Resumo do capítulo Capítulo 6 - Érina do livro Perigoso (Letal - Vol.2) de Dalla Mendes
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 6 - Érina, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Perigoso (Letal - Vol.2). Com a escrita envolvente de Dalla Mendes, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Eu devia me conter, mas me agarrei ao seu pescoço no momento que a língua quente do ruivo pediu passagem. Ouvi ele soltar um murmúrio e deixei cobrir toda a minha boca, sentindo as costas raspar a parede gelada, sem escapatória. Me sentia uma vadia, uma boa vadia, e não estava mais nem aí com o momento. As mãos do homem alto se enfiaram por baixo da minha bunda, encontraram a beirada do short curto de tecido frouxo, os dedos entraram por sob o pano e o filho da mãe apertou minha bunda, roçando os dedos muito perto da região dos buracos — e apesar de saber que era muito corrido —, aquilo me molhou mais do que devia.
Eu sentia a mama dolorida, um êxtase com o pequeno movimento e a xota babar pedindo pra seguir em frente. Eu tentava pensar com a cabeça, não com a vagina, mas estava quase esfregando meu traseiro nas suas mãos pra ver se os dedos deles desciam um pouco mais. Ficou pior quando ele forçou o aperto, um pouco encurvado por causa da minha altura, mas roçando o quadril, marcando o volume duro contra mim. Ele usou as mãos, levantou meus pés do chão e eu fui obrigada a me abrir, onde o maldito se enfiou no meu meio e apertou a virilha dura no meu ponto sensível, impedido pelos panos de fazer a merda acontecer.
— Dom… — um alerta me fez desviar, mas o vadio não ligou.
Raspou a barba pelas voltas do meu pescoço, mordeu e se esfregou. Senti meu ponto sensível demais, pensei em protestar, mas me apertei em seu ombro, associei a vontade de dar com a sugada no pescoço e feito uma cadella no cio, senti minha bocetta responder de imediato. O calor subiu até meu baixo ventre, eu me forcei contra o homem e senti meu meio vazar.
— Armmm! — gemi fechando os olhos, escondendo meu rosto no ombro largo, prensando minhas unhas no vadio que roçava minha boceta, até que ele parou. Respirei fundo, ficamos em silêncio por um curto tempo e eu fiquei extremamente envergonhada…
— Você se molhou… — murmurou olhando pra baixo.
Ele se afastou, o líquido que soltei aqueceu o meio das minhas pernas, mas fez uma pequena mancha úmida no centro da região íntima do ruivo. Quando achei que a minha vergonha não podia ficar maior, ele resolveu abrir a boca.
— Um fogo na bunda do cacete pra não me beijar — eu tentei sair daquela situação, cheguei a virar as costas pra ignorar, mas ele me segurou pelo braço e me fez olhar ele. Minha boca, de praxe, estava inchada, minhas bochechas queimando e se ele insistisse de novo, eu ia ceder. Ainda queimava de um desejo descomunal. —, não foge não. Mina precoce é novidade pra mim.
— Vai se ferrar, Dom! — reclamei, sentindo as bochechas em chamas.
— Ah qual é, hormônios em descontrole? — ele brincou, enquanto eu tentava desviar os olhos, tentava fugir e ele me fazia ficar ouvindo as alfinetadas — Não vem falar que não curtiu, se não eu vou ser amiguinho só da sua xotinha, ela gostou de mim…
— Para de graça… — pedi, mas ele não estava nem aí.
— Deixa eu entrar aí dentro. — pediu com um sorriso cínico.
— Você só pediu um beijo.
— Um beijo na sua vagina… — respondeu sorrindo. Eu consegui lhe desferir um tapa, ele se afastou com cuidado e eu fugi das suas mãos. Imediatamente ele veio atrás, mas consegui fechar a porta do banheiro antes dele entrar.
— Ah, qual é, gracinha… — reclamou do outro lado da porta.
— Privacidade, Dom! — respondi me encostando na madeira, respirando fundo, sem entender o que realmente acabou de acontecer.
— Saco… — reclamou e eu ouvi ele socar alguma coisa
— Vai fazer o café. — ordenei, tentando mudar o assunto.
— Tá… — respondeu a contragosto — Eu queria fazer outra coisa, mas tá…
Corri pra pia, lavei meu rosto, me olhei no espelho e confirmei os beiços inchados. Porque essa merda tinha que avermelhar desse jeito? Olhei pra baixo, tirei o shorts e minha calcinha, e o meu meio estava até babado; toquei com a ponta dos dedos e meu ponto estava extremamente sensível. Só mais um pouco e eu teria virado a vadiazinha nas mãos do ruivo…
Olhei pra ducha, respirei fundo e liguei o chuveiro. Eu cheguei a encostar minha mão perto da boceta de pelinhos aparados, mas quando ia socar dois dedos lá dentro, ouvi uma batida na porta.
— Tá precisando de ducha? — Dom basicamente me pegou no pulo — Abre a porta, gracinha. Meu pintinho é carinhoso…
Coloquei a mão no peito, fiz uma negativa e de repente eu ria, sozinha, pelada e no chuveiro. Qual era o limite desse idiota?
— Já passou o café? — perguntei mais distraída, e sem dedos na xana.
— Dom! — chamei, mas ele abriu a porta e saiu, provavelmente me evitando.
Fiz o que achei que tinha que fazer. Desci as escadas correndo, cheguei na porta e sai as pressas, vendo ele segurar a mão de outro rapaz, olhando pra trás quando o cara me apontou atrás dele. As ruas não estavam tão movimentadas, não éramos o foco, mas eu notei um olhar ou outro. Ignorei e olhei pro ruivo.
— Dom… — chamei, tentando conter os olhos marejados. Ele falou algo com o homem que logo entrou no carro preto, e o ruivo finalmente tomou minha direção — Não vai embora assim. — pedi, assim que se aproximou.
— Sobe, Érina.Tá um um sol do caramba batendo na sua blusa e mostrando seu peitinho. — respondeu enfiando a mão na cintura, olhando ao redor enquanto eu me encolhia e abraçava minha frente, escondendo as marcas, notando que ele falava a verdade — Você pode subir, está tudo bem. Quando eu voltar a gente se ajeita.
— Eu não quero que vá embora chateado comigo.
— Não estou. A verdade vos libertará, você jogou a sua e eu joguei a minha. Agora sobe. — ele respirou fundo e finalmente parou em meus olhos — A Sandra vai vir aqui te acompanhar, é a garota do Mars. É confiável. Vai te ajudar com o bebê, com o seu espanhol…
— Só volta pra casa, Dom. — ele se calou, pensou um pouco, bagunçou a cabeleira ruiva e coçou a barba de um jeito tenso — Pode me beijar, se quiser. Mas lembra de voltar para casa. Por favor. Se me beijar for fazer você voltar pra casa, então me beije, mas volta.
Eu achei que ele estava chateado demais pra pensar em um beijo, mas não me fiz de impedida quando ele me puxou e pregou a boca na minha. Não foi como aquele calor repentino na cozinha, mas confesso que se ele me prensasse de novo, eu ia bancar a precoce novamente. Quando a boca se separou, ele segurava meu rosto, se esforçou para não descer as mãos e alisou minha bochecha com a ponta do polegar.
— Volto, agora sobe. — o carro buzinou, tirou nossa atenção e eu concordei.
Acho que olhei pra trás umas três vezes, enquanto ele segurava a mão na cintura e esperava eu entrar. Logo eu fechei a porta, ouvi ele entrar no carro e parti, enquanto eu subia as escadas e já chorava de novo.
Ele tinha razão, eu estava com medo. Todo santo dia eu tinha medo de não ver ele voltar, de estar aqui sozinha, de ter um filho sem ninguém do lado… Quando cheguei no apartamento eu me permiti chorar abertamente, de novo. Dessa vez prometi pra mim mesma que isso ia parar, que Dom não tinha culpa e que nada disso ia mudar. Estava na hora disso acabar…
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