Por Você romance Capítulo 103

Resumo de 97: Por Você

Resumo de 97 – Por Você por Autora Nalva Martins

Em 97, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Por Você, escrito por Autora Nalva Martins, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Por Você.

— Estava pensando em sua mãe, certo? — Balanço a cabeça em afirmação. — Ana, você sabe que de onde ela estiver, ela estará muito feliz por você, não é? — Eu respiro fundo e assinto mais uma vez.

— Eu sei. Eu só... eu queria tanto que ela estivesse aqui comigo! — digo com a voz embargada. Ele vem para mais perto de mim e me abraça.

— E ela está, minha querida. Acredite, que ela está! — sussurra e depois beija o topo da minha cabeça. Sorrio.

— Obrigada! — Ele arqueia as sobrancelhas para mim.

— Vamos? Meu filho está quase tendo um ataque cardíaco naquele altar. — Ri do seu comentário. — Acredita que ele já me ligou umas dez vezes? — Logo o clima triste se foi, e eu abri um sorriso mais largo.

— Sério? Isso é bem a cara do meu meninão — sibilei segurando o meu buquê em minhas mãos e o meu sogro me ofereceu o seu braço. — Vamos — concordei entrelaçando o meu braço ao seu.

— A propósito, você está linda, Ana! — disse assim que entramos no corredor. — Meu filho é um homem de muita sorte e eu estou muito feliz por ele ter encontrado uma moça como você. Eu não tive a chance e gostaria de lhe agradecer por ter salvado o meu filho! — Sinto-me meio sem graça com as suas palavras. Respirei fundo e olhei a enorme sala de visitas, assim que alcançamos o topo da escadaria.

— Na verdade, nós salvamos um ao outro, senhor Alfredo — confessei. E é a mais pura verdade. — Depois da morte da minha mãe, conhecê-lo foi a melhor coisa que me aconteceu. Mesmo que inicialmente fôssemos apenas bons amigos, mas era ele quem preenchia os meus dias com sua companhia, com as nossas conversas e com o seu sorriso. — O meu futuro sogro assentiu, concordando com as minhas palavras e não disse mais nada.

Entramos no carro e esse logo entrou em movimento. O dia estava lindo e claro, E quando parou em frente à igreja, senti o meu coração bater calidamente. Eu estava nervosa, mas também tinha uma ansiedade de vê-lo. Havia um misto de emoções acontecendo dentro de mim, uma vontade louca de rir e de chorar. Ao mesmo tempo. E vê-lo, estar perto dele, era o que podia me acalmar agora. Quando a porta do carro se abriu e o meu sogro me ajudou a sair, parecia que meu peito ia explodir a qualquer momento. Olhei para as portas largas e respirei fundo algumas vezes. Falta pouco, falta muito pouco. Pensei emocionada. Dona Joana se aproximou para ajeitar a cauda do meu vestido e o véu, que ficou amarrotado e quando já me sentia pronta, caminhamos para os degraus na frente da igreja. As portas finalmente se abriram e eu vi a pequena Amanda com o seu vestido longo e armado, cor de salmão. Ela está segurando uma pequena cesta, decorada com detalhes da cor do seu vestido. O som da música instrumental chama a atenção dos nossos convidados para a entrada da igreja e logo todos ficam de pé. E assim que a pequenina começa a entrar na nave, lançando ao tapete vermelhos as suas pétalas nós começamos a andar. Uma voz lírica começa a cantar Ave-Maria e fica difícil controlar as minhas emoções, mas eu seguro o choro e abro um sorriso nervoso e olhando direto para o altar, encontro o homem da minha vida, o pai dos meus filhos. Deus, ele está tão lindo e tão elegante! E... está tão emocionado quanto eu.

Olhei atentamente seu rosto emocionado, seu olhar admirado e me deixei explorar o seu corpo, em um conjunto de terno negro, de três peças preto e uma delicada rosa branca, descansava em sua lapela. Suspirei quando ergui os meus olhos e vi uma lágrima escorrer pelo rosto quadrado, mas havia um sorriso brincando em seus lábios. Os minutos que caminhei pelo tapete, pareciam uma eternidade. Mas assim que eu cheguei e pude finalmente sentir o seu toque, parecia que a tempestade cessara dentro de mim. Senhor Alfredo entregou-me ao seu filho, com um beijo casto em minha testa e antes de se afastar, ele sussurrou algumas palavras.

— Estou te entregando um grande e valoroso tesouro, meu filho. Cuide bem dela.

— Ao poder que a mim foi concedido, eu vos declaro marido e mulher; em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Pode beijar a noiva. — A ordem divina é dada e o meu marido não perdeu tempo. Ele segurou cada lado do meu rosto com a delicadeza de uma pétala de rosas e deliberadamente, passou a sua língua em meu lábio inferior, para em seguida beijar-me como se o mundo fosse acabar a qualquer instante. Incomodado, o padre soltou um pigarro, chamando a nossa atenção e Luís foi obrigado a parar o nosso beijo. Eu respirei fundo, me sentindo aquecida por dentro e nossos convidados riram baixinho e em seguida saímos do altar sob uma chuva de pétalas de rosas. Sem sombra de dúvidas, esse é o dia mais feliz da minha vida! O dia mais do que perfeito para mim! Senti a presença da minha mãe perto de mim e soube que ela estava feliz por mim e por esse motivo senti-me flutuar diante das coisas que o destino preparou para mim.

***

Luís Renato

— Bom dia!!! — O dia mal tinha amanhecido, quando um esquadrão de mulheres invadiu o nosso quarto, em um coro de saudações ecoou pelo cômodo e elas praticamente arrastaram a minha mulher para fora da cama.

— Nossa, meninas, o que estão fazendo? — Ana resmungou com a voz ainda sonolenta. Pensei em sair da cama e protestar, mas percebi que estava completamente nu debaixo dos lençóis e o puxei rapidamente para me cobrir.

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