Perigoso (Letal - Vol.2) romance Capítulo 8

Resumo de Capítulo 7 - Dominic: Perigoso (Letal - Vol.2)

Resumo de Capítulo 7 - Dominic – Capítulo essencial de Perigoso (Letal - Vol.2) por Dalla Mendes

O capítulo Capítulo 7 - Dominic é um dos momentos mais intensos da obra Perigoso (Letal - Vol.2), escrita por Dalla Mendes. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

— E a história de que você só podia comer marmita? — perguntou Mars com a careca brilhante, me olhando com um sorriso de lado.

— Fica na tua… — pedi, enquanto ele ria abertamente da minha desgraça.

Dias depois…

Tinha um corpo nos meus pés, fazia um frio do caralho e o homem tinha um furo na testa e vazava sangue por trás, aumentando a poça do chão. Eu levantei a cabeça pra cima, olhei a vista da cidade num e horizonte perfeito, pensando que enquanto a maioria estava no sossego, mercenários estavam matando. Belo mundo de bosta…

— O Espano não está caindo coisa nenhuma. — constatou Mars, enquanto a equipe chegava pra recolher a morte de um dos alvos.

— Não. — respondi seco — Existe duas possibilidades para aquele cara do RH. A primeira é ser uma visão, e tentar saber quem vai azedar pro Espano na base da tensão. Os vacilos ele pega no papo. A segunda, e não pouco provável, é que ele pode ser uns dos que estão tentando derrubar o cara.

— Eu voto na primeira. — deduziu Mars cansado, andando de encontro a trilha e saindo do topo da montanha, enquanto o restante fazia o limpa — Ele mandou alguém espiar a tua casa, testou o teu lado e não faturou nada pro Espano. Não é pra derrubar ele, foi mais pra ter certeza em como executar o plano. Talvez seja até por causa dele que a gente tá aqui, tomando a linha de frente. — eu concordei, mas ele ainda avisou — Só tenha cuidado.

— Com o cara do RH?

— Você é um mercenário. Mercenários não têm fidelidade, pagou e tá feito. — ele parou de andar, olhou pros lados e teve certeza que estávamos sozinhos — Eu vim direto da base, fugi antes de acabar do mesmo jeito que você. Tem um quadro enorme com o seu parceiro estampado na honra dos patriotas, como se o seu parceiro fosse a droga de um herói nas forças especiais. Então, eu sei que não é em mim que eles estão de olho..

— Saquei… — respondi pensativo.

— Ce está pensando em cair fora, é o momento certo. Espano está deixando todo mundo pensar que a situação está uma merda. Você precisa ficar em um lado, mesmo que seja o lado errado. Aqui não tem lugar pra gente que fica em cima do muro.

Mars jogava a real, enquanto eu olhei para trás e vi uma turma falando abertamente no rádio, estavam reportando o sucesso de uma das fases da missão. Mesmo que eu ainda passasse pro gangster, o cara mantinha olhos atentos no que a gente estava fazendo. Mars não precisava me dar um recado que eu já sabia, mas todo cuidado ia ser pouco…

Voltamos pro alojamos, entramos na onda do banho frio, redes para dormir, churrasco e musica em espanhol. Os caras bailavam ao som de um ukulele, batiam palmas e cantavam como se estivessem num rolê do cotidiano. Eu bebi um pouco, comi bastante e fui pra minha rede depois de jogar conversa fora com o Mars. Quando peguei meu celular, tinha mensagens da gracinha.

Ela mandou uma imagem em preto e branco, embaçada e cheia de rabiscos, tinha emojis de coração e uma mensagem: “a primeira foto do meu feijão”. Eu dei um zoom, tentei entender a droga da imagem e respondi.

“Feijão? O Iron te fodeu com o pinto, ou com a janta? Cadê o moleque?"

A resposta foi imediata e eu sorri, porque ela estava esperando eu ver, contando os minutos pra eu responder. Pelo menos era assim que eu gostava de pensar…

Érina

Idiota.

Não necessariamente é um moleque, pode ser uma menina.

Ainda é cedo pra saber.

Seguida de uma imagem repetida, só que com um contorno vermelho mostrando onde exatamente estava o feijão. E sim, eu vi o bebê e fiquei feliz por ela querer compartilhar isso comigo.

Dominic

Belo feijão.

Quando o sexo aparecer, vai que o feijão é um arroz…

Tem que pensar nos nomes.

Érina

(Emoji de risos)

Arroz? Faz uma piada melhor…

Eu não tenho ideia de nomes.

A Sandra já me deu algumas opções, mas eu não sei. Ah, e a gente está se dando super bem.

A irmã do Mars também é um amor.

Dominic

Que bom que está tudo bem.

O que está fazendo acordada?

Ela demorou um pouco pra responder, mas a resposta veio.

Érina

É difícil dormir tranquila com o apê vazio.

A Sandra veio algumas vezes e se ofereceu pra dormir aqui, mas eu achei que era ocupar ela demais.

Ela já é adaptada e tem uma rotina, não achei justo fazer isso.

Ah, encontrei com a Briana, ela pediu desculpas e disse que só estava fazendo o trabalho dela.

Dominic

Sandra sabe dos compromissos dela, se ela está dizendo que pode, então aproveita.

Caguei pra Briana, o traseiro dela é pequeno.

Érina

Olhou pro traseiro dela?

Dominic

Claro, você estava me jogando pra uma desgraça que não ia caber o meu pintinho dentro.

Érina

(Emojis de risos)

Eu não consigo te levar a sério com você falando “pintinho”.

Olha o seu tamanho!

Dominic

Eu sou um cara super sério.

O que tem o meu tamanho?

Érina

Ué, você é grande.

Se você for desse tamanho com um amendoim no meio das pernas, é de desapontar…

Dominic

(Emoji interessado)

Então você ficou pensando no meu tamanho?

Érina

(Emoji envergonhado)

Eu não falei isso…

Respirei fundo e deixei o celular em cima da barriga, olhei pra cima e tentei me conter deitado na rede. Essa merda acontecia com uma frequência surpreendente. Sorrisos, conversas e o pinto sanfonado de tanto que reagia e era obrigado a ficar na dele, foi quando o celular vibrou novamente e eu o peguei. Eu não respondi e ela mandou um “boa noite”, achando que eu tinha dormido.

Erina

Não responde… Dormiu?

Boa noite.

Me manda mensagem quando a coisa for pra frente.

Dominic

Estou acordado.

A missão foi pra frente, está tudo bem.

Érina

Achei que tinha dormido, não mandou mais nada.

Dominic

Estou acalmando meu amendoim.

Ele ficou feliz em saber que pensa nele.

Érina

(Emoji de risos)

Eu não sei o que é pior, amendoim ou pintinho…

Cê tá batendo punheta?

Dominic

Não dá, estou enviando mensagens de cima pra cabeça de baixo.

Às vezes resolve.

Érina

Porque não dá?

Domic

Campo aberto, dormitório coletivo.

É um saco.

Tem uma turma desesperada que faz, mas ainda não cheguei nesse ponto.

Foca na sua boca de xana.

Érina

Eu vou dormir…

Dominic

Ah, qual é?

Só uma, gracinha.

Érina

(Emoji surpreso)

Você está me pedindo foto pra bater punheta…

Dominic

E daí?

Eu podia estar roubando, matando..

Ah não, pera, eu faço isso…

De quebra eu quero uma foto da sua boca.

Ela não respondeu, esperei e nada. Resolvi abandonar o celular, enfiei ele no bolso e me balancei na rede ouvindo os caras arrebentar macarena pela décima vez. Mars se aproximou, se enfiou na rede dele e sorriu.

— Você e esse celular… — enquanto o cretino pegava o celular dele e começava a digitar

— Eu, né?

— Sandra me falou que elas estão se dando super bem

— Ela me contou. — Mars notou minha cabeça longe, arqueou uma sobrancelha e fez uma negativa.

— Qual é o problema? Quer me falar? — eu engoli em seco, pensei e ele insistiu — Tem haver com seu antigo parceiro?

Não era segredo pra ninguém o final do Iron, mas eu contei. É claro que eu mantive alguns detalhes seguros, eu não era maluco de abrir o jogo assim, numa boa. Contei sobre a pilha que a garota tava, também não entrei em detalhes sobre o que o que rolou em casa, mas cheguei nos finalmente.

— Pera aí, você me disse que ele voltou pra pegar o seu parceiro? — eu confimei, achei que ele ia me dar a porra de um sermão por estar caindo em cima da gata, mas ele focou foi em outra coisa — Nunca fez uma missão de reboque?

— Missão de reboque? — perguntei, não dando muita importância — Aquelas que a sobra fica sozinha pra executar o plano B?

— Já, o que isso tem haver? — tentei entender o raciocínio do cara, e olha que eu não costumo ser lerdo…

— Já parou pra pensar que seu amigo pode estar vivo?

— Já, e não achei brechas. Saíram com o corpo, era o pessoal do…

— Cara, teu amigo virou uma peneira. Ele viu isso. — constatou Mars — Já fiz esse processo. Se a gente tem certeza que já era, buscar o corpo é uma desculpa. É procedimento recolher o corpo só depois que a guerra acaba. Eu não sei o cara da peneira, mas o seu amigo pode estar vivo. — eu engoli em seco, mas neguei — Missão de reboque. Você disse que a garota aceitou ficar com ele e que ele ia limpar os trapos pra depois ficar numa boa. Essa parada não existe. Não com a mina lá. Ele pode ter feito esse plano, porque você seria o reboque. Ia pegar a mina e sumir com ela, e o caminho ia ficar livre pra ele acertar as contas sem que ela fosse atingida.

Eu sentei de uma vez, me lembrei do dia em que ele tinha acabado de comer a mina dele, sentado na sala e bebendo uma cerveja.

“— Eu tenho um plano, mas vocês estão fora”

“— Sem essa, a gente tá junto — Eu e Kane éramos basicamente uma sombra e eu percebi ele planejar algo naquele momento.”

— Ele não ia arriscar o Kane daquele jeito.

— Missão de reboque, geralmente, tem bons resultados. Se ele é bom como dizem que é, até seu amigo está bem.

Eu tentei pensar naquele dia, repensar nos fatos e nos acontecimentos. Procurei uma brecha e cheguei a tocar na cicatriz do furo em meu ombro… Não, é impossível. Além do mais, Sore ou ele já teriam dado sinal de vida. A cadela dele era importante demais pra ele simplesmente sumir.

Fui pego de surpresa quando o celular vibrou no bolso, peguei o aparelho e larguei mão dos pensamentos que eu tinha, voltei pra realidade e me desvinculei do passado. Sorri, alisei a barba ruiva e toquei na notificação indicando que chegou uma imagem. Eu quase não consegui respirar depois…

Ela tinha os olhos azuis mirados na tela, a luz amarela deixava o tom da pele um pouco mais pálido, mordiscava os lábios e tinha os cabelos soltos. Ela o cortou, deixando-o na altura do pescoço, mostrou os ombros nus e a foto pegava os peitinhos redondos. Érina mostrava a ponta dos bicos duros e as pelotas redondinhas. Imediatamente respirei pesado, coloquei a mão no saco e apertei com força, tentando relaxar a vontade insana de gozar litros para homenagear aquilo tudo… Fiquei tão focado em apertar o saco, mirando a ponta dos bicos e a boca mordida, que não respondi. Ela deve ter entendido errado e apagou a mesagem, me fazendo piscar e voltar a porra da realidade, de pau extremamente dolorido

Érina

Acho que você dormiu…

Boa noite.

Pensei em responder, mas eu ia dizer o quê? “Pelo amor de Deus, me dá?” Me levantei, olhei pro banheiro nos fundos e sai da rede. Melhor do que manter aquela conversa, pensei em outra coisa pra fazer.

— Vai aonde? — perguntou Mars, me notando meio tenso.

— Tirar a água do joelho…

Que mentira frouxa, eu estava era caçando privacidade. Precisava urgentemente liberar a peça e aliviar a tensão. Quando dei por mim eu estava no box, segurando a porra da respiração, espremendo meus olhos e focando naquela imagem, pensando na droga do beijo, vendo seu rosto e aquelas pelotinhas redondas… Foi rapidinho pra sair fazendo meleca, suar feito um adolescente ansioso e bater a cabeça na parede enquato meu pau ainda cuspia toda a tensão pra fora.

— Merda… — murmurei respirando fundo, com o traseiro de fora e olhando pra minha mão segurando a base, mirando pra não me sujar.

Eu estava perdido, respirando essa mulher cada dia mais…

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Perigoso (Letal - Vol.2)