray? — perguntei enquanto ela entrava, bonita e gostosa, com cara de poucos amigos.

— A gente vai conversar. — bufei, revirei a merda dos olhos e já sabia o que ela tinha pra dizer — Não me olha com essa cara.

— Essa cara? A minha cara? — resmunguei — Você deu o… — ela arregalou os olhos e tentou se recompor — Cê nunca deu pra mim! Não sou eu quem não tem vergonha na cara aqui.

Tá, e daí que eu estava parecendo um ex namorado chorão? Peraí, ex? Eu me coloquei na posição de ex? Isso tá errado mané, esse cargo não é meu não.

— Dom, você fez serviços pros dois lados? — Merda! Que tipo de pergunta era aquela? — Sem mentiras. — ela saiu andando, eu olhei o traseiro redondo, vi o short curto e a camisa solta. Gostosa… Ela quer conversar e eu quero uma lasquinha.

— Relaxa, gracinha. Não é nada com você. — passei por ela, fui pra cozinha, peguei os planos da mesa e comecei a guardar enquanto ela se aproximava — A jogada aqui é coisa de gente grande, fica numa boa.

— Gente grande? Dom você mentiu pra mim! — me acusou.

Foda-se. Meti a mão na papelada, fiz voar pra porra toda e olhei pra ela tentando conter a raiva que eu estava sentindo. Eu queria foder ela, beijar ela, fingir que nada estava acontecendo ao mesmo tempo que eu queria arrebentar com tudo!

— É claro que eu menti! — confessei — Eu disse que não ia sair fugindo dessa merda, diferente de você que vacilou na primeira investida daquele mané! — ela engoliu devagar e me olhou com receio — Eu me apaixonei por você, enquanto você ficava chorando nos cantos dessa droga de apartamento! O fato de eu saber que eu era descartável, não significa que eu gostava da ideia.

— Eu me apaixonei por você. — calei o bico, já que ela nunca jogou essa pra mim — Eu fui lá, igual uma idiota, chorar pra ele porque não era justo eu simplemsemte te descartar. Você segurou a barra toda comigo, é por isso que eu não consigo acreditar. — ela tinha alguma coisa maior — Dom, você fez trabalho pro Espano, mesmo sabendo que isso é contra a irmandade? — eu suspirei, a merda foi pro ventilador — Dom, isso é verdade?

— Você está aqui perguntando…

— Porque antes de eu tirar uma conclusão eu vou ouvir de você. — me interrompeu, olhou nos meus olhos e eu confirmei — Tão tentando matar o Iron, a Sore… Você sabia disso?

Pera, aquilo tava errado. Ela fez uma negativa, não pareceu acreditar em mim e tentou se afastar. Eu a segurei, fiz ela olhar na minha cara, ela tentou se esquivar e eu segurei o rosto dela, prendi a baixinha na parede e fiz o favor de manter seu rosto pra mim.

— Ficou maluca, gracinha? Que merda é essa? — no mesmo lugarzinho onde eu beijei ela pela primeira vez — Explica, porque eu realmente acho que a gente não está falando a mesma língua.

— O Espano tem um filho, você livrou ele sabendo que eles iam caçar o Iron, a Sore… a irmandade toda! Pra quê? — eu me calei, porque ela realmente acha que eu ia fazer uma merda dessa com ele… — Não põe a mão em mim! — ela tentou se esquivar, tentou me empurrar eu mantive seus braços firme — Eu chorei pra ele dizendo que te amo, mas eu também disse que se isso fosse verdade isso ia acabar aqui! Você sabia da Brianna, sabia que o Mars é o irmão do Kane?

— Você não pode acreditar nisso… — pedi, ela pareceu pensar — Eu joguei sujo, eu escondi a merda e meus motivos é a droga do palhaço apaixonado que eu me tornei! Mas eu não protegi ninguém. Eu tentei abrir o caminho pra gente ir embora, mas é só. Não pode me acusar de uma merda dessa. Nem você acredita nisso!

Ela estava ali, cheirosa, bonita, com a boca avermelhada e inchada pelo começo do choro, olhando pra mim, perdida em dúvidas. Ela ama ele demais, eu vejo isso na sua dúvida. Nunca deixou de chorar por ele, nunca deixou de se perder numa porra de pensamento enquanto eu bancava o palhaço substítuto. Passei a mão em seu rosto, toquei a boca carnuda e pedi por aquilo, só mais um pouquinho…

Quentinho, sem recusa nenhuma, a boca dela me recebeu, estremeceu, meu pau gritou pra ir em frente e a garcinha estava lá, só pra mim. Se foda, mané! Puxei o gosto do lábio grosso, afundei a língua, senti ela se agarrando em mim e já era, apertei a bunda redonda, subi a gracinha com jeito e pressionei a virilha no meio. Apertada boa, massageei o saco e ainda ganhei um chá de perna de brinde.

— Dom…! — resmungou, ela soltou minha boca e eu caguei pro juízo.

— Shiu! — mandei enfiei a cara na curva gostosa do pescoço cheiroso, rocei o pau mais um pouquinho e senti as pernas me apertar.

— Eu sabia que a vaca ia vir correndo. — a gente não conseguiu se soltar com a merda do susto, Sore mirando um calibre prateado, olhos de quem precisava de uma boa noite de sono e eu colocando èrina trás de mim, tomando cuidado com qualquer movimento brusco — Abrir a boca pro lado errado, principalmente quando ele é suspeito, não é muito legal.

— Sore, abaixa isso. — pediu Érina.

— Que história é essa de suspeito? — perguntei, olhando e procurando um escape.

— Ah, coitadinho. Você vai fingir que não sabe? — ela guardou o calibre, deu ordem para quem quer que estivesse atrás dela e dois homens apareceram com o uniforme dos mercenários, tampados até o rosto e abrindo malas de ignição explosiva — Estamos fazendo uma armadilha, limpem o prédio. Leva sua vadia daqui, Sandra está vindo pra cá e a gente vai pegar a otária ao estilo da Irmandade.

— Então ainda estão investigando, não estão realmente achando que fui eu? — ela revirou os olhos.

— Só pela vontade dele, meu querido, pela minha você já era. — ela basicamente rosnou sem vontade — Pega a vadia trepadeira, leva ela pra um lugar seguro e vai brincar de padrasto protetor. Sai pelos fundos, e não deixa ninguém ver eles.

— Cadê o Iron? — perguntei, enquanto tentava raciocinar.

— O que você acha? — respondeu pegando um malote e abrindo outra mala sobre a mesa — Protegendo todo mundo enquanto vocês estão de sacanagem pelas costas dele. — ela me esqueceu, virou olhando a patrulha que entrou e saiu dando as ordens — Eu quero um ali, outro ali. Usem silenciadores, ninguém abre a boca, eu quero ela viva!

Não esperei para ver o que ia acontecer, tem explosivo o suficiente pra abrir um buraco do tamanho do apê. Sore não estava brincando, Érina saiu escondida e a merda ia feder. Puxei a gostosa, levei ela pro quarto, abri a janela e olhei a distância pra escada metalizada de saída.

Ajudei ela a passar, descemos as escadas e alcançamos a viela de lixeiras. Olhei pro espaço de fora, avistei o carro do outro lado mas eu não podia usar. Sandra vai desconfiar se não ver o carro quando chegar. Olhei para os fundos, tinha uma porta de metal pequena, saída de limpeza da lanchonete da esquina. Forcei a tranca, abri o espaço e mandei Érina me seguir.

— O que estão fazendo aqui? — perguntou um senhor barrigudo, ignorei-o e o ouvi reclamar enquanto eu puxava Érina adiante e meio perdido.

Érina tentou esconder o rosto quando viu que acessamos uma cozinha um tanto suja, achei os acesso principais, mas me mantive olhando quando vi Sandra atravessar a rua , distante e tranquila, sem imaginar o que esperava por ela. Ela chegou até a porta do prédio velho e entrou.

Puxei Érina rápido, saímos pra fora e eu fui até um carro perto da rua. Abri a porta, sentei na direção do volante e puxei a fiação enquanto ela fechava a porta. Um senhor começou a reclamar, consegui ligar o carro e comecei dando ré.

— Está roubando o carro?

— Você queria tua vida certinha, você tinha que ter voltado pra casa naquele dia. — soltei, meio concentrado, não era a intenção ser estúpido, mas só saiu — Relaxa, gracinha. Você só precisa entender que não é mais tão simples.

— E se a gente fosse embora, ia ser mais simples? — eu olhei pra ela, mas me concentrei no caminho — Ou seria assim em qualquer lugar que a gente fosse?

— Qual é a dessas perguntas?

— Amar uma pessoa não é justificativa pra mentir assim, Dom. — eu mantive o silêncio — Sabe a diferença entre o Iron e você? — eu preferi não perguntar — É que ele me viu quando saí. Ele sempre deixou a porta aberta pra mim sair. Ele fez isso quando me levou na casa dos meus pais, ele me mandou escolher. Ele está fazendo isso de novo, mas e você? Estava me deixando escolher?

O barulho da explosão atingiu a gente, quebrou algumas coisas ao redor e fez èrina gritar.

— Sore! — ela olhou pra trás, tentou sair do carro como se fosse alguma espécie de mulher maravilha e viu o alarde da rua ficando pra trás — Dom, faz alguma coisa!

— Pelo nível da explosão, não tem nada pra fazer. — ela simplesmente ficou me olhando, como se eu fosse a merda do vilão.

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