Eu devia me conter, mas me agarrei ao seu pescoço no momento que a língua quente do ruivo pediu passagem. Ouvi ele soltar um murmúrio e deixei cobrir toda a minha boca, sentindo as costas raspar a parede gelada, sem escapatória. Me sentia uma vadia, uma boa vadia, e não estava mais nem aí com o momento. As mãos do homem alto se enfiaram por baixo da minha bunda, encontraram a beirada do short curto de tecido frouxo, os dedos entraram por sob o pano e o filho da mãe apertou minha bunda, roçando os dedos muito perto da região dos buracos — e apesar de saber que era muito corrido —, aquilo me molhou mais do que devia.
Eu sentia a mama dolorida, um êxtase com o pequeno movimento e a xota babar pedindo pra seguir em frente. Eu tentava pensar com a cabeça, não com a vagina, mas estava quase esfregando meu traseiro nas suas mãos pra ver se os dedos deles desciam um pouco mais. Ficou pior quando ele forçou o aperto, um pouco encurvado por causa da minha altura, mas roçando o quadril, marcando o volume duro contra mim. Ele usou as mãos, levantou meus pés do chão e eu fui obrigada a me abrir, onde o maldito se enfiou no meu meio e apertou a virilha dura no meu ponto sensível, impedido pelos panos de fazer a merda acontecer.
— Dom… — um alerta me fez desviar, mas o vadio não ligou.
Raspou a barba pelas voltas do meu pescoço, mordeu e se esfregou. Senti meu ponto sensível demais, pensei em protestar, mas me apertei em seu ombro, associei a vontade de dar com a sugada no pescoço e feito uma cadella no cio, senti minha bocetta responder de imediato. O calor subiu até meu baixo ventre, eu me forcei contra o homem e senti meu meio vazar.
— Armmm! — gemi fechando os olhos, escondendo meu rosto no ombro largo, prensando minhas unhas no vadio que roçava minha boceta, até que ele parou. Respirei fundo, ficamos em silêncio por um curto tempo e eu fiquei extremamente envergonhada…
— Você se molhou… — murmurou olhando pra baixo.
Ele se afastou, o líquido que soltei aqueceu o meio das minhas pernas, mas fez uma pequena mancha úmida no centro da região íntima do ruivo. Quando achei que a minha vergonha não podia ficar maior, ele resolveu abrir a boca.
— Um fogo na bunda do cacete pra não me beijar — eu tentei sair daquela situação, cheguei a virar as costas pra ignorar, mas ele me segurou pelo braço e me fez olhar ele. Minha boca, de praxe, estava inchada, minhas bochechas queimando e se ele insistisse de novo, eu ia ceder. Ainda queimava de um desejo descomunal. —, não foge não. Mina precoce é novidade pra mim.
— Vai se ferrar, Dom! — reclamei, sentindo as bochechas em chamas.
— Ah qual é, hormônios em descontrole? — ele brincou, enquanto eu tentava desviar os olhos, tentava fugir e ele me fazia ficar ouvindo as alfinetadas — Não vem falar que não curtiu, se não eu vou ser amiguinho só da sua xotinha, ela gostou de mim…
— Para de graça… — pedi, mas ele não estava nem aí.
— Deixa eu entrar aí dentro. — pediu com um sorriso cínico.
— Você só pediu um beijo.
— Um beijo na sua vagina… — respondeu sorrindo. Eu consegui lhe desferir um tapa, ele se afastou com cuidado e eu fugi das suas mãos. Imediatamente ele veio atrás, mas consegui fechar a porta do banheiro antes dele entrar.
— Ah, qual é, gracinha… — reclamou do outro lado da porta.
— Privacidade, Dom! — respondi me encostando na madeira, respirando fundo, sem entender o que realmente acabou de acontecer.
— Saco… — reclamou e eu ouvi ele socar alguma coisa
— Vai fazer o café. — ordenei, tentando mudar o assunto.
— Tá… — respondeu a contragosto — Eu queria fazer outra coisa, mas tá…
Corri pra pia, lavei meu rosto, me olhei no espelho e confirmei os beiços inchados. Porque essa merda tinha que avermelhar desse jeito? Olhei pra baixo, tirei o shorts e minha calcinha, e o meu meio estava até babado; toquei com a ponta dos dedos e meu ponto estava extremamente sensível. Só mais um pouco e eu teria virado a vadiazinha nas mãos do ruivo…
Olhei pra ducha, respirei fundo e liguei o chuveiro. Eu cheguei a encostar minha mão perto da boceta de pelinhos aparados, mas quando ia socar dois dedos lá dentro, ouvi uma batida na porta.
— Tá precisando de ducha? — Dom basicamente me pegou no pulo — Abre a porta, gracinha. Meu pintinho é carinhoso…
Coloquei a mão no peito, fiz uma negativa e de repente eu ria, sozinha, pelada e no chuveiro. Qual era o limite desse idiota?
— Já passou o café? — perguntei mais distraída, e sem dedos na xana.
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